quarta-feira, 31 de agosto de 2011



HISTÓRIA SECRETA DA ATLÂNTIDA

 
civilizações perdidas
ATLÂNTIDA DE PLATÃO

cap II de Atlantis, The Andiluvian World
de Ignatius Donnelly

tradução:  Ligia Cabus (Mahajah!ck)
tradução: Ligia Cabus
  
  
Há 700.000 anos atrás, houve o afundamento da Grande Atlântida - onde todo o continente submergiu. A Segunda Catástrofe ocorreu mais ou menos há 200.000 anos onde restaram as ilhas de Ruta e Daitia. As Américas estavam separadas e o Egito submerso. VEJA: A CRONOLOGIA DOS BRAMANES

No ano 72.025 A.C. Daitia desapareceu e Ruta se reduziu à ilha que se tornou conhecida como POSEIDONIS, situada entre os atuais Estados Unidos e Europa. O último e poderoso império Atlante foi descrito por Platão; afundou em 9.564 a.C. e suas ruínas repousam no fundo mar, incrivelmente preservadas.

In
LEMBRANÇAS DA ATLÂNTIDA



   
Atlântida: este continente perdido, esta lembrança arcaica de tantos povos, continua sendo um mistério. Mistério que se confunde com o enigma da origem da raça humana. Sempre que se fala em Atlântida, a primeira evidência histórica e documental que se apresenta é o escrito de Platão Timeo e Crítias. Desde que o filósofo grego comentou o fim do fabuloso império, muitos têm especulado sobre o assunto: onde se localizava, como se constituía sua sociedade, o quanto era desenvolvida sua ciência.

O escritor inglês John Michell diz que "a Atlântida está ao nosso redor". Ele se refere à presença de numerosos restos arqueológicos e ruínas megalíticas, ciclópicas que se erguem em tantos lugares da Terra, erigidos sob orientação astronômica muito precisas. Supostamente anteriores à chamada Idade da Pedra (Paleolítico e Neolítico) esses monumentos sugerem que uma civilização de grandes astrônomos e engenheiros exi
stiu antes da Pré-história tal como a descreve a ciência ortodoxa.
 

Esquisitices sexuais (inovações) e técnicas eróticas surgiram em sociedades em que o sexo é tratado com grande importância (Índia e China). A técnica as vezes tem qualidade de culto religioso. Uma antiga prática sexual chinesa se apresenta curiosa hoje em dia: de acordo com ela, o homem pode levar a mulher ao orgasmo sem ejaculação no processo. O objetivo é absorver a energia da mulher, o Yin - preservando-a, apropriando-se dela, enquanto guarda intacto o Yang ou seja, sua própria energia sexual. Quanto mais Yin ele absorve e preserva a sua parte Yang e mais forte o homem fica.
 

O Kama Sutra é o mais antigo manual de técnicas amorosas e foi escrito pelo sábio Vatsyayana há dois mil anos.

Ashram Rajnish, um moderno defensor da doutrina neo-Tantrica, concebeu uma filosofia ou caminho de evolução espiritual fundamentado no relacionamento sexual entre homem e mulher. Rajnish é confiante que "Toda a vida é ligada ao sexo; toda vida chega através do sexo." Seus discípulos acreditam podem elevar o simples sexo físico.
Eles usam o "supersexo" como um instrumento de perseverança do espírito. O conceito é formado um pouco pelo Ocidente e muitos mestres espirituais acham parecidos. Rajnish tem uma visão nada conformista do casamento moderno, que ele acha que é uma variação de prostituição legalizada. Amor vai e vêm porém as pessoas dividindo a pouca afeição no mundo. "Vivendo juntas por causa de segurança. Vivendo juntas pelo suporte financeiro. Vivendo juntas por qualquer razão; salvando o amor, o casamento é uma prostituição legalizada." - segundo Rajnish numa entrevista.

Manuscritos Tibetanos

Segundo a Doutrina Secreta - que fundamenta a ciência teosófica (tradição tibetana-indiana) - a Atlântida se estendia da atual Groenlândia até a metade da América do Sul e, durante sua existência, suas terras foram habitadas por mais de uma raça humana, como os Lemurianos, que mediam mais de 3,5 metros de altura e deram origem aos Atlantes propriamente ditos.

Os Atlantes, tal como os Lemurianos, foram aniquilados por uma catástrofe natural cujos reflexos, gradualmente, extinguiram territórios para fazer surgir novas terras. Foram tempos conturbados por terremotos, tempestades, tsunamis, furacões. Apanhados pela tragédia geofísica, os atlantes foram dispersados, em sua fuga, por diferentes regiões da Terra. América e Egito teriam sido colonizados por refugiados atlantes.

John A. West demonstrou que a erosão sofrida pela Esfinge de Gizé não se devia ao vento do deserto, mas sim à chuva. Essa descoberta faz recuar a datação da Esfinge para ao menos 9 mil e 500 anos de antigüidade, ao invés de 4 mil, como se acreditava. Uma obra de tal magnitude foi construída com conhecimentos arquitetônicos, astronômicos e matemáticos de uma cultura muito anterior à Egípcia. Algo semelhante poderia se dizer da arquitetura de Tihuanaco, construída, supostamente, pelos Toltecas, na América do Sul.

O ariosofista (estudioso de filosofia ariana) Jörg Lanz Von Liebenfels (1874-1854), que exerceu significativa influência sobre a idologia primitiva do Nacional Socialismo alemão, comparou a antropogênesis da teósofa H.P. Blavatsky com as descobertas da paleontologia contemporânea e concluiu que havia encontrado a "fonte de todo o mal" no mundo.

Lienbenfels entendeu que "queda do homem no pecado" se referia à conduta dos primeiros Lemurianos ANDRÓGINOS que, durante o processo biológico de separação dos sexos em machos e fêmeas, engendraram seres monstruosos com outras espécies animais, que não possuíam inteligência. Esses descendentes monstruosos eram demônios e no alvorecer da quarta Raça, a Atlante, havia duas subespécies humanas: PURAS e BESTIAIS - os primeiros antropóides e os "monos" (símios) antropomorfos. O erro (pecado) fatal dos "Homens-Deuses" foi a miscigenação com os símios.

