terça-feira, 14 de dezembro de 2010

VIAJANTE DAS ESTRELAS

Para todas as pessoas que sentem que a vida é mais que só trabalhar, comer dormir. Sinta a música e leia você vai se identificar com a msn, pois você faz parte do todo e o todo faz parte de você.
Rosi

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Primeiro carro voador é aprovado nos EUA para produção comercial

Ao que tudo indica, o sonho está virando realidade. O primeiro carro voador da empresa norte-americana Terrafugia acaba de ser aprovado pela Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos para a produção comercial, um ano depois de seu teste de voo ter sido realizado com sucesso em Plattsburgh, em Nova Iorque.


Carro Voador TerraFugia reabastecendo
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Como num filme futurista, o consumidor comum poderá escolher em 30 segundos, se prefere seguir por terra ou pelo ar. O Transition lembra um fusca numa versão moderna e com asas. Ele tem capacidade para duas pessoas e consegue alcançar uma velocidade máxima de 130 km/h nas ruas e até 185 km/h no céu. Segundo os fabricantes, a máquina funciona com gasolina é ideal para viagens de até 800 quilômetros.
O motorista vai precisar além da carteira de habilitação, de um brevê de piloto de avião. O veículo recebeu aprovação para ser produzido como uma aeronave esportiva leve, mas acabou com 50 quilos a mais do que o permitido. Levando em conta os equipamentos de segurança exigidos, a FAA autorizou a diferença de peso.


Carro Voador TerraFugia em voo
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A empresa dona do carro voador anunciou o custo inicial de 200 mil dólares, ou cerca de 360 mil reais. 70 pessoas já estão interessadas e deverão realizar um curso de 20 horas para adquirir a licença e pilotá-lo. A chegada do Transition nas ruas está prevista para o ano que vem.
Mas, não será em qualquer lugar que o veículo poderá levantar voo inicialmente. A Terrafugia terá que definir melhor essa questão. Os responsáveis pelo projeto comemoram e ressaltam que o Transition terá potencial para “mudar o mundo da mobilidade pessoal".

Fotos: No topo, o carro voador Transition idealizado por engenheiros da empresa norte-americana Terrafugia sendo abastecido em um posto de gasolina. Na sequência, o Transition em vôo após decolar do aeroporto de Plattsburgh, em Nova Iorque. Acima, vídeo mostra o carro nas ruas e seu teste final realizado no primeiro semestre de 2009. Crédito: Terrafugia.
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Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/invencoes_descobertas.php?posic=dat_20100701-101646.inc

Físicos querem aumentar colisões de partículas dentro do LHC

Um dia depois de uma das mais importantes experiências da história da ciência, a colisão de prótons utilizando o maior acelerador de partículas do mundo simulando o momento do Big Bang, os cientistas querem mais. Nesta quarta-feira (31), físicos da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, em francês), aumentaram a meta de colisões de prótons e querem saltar de 50 para 300 choques por segundo.
LHC - Grande colisor de Hádrons
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Na experiência inédita da terça-feira, 30/03, os cientistas conseguiram promover choques de 7 trilhões de elétron-volts (7 TeV), e se aproximaram muito do que pode ter ocorrido na grande explosão que deu origem ao Universo há 13,7 bilhões de anos. Os testes ocorreram no Cern, na fronteira da Suíça com a França e foi acompanhado com enorme entusiasmo.
Dentro de um túnel de 27 km a 100 metros abaixo da superfície, os prótons foram acelerados na velocidade da luz e deram 11 mil voltas por segundo. Agora, os resultados poderão ser analisados por milhares de cientistas.
Novas provas vão continuar até o final de 2011 que vem quando serão suspensas por um ano para que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) seja então preparado para outras colisões ainda mais ousadas.
"Estamos nos aproximando de fronteiras científicas cada vez mais novas", declarou um porta-voz do Cern, James Gillies.
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O LHC começou a simular a origem do Universo em setembro de 2008, mas por causa de um problema de superaquecimento parou de funcionar em dez dias. O Grande Colisor de Hádrons ficou parado por 14 meses e voltou a operar em 21 de novembro de 2009. A grande experiência da colisão de prótons na velocidade da luz dentro da gigantesca máquina era ansiosamente aguardada para este ano.
Fim do mundo
Apesar da frustração dos alarmistas de plantão, que acreditavam que a colisão entre os prótons criaria um pequeno buraco negro com consequências catastróficas para a humanidade, alguns ainda mantêm a esperança de que o pior ainda esteja por vir.
Um deles é o físico americano Walter Wagner, um dos maiores oponentes ao experimento. De acordo com Wagner, os pequenos buracos negros não se formariam com velocidades abaixo de 8 Tev (Tera Eletron-volts), mas apenas quando o acelerador atingir à velocidade máxima de 14 TeV para o qual foi projetado.
De acordo com o cronograma, o LHC deve funcionar por dois anos sem interrupção a 7 TeV. Em seguida será desligado por alguns meses e só depois disso é que retornará à operação, até que o objetivo de colisões a 14 TeV seja alcançado.
Em 2008, Wagner entrou na justiça do Havaí para suspender as operações do acelerador de partículas. O motivo alegado era falhas na documentação que atestaria a segurança do equipamento. O pedido foi negado pela justiça havaiana, já que a participação americana no LHC não é suficiente para que a justiça do país possa interferir no andamento do projeto.