A paranormal Ingrid Bennet, da Nova Zelândia, fala da vida sexual dos Atlantes: as relações sexuais eram muito importantes. Acreditava-se que era uma prática fundamental para a boa saúde. Alguns tinham relações com animais e com híbridos, meio humanos, meio animais, como os centauros.

A perversão dos costumes na fase da decadência dos Atlantes não se limitou à prática do bestialismo, mas também da magia. Há cerca de 10 mil anos, os dirigentes de Atlântida perderam o interesse no progresso científico e o respeito pelo antigo conhecimento. Passaram a dedicar às práticas da "magia negra" e perverteram completamente as ciências e a religião.

Muitos autores se referem aos da "magia negra" como causa do infortúnio que se abateu sobre os atlantes. Outros, entretanto, atribuem a extinção daquele povo ao descontrole sobre os poderes de uma avançada tecnologia que podia manipular "energias cosmotelúricas". O abuso de tais energias provocou um grave desequilíbrio ecológico.



Toltecas

Scott Elliot escreve que a terceira raça Atlante (cada Raça se subdivide em sete rubraças), eram os Toltecas - e eram gigantes. Sua altura média era 2,5 m. Viviam na fabulosa Cidade das Portas Douradas, um grande centro urbano, com palácios e portos, estruturado em "ilhas" cicundadas por canais artificiais, como o sacerdote egípcio descreveu para o grego Sólon (e Sólon contou a Platão).

Na Cidade das Portas Douradas, o oricalcum era o metal mais precioso. Havia templos dedicados a várias deidades, jardins, piscinas ao ar livre, ginásios, instalações militares, como quartéis e um gigantesco hipódromo.

Não havia muitas grandes cidades na civilização Atlante porque os sábios perceberam que haveria um impacto ambiental. Murry Hope, em Pratical Atlantean Magic (1991), descreve as comunidades como pequenas, constituídas de casas circulares. O paranormal Dale Walker, viu grandes torres que eram faróis apontados para o mar. Nos grandes templos, combinações de luz, cor, sons, magnetismo e energias de pensamento se canalizavam através de cristais.

Walker também fala da medicina dos atlanteanos: os sacerdotes podiam se conectar às mentes dos pacientes e comandar completamente o organismo, acessando o órgão enfermo e promovendo a cura operando diretamente sobre as energias constitutivas das moléculas e células, sem dor, sem sangue, sem trauma.


Cristais

Outro vidente muito conhecido, Edgar Cayce, fala do avanço técnico da civilização Atlante, baseado na utilização dos cristais para potencializar a energia da luz. Os cristais eram utilizados para converter energia solar em eletricidade; para controlar a incrível reação entre matéria e antimatéria. Os cristais possibilitaram vôos espaciais. Entretanto, o avanço energético não impediu a inversão dos pólos magnéticos da Terra, as mudanças climáticas, os terremotos, as erupções vulcânicas.

Possuíam "telas mágicas" nas quais podiam ver tudo o que acontecia em qualquer ponto da Terra; esferas de luz que acendiam e apagavam com simples movimento das mãos; carros sem cavalos que lançavam raios de fogo branco e lilás; uma imensa frota de navios e "pássaros de prata" que viajavam pelo céu. Também há indícios de haviam naves espaciais que podiam viajar para a Lua e para outros planetas. A ciência atlante criava seres humanos e usava "máquinas mentais subatômicas". Os cristais também eram usados na medicina: um pequeno cristal colocado na palma da mão do paciente mudava de cor oferecendo o diagnóstico da doença.



 

 
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A MISTERIOSA HERANÇA DOS ATLANTES

 

 
Durante muitos anos, as maravilhas arquitetônicas do Egito foram interpretadas como mero capricho estético dos antigos: a grandiosidade das pirâmides foi atribuída à "megalomania" dos faraós, a uma necessidade exagerada de afirmar seu poder para além da morte. Entretanto, estudiosos de mente mais ampla entendem as "excentricidades" dos antigos monarcas como expressão de realidades mais objetivas.
A Grande Pirâmide, chamada pirâmide de Quéops, é muito mais antiga do supuseram os primeiros arqueólogos. Estudos minuciosos mostraram que ao invés de 3.500 anos de idade, a construção daquela pirâmide data de pelo menos 10 mil anos ou mais.
Outro dado "folclórico" diz respeito à finalidade da grande pirâmide bem como de todo o complexo de Gizé (que inclui mais duas pirâmides e a Esfinge). Considerada como uma gigantesca sepultura, a Grande Pirâmide, na verdade, não apresenta indícios de ter servido a essa finalidade, com suas paredes nuas, sem inscrições e suas câmaras reais vazias, sem sarcófagos ou indícios de serventia funerária.
Além disso, as imagens gravadas em tantas paredes de templos egípcios ― e de outras civilizações do norte da África e Oriente Médio, também não são entendidas como caprichos da imaginação dos artistas do passado. O céu diferente, com os astros dispostos de forma diversa do mapa celeste atual, revelam-se agora, com o estudo da astronomia antiga (ou arqueológica), como um firmamento verdadeiro, o céu tal como ele parecia há muitos milênios atrás, muito antes do supunham os historiadores. [Observe-se o crânio cônicos das figuras sentadas no colo do faraó]
O céu representado no templo de Dendera, por exemplo, (o zoodíaco de Dendera) reflete a posição dos corpos celestes há mais de 20 mil anos e, no entanto, a "história oficial" somente reconhece uma antiguidade de 5 mil anos para a invenção da escrita e o início da instituição dos grandes estados teocráticos da antiguidade. Mahajah!ck, 2007


Enigmas de Gizé

Estudo realizados nos anos de 1990 revelaram que a Grande Esfinge do Egito, situada ao lado das três pirâmides da meseta de Gizé, mostra sinais de erosão
causada por chuva, assim como os outros edifícios do complexo. Isso significa que os monumentos de Gizé ficaram expostos a um clima que há muito não existe no Egito. Estudos geoclimáticos indicam que somente no passado, há 7 mil ou 9 mil anos atrás, aquele território teve um clima mais úmido e vegetação abundante - "clima luxuriante de selva verde".

Ainda assim, há de se contar o tempo necessário para se fazerem notáveis os efeitos desta erosão, tão sutil. Algo em torno de milhares de anos. Esse resultado contesta definitivamente os prognósticos clássicos de idade das pirâmides e da esfinge, que davam ao conjunto, cerca de 3 mil a 4 mil anos, apenas.

Outra evidência da antiguidade das construções em Gizé foi apurada primeiramente por Robert Bauval que ficou intrigado com a aparente falta de simetria da disposição das pirâmides e esfinge. Bauval descobriu, então, a relação entre as pirâmides e a constelação de Orion, estabelecendo a famosa teoria do alinhamento das pirâmides de Gizé com as estrelas daquela constelação. Além de estarem alinhadas as pirâmides têm outras relações com aquelas estrelas, como os tamanhos proporcionalmente correspondentes.

O pesquisador compreendeu que os arquitetos de Gizé criaram uma duplicação perfeita do céu estrelado, uma idéia que se encaixou perfeitamente com o conceito hermético (conhecido no antigo Egito) de conexão entre o mundo físico e o mundo espiritual. Toda a geografia do lugar, incluindo o traçado do Nilo, são "fatorizados" harmoniosamente no plano. Outras pirâmides nas cercanias são relacionadas a outras estrelas, estrelas imortalizadas em pedra, na Terra.
O aspecto mais importante do argumento de Bauval é que o complexo de Gizé foi, obviamente, construído como um código à prova de tempo, utilizando o movimento natural e lento da Terra, conhecido com precisão. O "código de Gizé" exige, portanto, um saber muito específico sobre ciclos de tempo demasiado longos. Usando um programa conhecido como Skyglobe, Bauval comprovou que a época mais recente em que a Via Láctea estava alinhada com o rio Nilo foi há aproximadamente 12.500 anos; e assim o complexo de Gizé vai se mostrando ainda mais velho do era imaginado.

Nefertite, rainha do Egito ou Faraó! A figura de Nefertite é envolta em mistério. Não se sabe nada sobre seus antepassados. Casada com o faraó Akenatón não foi uma rainha-sombra de seu marido. Não há dúvida de que participou ativamente da política. Associada ao poder, foi representada usando a coroa farônica e em outras atitudes viris, como conduzindo seu carro de batalha, golpeando seus inimigos com uma clava, imagens típicas de faraós reinantes. A cabeça de Nefertite é um caso à parte. Tal como uns outros tantos personagens egípcios, seu crânio é estranhamente alongado. Ufólogos especulam: seria uma espécie humana diferente dos sapiens?

Técnicas Avançadas de Perfuração
Outro descobrimento recente para a admissão de uma civilização mais que antiga ― arcaica e não obstante, muito avançada, vem dos estudos de Christopher Dunn, cuja especialização principal é "perfuração". Dunn demonstrou que certos artefatos, incluindo o Cofre de Granito, na "Câmara do Rei" da Grande Pirâmide, mostram sinais de técnicas elaboradas de perfuração que superam qualquer resultado obtido com máquinas e/ou ferramentas contemporâneas.
O Cofre de Granito foi escavado com alguma espécie de broca em forma de tubo que poderia ter feito o serviço de uma só vez. O mais incrível são os padrões em espiral que ficaram no granito, demonstrando que a broca era capaz de perfurar de uma vez 1/10 (um décimo) de polegada por segundo. Todavia, o granito é uma pedra tão dura que os mais modernos sistemas de perfuração usam pontas de diamante para perfurar 1/100 (um centésimo) de polegada por segundo.
Outras peças intrigantes são os cântaros e estátuas de diorita, mineral de cor escura, considerada uma das pedras mais duras do planeta. Estes jarros têm o gargalo muito fino e foram produzidos, cada um, em um só bloco de pedra. As aberturas de alguns cântaros não têm diâmetro suficiente sequer para o dedo de uma criança e, no entanto, seus interiores são perfeitamente ocos. Dunn especula que uma perfuradora para tal serviço talvez funcionasse com ultra-som, mas isso, é apenas uma hipótese.

Aviação
Outros sinais da existência de uma civilização científica no passado são encontrados em ruínas Incas-Maias. Nas tumbas incas foram encontrados pequenos pingentes de ouro com milhares de anos de idade. Estes pingentes reproduzem estruturas de veículos voadores. Para demonstrar que estes minúsculos enfeites representavam equipamentos reais, os cientistas Dr. Algund Eeboom e Peter Belting desenharam diagramas esquemáticos perfeitamente correspondentes aos objetos. Ao expandirem as imagens o suficiente para construir modelos funcionais descobriram que, simplesmente, colocando uma hélice na frente e estabilizadores atrás os aviões não só voavam como eram capazes de executar manobras aeronáuticas completas por meio de um controle remoto.
Hoagland também assinala que são muito comuns os planadores em forma de pássaro encontrados em tumbas egípcias. Estes planadores também possuem notáveis similitudes com aviões reais e são capazes de realizar longos vôos. Ao que parece os antigos egípcios também estavam a par das técnicas de aeronáutica. Esses modelos, encontrados ainda em outras culturas que jamais tiveram contato entre si, sugerem que em algum tempo existiu uma sociedade tecnológica dotada de uma aviação funcional de grande potência.
Ainda que se possa objetar que não há nenhum sinal, nenhum fragmento remanescente de modelos de aeronaves em tamanho real, isso pode ser facilmente explicado pelo período de tempo passado, mais de 10 milênios, tempo suficiente para corroer qualquer objeto exposto às intempéries. E se uma civilização é subitamente apanhada por um cataclismo de extensão planetária e, ainda, se a maior parte dessa civilização submergiu nas profundezas dos oceanos, mais compreensível se torna a ausência de evidências, exceto estes pequenos objetos que se conservaram no abrigo das sepulturas e ruínas soterradas.
Os pequenos modelos poderiam ser considerados objetos sagrados, recordação de uma cultura que foi varrida da face da Terra. Os modelos que se conservaram possivelmente são copiados, reproduções produzidas durante milhares de anos pelos sobreviventes da cultura desaparecida, os "sobreviventes" e suas gerações subseqüentes, como os Incas, os Egípcios, os Sumérios, os Cretences do mar Egeu etc.. As miniaturas de aeroplanos foram símbolos do "tempo do deuses", quando a humanidade tinha conquistado o céu e podia voar com a simplicidade de uma tecnologia tão avançada que parecia ser sobre-humana, mágica, coisa de seres divinos, um "mito".