Foto: No topo, imagem de parte do maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC). Em 30 de março de 2010, uma experiência inédita conseguiu simular através do choque de partículas o momento do Big Bang, a grande explosão que deu origem ao Universo. Agora, os cientistas querem aumentar a meta de colisões de prótons de 50 para 300 choques por segundo. Crédito: Cern. Acima, vídeo-reportagem mostra detalhes do experimento. Crédito: Rede Globo/Youtube
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Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/invencoes_descobertas.php?posic=dat_20100401-081008.inc



Cientistas confirmam possibilidade de vida exótica na Terra

Carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre são os seis blocos básicos de todas as formas de vida conhecida na Terra e todo o conhecimento no campo da biologia está baseado nessa composição. No entanto, uma equipe de cientistas norte-americanos confirmou ontem que uma bactéria bastante exótica trocou o fósforo pelo arsênio em sua cadeia de DNA, abrindo espaço para a possibilidade de outras formas de vida não conhecidas.

bactéria GFAJ-1
A descoberta foi divulgada nesta quinta-feira pela agência espacial americana, Nasa, após a conclusão de um estudo custeado com fundos da própria agência a um grupo de pesquisadores ligados à Universidade da Califórnia, USGS, Laboratório Nacional Lawrence Livermore e Universidade de Stanford.
O estudo foi conduzido inicialmente no severo ambiente do lago Mono, na Califórnia, onde os cientistas descobriram os primeiros seres vivos capazes de se reproduzir usando o tóxico arsênio no lugar do fósforo, considerado até o momento um elemento essencial de todas as células vivas. O fósforo faz parte da cadeia de DNA e RNA, as estruturas genéticas que carregam todas as informações dos seres vivos.
O arsênico é quimicamente similar ao fósforo, mas ao contrário desse é altamente venenoso para as formas de vida na Terra.
"Sabemos que alguns micróbios podem respirar arsênio, mas o que encontramos é uma bactéria que faz algo surpreendente, ao construir partes de si mesma com arsênio", disse a astrobióloga Wolfe Felisa-Simon, do Instituto Nacional de Pesquisas Geológicas, USGS, ligado à universidade da Califórnia. "Se alguma coisa aqui na Terra pode fazer algo tão inesperado, o que não podemos esperar em ambientes que ainda nem conhecemos?", completou a pesquisadora.

Pesquisadora Felisa Wolfe-Simon.jpg
De fato, a descoberta de formas de vida que sejam baseadas nos tradicionais elementos abre um vasto campo de pesquisas, não só na Terra, mas também no espaço. Até agora, as pesquisas por formas de vida em outros planetas estava alicerçada nos seis elementos básicos, mas a descoberta de que o arsênio também pode fazer parte da cadeia de DNA obriga os cientistas a reorganizarem os métodos de busca, ampliando sobremaneira o leque de possibilidades.
Batizado de GFAJ-1, o microorganismo é membro de um grupo comum de bactéria, a Gamaproteobacteria. No laboratório, os investigadores cultivaram os micróbios do lago em uma dieta pobre em fósforo, substituída por porções de arsênio. Durante a remoção do fósforo, os micróbios continuaram a crescer e as análises posteriores mostraram que o arsênio estava sendo utilizado pelas bactérias para produzir os blocos de construção de novas células de GFAJ-1.
A equipe optou por explorar o lago Mono devido à sua composição química incomum, especialmente a sua alta salinidade e alcalinidade e níveis elevados de arsênio, resultado da ausência de fontes de água doce há mais 50 anos.
Para Steven Benner, bioquímico especialista em evolução molecular junto à Universidade de Harvard, apesar de revolucionária, a descoberta é única e precisará ser confrontada com todas as pesquisas anteriores, que ligam a possibilidade de vida unicamente aos seis elementos básicos. "Essa é uma exceção surpreendente", disse Benner.
Assinado pela pesquisadora Felisa Wolfe-Simon e publicado esta semana pela revista científica Science, o estudo permitirá o avanço nas pesquisas em várias áreas, incluindo a evolução da vida na Terra, química orgânica, ciclos bioquímicos e controle de doenças, além de abrir novas perspectivas nas áreas de microbiologia e astrobiologia.

Fotos: No topo, imagem feita por microscópio eletrônico mostra dois exemplares da bactéria mesma GFAJ-1. À esquerda, utilizando o elemento arsênio na construção da cadeia do DNA e à direita, usado fósforo. Acima, a pesquisadora Wolfe Felisa-Simon, autora da descoberta, durante trabalhos na região do lago Mono, na Califórnia. Créditos: Nasa/Apolo11.com.
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Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/invencoes_descobertas.php?posic=dat_20101203-074704.inc