Vimanas: parecidos demais com espaçonaves, seja nas descrições védicas, seja em representações pictográficas. Também nas escrituras hindus, relatos de guerras com utilização de armas e destruição semelhante ao que poderia ser causado por uma explosão atômica.
DIR.: O vidro verde é solo vitrificado do deserto de Gobi; um fenômeno característico de lugares que sofreram explosão atômica. "De acordo com os geólogos, este fenômeno é causado quando a areia é submetida a temperaturas excepcionalmente altas."  Essas formações são estranhamente encontradas nos vale do Eufrates, nos desertos de Gobi e no Saara, no Iraque, na Escócia, Egito e Turquia.

Energia Atômica
Essa civilização que sumiu sem deixar quaisquer certezas de sua existência tem sido, freqüentemente, reconhecida como a lendária nação Atlante. As evidências da realidade dos Atlantes, embora não possua provas materiais definitivas possui numerosos registros conservados em escrituras sagradas de povos de todo o mundo. Relatos que por muito tempo foram considerados meras fantasias ou alegorias ligadas a temas religiosos.
Contudo, a exegese mais imparcial de muitos desses textos deixa claro que muitas daquelas "alegorias" são, na verdade, descrições de objetos que existiram e reportagem de fatos históricos. Segundo David Hatcher Childress em seu livro El Avion Vimana:
A Índia, há 15 mil anos, era conhecida como Império de Rama, uma terra contemporânea à Atlântida. Uma grande riqueza de textos existente na Índia testifica que havia mais de uma avançada civilização há mais de 26 mil anos. Guerras terríveis e mudanças geofísicas no planeta destruíram essas civilizações deixando somente núcleos de refugiados, sementes da atual humanidade.
As guerras devastadoras, conhecidas por escrituras hindus como o Ramayana e, principalmente, o Mahabarata, foram o ponto culminante dos conflitos do último Yuga (ou Era), os ciclos cósmicos do tempo. Na dinâmica do Universo existem ciclos dentro de ciclos. Os cálculos dos Yugas segundo os textos hindus permite estimar a idade daquela escritura em 26 mil anos.
Trata-se, portanto, de uma civilização muito mais antiga do que a História oficial está disposta a reconhecer. Mais importante é que nas volumosas escrituras Védicas se repetem as referências a artefatos voadores assim como o uso do que parecem ser armas nucleares que foram usadas em embates devastadores. Algumas descrições védicas dos Vimanas concordam tão perfeitamente com o conceito moderno de "aeroplano" que os estudiosos, invariavelmente, usam esta palavra em traduções para o inglês.
Para avançar um pouco mais neste ponto, examine-se o livro do Dr. Richard L. Thompson, Identidades Extraterrestres. Thompson é um graduado de Cornell com doutorado em matemáticas e também tem um profundo interesse em estudos Védicos e Ufologia. Seu livro aparece como um dos poucos textos genuínos em ufologia, de um autor que apresenta descobrimentos significativos ao invés de simplesmente reunir fatos de segunda mão. Thompson escreve (cap. 7 p 260):
O texto do antigo autor Bhoja, chamado Samarangana-sutradhara, declara que o principal material do corpo de máquina voadora (o vimana) é uma madeira muito leve, o ladhu-daru. A nave tem a forma de um pássaro grande, com uma asa de cada lado. A fonte de força é proporcionada por uma fonte de fogo com mercúrio posto em cima da chama. O poder (força) gerado pelo mercúrio aquecido ajudado por um movimento de "leme" faz com a máquina voe de modo orientado. Eu sugiro que os Vimanas descritos por Bhoja eram muito mais parecidos com aviões convencionais do que com OVNIS, posto que eram feitos de materiais ordinários, como a madeira, tinham asas e eram semelhantes a pássaros.

A descrição védica de uma possível explosão nuclear, ainda em Thompson, transcrevendo um texto antigo de Drona Parva, é suficiente para dar calafrios. Seu horrendo conteúdo faz pensar no quê a humanidade ou uma humanidade pode ter feito consigo mesma no passado:
O valente Adwatthaman, instalando-se resolutamente em seu vimana, invocou a "arma de Agni", ameaçadora até mesmo para o deuses. Apontando para todos os seus inimigos visíveis e invisíveis... inspirado com mantrans, acionou um canhão de fogo... Armas ardentes, aquelas flechas atingiram toda parte refulgindo no firmamento. Uma obscuridade espessa se espalhou na paisagem...
O Universo chamuscado pelos calores parecia estar com febre. Os elefantes e outras criaturas da Terra foram atingidas pela energia desta arma. Corriam de medo, respiravam pesadamente e buscavam abrigo que pudesse protegê-los daquela arma terrível. Até a água fervia exterminando as criaturas que habitam este elemento... Enormes elefantes foram queimados por essa arma.. proferindo ferozes lamentos... Corriam desorientados...
Essa é a descrição espantosa de uma catástrofe deflagrada por um dispositivo de destruição de energia nuclear. Robert Oppenheimer, um dos "pais" da bomba nuclear, teria dito na primeira experiência com um protótipo de bomba moderno: "Esta não é a primeira vez que a humanidade se utiliza da energia nuclear."

ESQ.: Entalhe na tampa de pedra da urna funerária do rei maia Pacal II, Pacal - o Grande ou ainda K'inich J'anaab Pakal em sua representação mais conhecida e intrigante. O pesquisador Erich von Daniken (Eram os Deuses Astonautas) observa que o personagem está em uma posição incomum: parece instaldao em um veículo operando comandos.
DIR.: Viracocha (no idioma quechua: Apu Kun Tiqsi Wiraqutra) é a divindade invisível, criadora de toda a cosmovisão andina. Era considerado como o esplendor original, o Senhor, Mestre do Mundo. Na realidade foi o primeiro deus dos antigos tiahuanacos, que provinham do lago Titicaca. De suas águas teria surgido, criando então o céu e a terra. WIKIPEDIA

Atlantes & Visitantes do Espaço
A análise, cada vez mais apurada das escrituras antigas e as contínuas revelações das ciências antropológica, arqueológica e outras, têm fortalecido a idéia de que outra humanidade ou mais de uma antecederam a atual antes, de serem completamente aniquiladas por cataclismos globais e/ou regionais. As descrições de ao menos uma destas civilizações [a mais recente] mostram notáveis similaridades com o mundo contemporâneo, especialmente no aspecto tecnológico. Os pesquisadores concordam que, muito possivelmente, essa misteriosa civilização foi desenvolvida pelos legendários Atlantes.
Ainda segundo as escrituras antigas, a cultura Atlante era muito mais centrada no espírito que as sociedades atuais. Também foi uma civilização visitada por extraterrestres com quem estabeleceram uma aliança de cooperação com inteligências alienígenas que pode ainda estar vigorando como um "Diretório Oculto". Hoje, os pesquisadores têm evidências suficientes para demonstrar que os governos T~em algo a esconder e que os Ovnis são reais.
Ao que parece, a Atlântida mantinha uma relação avançada com os visitantes. O trabalho intitulado Deus e Astronautas do Antigo Oriente, de W. Raymond Drake, proporciona uma perspectiva cultural a nível mundial de cooperação humana e interação extraterrestre na história antiga. Os dados históricos apresentados por Drake vêm de diversas civilizações como Índia, Suméria, Tibet, Japão, Egito, Israel e Mesopotâmia.
Na Índia, vários poderes conhecidos como siddhis são atribuídos aos seres cósmicos, extraterrestres (humanóides Védicos) que visitaram a Terra em passado recuado e são freqüentemente mencionados nos Vedas. Também se dizia que estes siddhis podiam ser exercidos por certos mestres humanos iluminados:

▪ A comunicação mental e a leitura da mente. Isto é normal nos humanóides védicos.
▪ Capacidade de ver a uma grande distância
Laghima-siddhi: levitação ou antigravidade. É também o poder de "criar" um enorme peso. (Habilidade que pode ter sido usada na construção de monumentos grandiosos, com as pirâmides.)
Anima e mahima-siddhis: o poder de mudar o tamanho dos objetos e seres vivos sem romper sua estrutura.
Prapti-siddhi: o poder de mover um objeto de um lugar para outro sem cruzar o espaço intermédio (tele-transporte). Este poder está relacionado à habilidade de viajar a "reinos paralelos" e a dimensões superiores.
▪ A habilidade de mover objetos diretamente através do éter sem impedimento de obstáculos densos. Este tipo de viagem se chama vihayasa e permite que um corpo seja diretamente transferido a um ponto distante por ação da mente.
Vasita-siddhi: o poder do controle hipnótico à distância. Os contos védicos assinalam que este poder pode ser usado para controlar de longe os pensamentos das pessoas.
Antardhana: a invisibilidade.
▪ Metamorfose: a habilidade de assumir formas diferentes ou gerar formas ilusórias do corpo.
▪ O poder de entrar no corpo de uma pessoa e controlá-lo. Isto se faz usando o corpo sutil.
* A definição de corpo sutil se refere, na literatura psicológica comum ao "corpo astral", corpo da alma. Há evidências de que sociedades muitas antigas tinham um amplo conhecimento de sua existência e da habilidade de transferir totalmente a consciência normal desperta. Os estudiosos contemporâneos e pós-modernos se referem a esta habilidade como "Experiência Fora do Corpo" [ESP] e, também, a "Experiência de Quase Morte" [EQM], que parece ser de natureza similar.

Ainda que muitos acadêmicos considerem estas idéias demasiado alucinantes para serem reais, existem repetidos exemplos de estes siddhis se desenvolvem em pessoas comuns da presente era. O livro O Universo Holográfico, de Michael Talbot, relata esses casos com riqueza de detalhes.
Reportando, mais uma vez a Identidade Extraterrestres, de Thompson, ali se encontra a curiosa informação sobre a natureza e a abundância de vida extraterrestre:
Os Puranas (textos hindus) falam de 400 (quatrocentas) mil! formas de humanóides vivendo em vários planetas e mais 8 milhões (!) de outras formas de vida, incluindo plantas e animais menores. Entre esses 400 mil tipos de humanóides, os seres humanos, tal se conhece na Terra, são considerados [como era de se esperar!] entre os menos poderosos. É um dado que se encaixa no quadro dos relatos de encontros com Ovnis.
Evidentemente, as sociedades atuais não têm contato direto ou aberto com supostos visitantes; se o mundo tivesse certeza da existência de uma gigantesca comunidade cósmica sua visão do Universos seria muito diferente, sobretudo as pessoas tivessem consciência de que o homo sapiens é classificado entre os menos poderosos, em relação a outras raças de seres.
[Pior, a rigor, os sapiens da Terra presente teriam regredido em comparação aos Atlantes do passado, ao menos no diz respeito às ciências e tecnologias.] É importante notar que, se alguns Vimanas parecem ter sido aviões, havia outros "modelos", destinados a outros usos que eram tecnologicamente muito mais ousados. O texto védico Vimanika Sastra trata da arte de fabricar vários tipos de veículos que podiam se movimentar na terra, no céu terreno e interplanetariamente, de globo a globo. Constam dos antigos manuscritos:
Os segredos para construir aeroplanos que não se quebram, que não podem ser cortados, não pegam fogo, enfim, não podem ser destruídos e outros segredos mais:
O segredo de fazer um avião planar imóvel.
O segredo de fazer as aeronaves ficarem "invisíveis".
O segredo de ouvir conversas e outros sons em campo inimigo
O segredo de obter fotografias das aeronaves inimigas
O segredo de saber da proximidade de aeronaves inimigas
O segredo de fazer com que as pessoas em aeronaves inimigas "percam a consciência" (!)
O segredo de destruir os aviões inimigos


Suméria ― Elo Perdido
O trabalho enciclopédico de Zecharia Sitchin, incluindo Gênesis Revisitado e, sobretudo, na série intitulada Crónicas de la Tierra também enfoca esta cooperação que existiu, algum dia, entre a humanidade e a vida extraterrestre. O Dr. Sitchin é uma de aproximadamente apenas 200 pessoas no mundo que pode ler e traduzir totalmente as antigas placas de pedra com escrita cuneiforme da Suméria.
Seu trabalho parte do pressuposto de aceitar a informação e os registros históricos como documentos verdadeiros sem recorrer {a crença normal de que são mitos. Seguindo esta premissa, Sitchin entende esses textos utilizando como apoio o conhecimento atual e, fazendo isto, seu trabalho é tão sólido que ninguém desacreditá-lo. Por conseguinte, Sitchin é, simplesmente, ignorado e seu estudo é tão completo, tão integral que ninguém jamais tentou atacá-lo.
Nos livros de Sitchin são apontadas abundantes evidências de tecnologia aérea, presença de humanóides extraterrestres, armas laser e conhecimento avançado, incluindo descrições rigorosamente exatas  e detalhadas do nosso sistema solar, tudo em uma época anterior à "antiguidade histórica". Interessa sobretudo a referência ao duodécimo planeta, nomeado Nibiru.
Em outubro de 1999, a existência desse planeta começou a ser formal e silenciosamente reconhecida pela comunidade científica. Nibiru está relacionado com as misteriosas perturbações visíveis nas órbitas de cometas distantes, originários dos mais recôntidos e longínquos pontos do nosso sistema solar, o que sugere a existência de um planeta, do tamanho de Júpiter, além da órbita de Plutão, cuja gravidade está afetando todo o sistema.
As descrições das tabuletas cuneiformes sumérias são extremamente técnicas e a Saga de Gilgamesh, assemelha-se ao registro de um desastre ambiental perfeitamente factível e que poderia o relato da submersão da Atlântida. Em Crônicas da Terra, Sitchin apresenta argumento sólidos relacionando o episódio ao relato bíblico do Dilúvio de Noé, que seria uma versão condensada, simplificada do evento onde o protagonista, Gilgamesh, foi renomeado, chamado Noé e muitos detalhes foram omitidos.

Oannes
A existência de sobreviventes do dilúvio atlante, sobreviventes como Gilgamesh, também ajuda a revelar a identidade de ilustres "homens do mar", como o rei do mar sumério-babilônico Oannes, que foi descrito em culturas de todo o o mundo como "mestre", aquele que "veio" e civilizou muitos povos rapidamente.
A idéia que prevalece por trás da história de Oannes é que,simplesmente, foi um dos primeiros sobreviventes da Atlântida que apareceu publicamente "vestido" com "roupa de peixe" (traje de mergulho) e, creia-se ou não, esta figura exótica deve causado a impressão de ser uma criatura algo mística, mágica, divina, [para as populações que, embora também fossem sobreviventes, certamente teriam sofrido um processo de regressão social, brutalizando-se, animalizando-se].
Foi um tempo em que vimanas poderiam ter se salvado e Oannes [poderia ter "pousado" seu veículo no mar, ou emergido do próprio mar (veículo submarino), aventurando-se durante o dia e regressando à sua nave à noite. Sobre este tema, Raymond Drake cita Alexandro Polyhistor, comentando um trecho de Berossus, um autor sumério/caldeu:

Berossus descreve um animal dotado  de razão que foi chamado Oannes; o corpo inteiro do animal assemelhava-se a um peixe, com cabeça humana (!); seus pés também eram humanos... sua voz era  humana e articulada e desde esse dia foi conservada uma representação dele.
Este ser, durante o dia conversava com os homens mas não consumia alimento algum. Ele ensinou as letras, as ciências e as artes. Ensinou a construir casas, fundar templos, compilar leis e explicou os princípios do conhecimento geométrico.
Também lhes disse como distinguir as sementes da terra e ensinou a conservar as frutas. Ele os instruiu em tudo o que podia "abrandar" as maneiras e humanizar o "bicho-homem". Desde esse tempo, tão universais foram suas instruções que nada se pôde fazer para melhorar esses conhecimentos. Quando o sol se punha, Oannes costumava submergir novamente no mar e ali passava a noite, nas profundezas, porque era anfíbio. Depois disso apareceram outros animais como Oannes.

É um aspecto notável da cultura da Suméria a presença destes seres, como Oannes, que guiaram o povo rapidamente, de uma cultura nômade para uma sociedade avançada, com água corrente, escolas, leis, governo, agricultura e pecuária, domínio do fogo, conhecimentos médicos, além da matemática, da arquitetura, engenharia etc..
Com um "enredo" semelhante, quase todas as culturas meso-americanas têm lendas sobre homens brancos muito civilizados, como Quetzolcoalt e Viracocha, que vieram do mar, instruíram o povo em conhecimentos avançados e foram adorados como deuses. Mais uma vez, estes visitantes poderiam ser os sobreviventes da colapsada civilização atlante. Não bastassem os saberes de controle sobre a matéria grosseira, com as técnicas espirituais do conhecimento atlante, dotados de siddhis especiais (poderes) suas habilidades deveriam, de fato, dar a impressão de que os "homens do mar" eram deuses.

Mistérios
Segundo numerosas fontes de diversos campos, o acervo do conhecimento atlante foi preservado, ainda que de forma esparsa, por seus sobreviventes. O único relato histórico reconhecido como válido sobre a Atlântida é o famoso texto atribuído a Platão que, além de ser desconsiderado pelos cientistas [também é apontado pelos ocultistas como parcialmente equivocado, confundindo uma pequena porção de território, uma pequena ilha, com a totalidade do continente Atlântico, muito maior. Porém, mesmo a pequena ilha de Platão]... desapareceu em um súbito cataclismo que causou sua submersão no oceano.
O relato do filósofo grego diz que poucos habitantes se deram conta do que estava para acontecer e conseguiram deixar a "ilha-continente". Os migrantes dirigiram-se para diferentes regiões da Europa, África e Ásia bem como Américas, especialmente aqueles que deram origem aos chamados povos pré-colombianos.
Segundo as lendas, durante a "Era Atlântida" a maior parte do mundo não era constituída de nações civilizadas. A própria Atlântida, asilada, rodeada pelo oceano Atlântico, estava mais adiantada que muitas das culturas indígenas de outras partes do mundo. Não havia um mesmo nível de desenvolvimento global [como não há, ainda hoje, apesar da globalização!]. Os atlantes haviam começado um processo de colonização de sociedades mais primitivas quando a sobreveio a catástrofe.
O cataclismo Atlante submergiu completamente a ilha-continente de Platão e, em muitos casos, os sobreviventes do desastre se viram lançados em meio à comunidades atrasadas que não os compreendiam. Em alguns casos, mal começavam a expor seu conhecimento, era mortos imediatamente porque causavam temor. Por isso, muitos sobreviventes de Atlântida mantiveram seus conhecimentos sob rigoroso sigilo, cautelosos, para não criar conflitos. Assim, organizaram-se em sociedades secretas, que mantiveram a herança do conhecimento e da sabedoria conservada ao longo de milênios.
[Esta herança é, freqüentemente, em sentido amplo, chamada de "Mistérios" ou Tradição. Os Mistérios, mais de uma vez quase foram banidos em meio às condições opressivas de um mundo retornado à barbárie. O conhecimento sobreviveu na obra de homens como os gregos Thales, Pitágoras e Platão, e também no Oriente, na índia, China, Japão e, mais recentemente, no trabalho de Francis Bacon, por exemplo.

Sociedade Secreta
Bacon, um contemporâneo da época elisabetana, teve acesso aos antigos arquivos do Vaticano e outros. Os esforços de Bacon para ressuscitar os Mistérios foi o quê diretamente engendrou a moderna Ordem Maçônica. A Ordem Maçônica é muito censurada pelos "teóricos das conspirações" como um alvo fácil por conta de seus votos ou pactos de segredo e seu inegável poder mundial. Apenas como ilustração, quase todas as pessoas que assinaram a Declaração de Independência dos Estados Unidos eram maçons assim como vários dos astronautas e dos presidentes daquela que ― ainda ― é a mais poderosa nação do planeta.
Na maçonaria e em outras sociedades secretas, somente os mais graduados [graus de saber] têm alguma idéias do que são realmente os Mistérios. Os graus mais baixos, são designados um grupo de membros leais que reforçam o poder do grupo e sua influência sem comprometer os segredos. Entretanto, as informações vazam através de eventuais dissidentes que violam a lei do silêncio. Os livros de Manly Palmer Hall, um iniciado maçônico de 33º, grau mais alto publicamente reconhecido, é considerado a única fonte mais ou menos confiável dos segredos do Mistério.
O livro Las Enseñanzas Secretas de Todas las Edades é, sem dúvida, o documento mais próximo de revelar as grandes verdades possíveis de serem divulgadas sobre os Mistérios Atlantes. O livro começa com extensa e mesmo exaustiva discussão sobre filósofos, gregos, romanos, históricos, até o presente, apresentado idéias contraditórias. É uma discussão que mostra o conhecimento unificado dos Mistérios que se dispersou e, assim, todos teriam suas próprias teorias baseados no pouco que sabiam. Apesar disso, pode-se perceber o elo em comum.
Certos filósofos, como Pitágoras, buscaram eliminar esse problema [da dispersão dos conhecimentos] viajando a terras longínquas, recopilando informações de diferentes áreas do saber. Depois, Hall apresenta o conhecimento maçônico oculto, a origem secreta de toda filosofia e o papel do simbolismo, usado para transmitir informação e esconder a verdade dos não-Iniciados.
Hall esclarece que embora os gregos reclamem para sua nação a origem da filosofia, os mais sábios entre eles reconheceram que a fonte primeira da filosofia é "o oriente". As magníficas instituições hindus, caldéias (sumérias) e egípcias devem ser reconhecidas como a verdadeira origem da sabedoria grega.
O fato é que a filosofia surgiu dos Mistérios religiosos da Antiguidade. Não havia separação entre conhecimento científico e religioso até que os Mistérios começaram a "decair". Os Mistérios são um conhecimento transcendental da realidade que somente pode ser compreendido por um intelecto muito poderoso que tenha compreendido a desimportância das ambições pessoais. Os guardiões dos Mistérios consagram suas vidas ao serviço altruísta pela humanidade.

Simbolismos
O simbolismo é o idioma dos Mistérios, um simbolismo que não é misticismo filosófico; é uma técnica de expressão que serve para se referir aos objetos que escapam à capacidade do homem de traduzir em palavras aquilo que vê, que sabe, que sente. Trata-se de comunicar pensamentos que transcendem as limitações do idioma.
Rejeitando os dialetos concebidos pelo homem como inadequados e indignos de perpetuar as idéias divinas, os Mistérios utilizam método mais engenhoso de conservar seu conhecimento transcendental. Em uma só figura o símbolo pode revelar. Para  o sábio, o tema do símbolo é óbvio no entanto, para o ignorante, a figura permanece incompreensível. aquele que busca desvelar a doutrina secreta da antiguidade não deve buscar essa doutrina nas páginas abertas de livros que poderiam cair em mãos indignas.
Os Iniciados da Antiguidade eram perspicazes. Eles compreenderam que as nações vêm e vão, que os impérios caem e que as Idades douradas das artes e ciências são seguidas por Idades obscuras de superstição. Com as necessidades da posteridade na mente, os sábios antigos foram a extremos inconcebíveis para assegurar-se de que o conhecimento seria preservado.
Gravaram-no nas encostas de pedra das montanhas ou o ocultaram em imagens colossais, cada uma das quais era uma maravilha geométrica. Seu conhecimento de química e matemática foi escondido em mitologias que mesmo o ignorante perpetuaria, em templos  e monumentos que o tempo não destrói completamente. Escreveram em caracteres que nem o vandalismo dos homens nem a crueldade dos elementos poderiam destruir.
Hoje, os homens olham espantados para o poderoso Memnons (as Pirâmides) nas areias do Egito ou nas estranhas pirâmides terraceadas de Palenque (Américas). São testemunhas mudas das artes e ciências perdidas da Antiguidade; e esta sabedoria deve permanecer oculta até que esta raça tenha aprendido a ler o idioma universal ― o simbolismo.


 Fonte - Introdução a La Herança In Biblioteca Pleyades

por Ligia Cabus (Mahajah!ck)






Dois tipos de magia são discriminados pelos estudiosos de todas as épocas: a Alta Magia e a Baixa Magia. Jamais devem ser confundidas com magia negra ou magia branca, que se tratam de tipos de magia arbitrariamente designados como tal pela idiossincrasia da moral de quem as trata assim.

A Baixa Magia seria a magia de cunho terrestre, geralmente pagã (na acepção etimológica original da palavra: do campo e não como foi posteriormente adotada significando não-cristão) é baseada no desregramento dos sentidos. É baseada na carne, na terra, no suor, no sangue. É o tipo de ritual praticado pelas tribos ditas primitivas e pelos cultos afro-americanos em geral. A Alta Magia seria a magia do controle, a magia do domínio da realidade pelo homem. É um tipo de magia intelectualizada e fria, baseada no puro espírito, ou melhor, na separação platônica da carne e do espírito. O Mago escraviza entidades, ordena coisas, e para tal tem que ser controlado tanto por dentro quanto por fora. O Mago Cerimonial (de Alta Magia) é um sujeito que pratica a abstinência dos prazeres corporais, pois só pode dominar o macrocosmo se seu microcosmo estiver dominado. A missa é um exemplo de ritual de Alta Magia, no sentido de que o padre prega, faz sermão, amedronta, os outros participantes do ritual. Eles comem a carne e bebem o sangue de cristo (resquício pagão) e recebem o Espírito Santo. Tudo muito frio e ordenado, baseado no dogma de um livro (A missa já foi ainda mais cerimonial e cheia de etiqueta, mas um concílio resolveu popularizar o ritual, trocando o latim e o padre de costas pela conversa franca e ameaçadora de um padre regendo pessoas). Na verdade a maioria dos magos cerimoniais era composta por padres ou abades. Eliphas Levi é o maior exemplo.
Existe um sistema, um dogma, comum entre ocultistas modernos, que prega a sucessão éonica. Éons seriam períodos de tempo regidos por uma divindade ou característica dominante. Assim, períodos de tempo grandes, mais ou menos 2000 anos, recebem um rótulo, uma divindade, um signo zodiacal, uma característica política, social e uma característica religiosa dominante. Acredita-se que o presente éon começou neste século ou está por começar, e as características desse Novo éon ainda são enevoadas. O primeiro éon (da época histórica) seria o da Deusa, como geralmente a iconografia é egípcia (a idéia de Aeons seria originalmente egípcia), Ísis ou Nut fica como regente desse período. Geralmente se atribui uma organização social matriarcal a este período, mas esta idéia é historicamente incorreta. A organização era tribal ou em clãs, em geral patriarcais mesmo (Algumas sociedades já tinham até um estado semelhante ao moderno, mas baseado em dinastias, como o Egito. Na verdade o Egito e o Oriente Médio nos deram a religião e a organização social do próximo éon, o de Osíris, e mesmo hoje existem tribos que vivem no éon de Ísis, os compartimentos não são estanques). Os homens que viviam em meio à natureza abundante ainda não tinham desenvolvido agricultura, simplesmente colhiam as dádivas da Deusa, Politeísmo, amor filial, culto da terra, etc, como valores essenciais. Não se conhece muito a respeito das culturas verdadeiramente do éon de Ísis simplesmente porque elas não dominavam a escrita. O segundo éon se atribuiu ao deus Osíris. E é basicamente o que conhecemos por cristianismo, feudalismo, patriarcado, exploração indômita da terra, organização rígida, medo como método de coerção social, progresso científico, absolutismo, etc.
Neste século ocorreu uma mudança mais brusca do que nos outros éons. O mundo está mais unificado e age mais em conjunto, apesar das diferenças. Todo o progresso científico gerou uma revolução a nível psicológico-antropológico muito maior do que nós, que só conhecemos isto, podemos notar.
O individualismo não permite mais religiões de massa. A religião do futuro ou é a ausência de religião ou uma religião individualizada. As pessoas não precisam mais ser aceitas em seu grupo social para sobreviverem, como antigamente. As pessoas não dependem mais dos filhos para comerem, portanto não precisam de muitos filhos. Controlamos nossa fertilidade. Isso é um marco pouco percebido. A TV foi a última e grandiosa manifestação do éon passado, com sua pregação para as massas. Em pouco tempo, via Internet, ninguém vai assistir a mesma novela que o vizinho, a diversificação vai ser tamanha que vai ser impossível passar uma mensagem coerente no sentido de um conspiratório e paranóico domínio das massas.
Enquanto a Baixa Magia ressurge em alguns movimentos, como num canto do cisne, a Alta Magia morre. Ninguém mais agüenta uma ladainha fora da realidade como a que acontece nas Igrejas, ninguém agüenta aprender hebraico e grego para chamar espíritos, estudar cabala, e ficar fazendo pose de sério dentro de um círculo. As pessoas estão cínicas e irreverentes demais para isto. Sentiriam-se ridículas fazendo isso.
O futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual. A catarse das raves prova que o homem não deixou o corpo para trás, como se esperava no éon passado. Informação é o poder do Mago moderno, que não trabalha nem com a pena tampouco com a espada, trabalha com o teclado, à velocidade da luz. O mago não trabalha na inocência ou na ordem, trabalha no Caos. E que fique entendido que isso não é evolução, progresso, melhoria. É transformação, como da pupa para borboleta ou de ser vivo para cadáver putrefato.

Extraído de Aurora Wirth
Adaptado por Spectrum





O significado da Alquimia pode assumir diversas conotações de acordo com o contexto em que é aplicada e da forma como é interpretada. A alquimia pode ser considerada uma modalidade de ciência, talvez a mais antiga da história da humanidade, que originou diversas outras, inclusive a química contemporânea. Porém, não é possível classificá-la apenas como uma ciência. Isto porque, na alquimia, inclui-se diversos elementos místicos, filosóficos e metafóricos; além de uma linguagem simbólica e interpretativa. Assim, podemos classificá-la genericamente como uma antiga tradição que combina química, física, arte e ocultismo.
Por esse motivo, a alquimia também é classificada como uma ciência ou arte hermética. Neste caso, hermético é uma alusão direta ao lendário Hermes Tris- megistus e significa de difícil acesso e compreensão, reservado apenas para os Iniciados nas artes ocultas.
Esta camada de incertezas relaciona-se também quando se discute a origem da palavra. Alquimia pode ser originada no vocábulo árabe kimia, que por sua vez, deriva-se da palavra egípcia keme, que significa terra negra e era uma das formas usadas para referir-se ao Egito, país onde provavelmente surgiu a alquimia. Ainda, pode-se considerar que a palavra tenha surgido da expressão árabe al khen que tem raiz grega na palavra elkimya e significa o país negro. Também cogita-se uma origem direta no grego, na palavra chyma que se relaciona à fundição de metais.
Os preceitos da alquimia se encontram condensados na misteriosa Tábua Esmeralda. A esmeralda era considerada a pedra preciosa mais bela e com uma simbologia maior.
Uma das características principais dos tratados alquímicos é a linguagem complexa e rebuscada na qual são redigidos. Durante a Idade Média, isto poderia ser um recurso usado pelos alquimistas para que não fossem alvo da perseguição da Santa Inquisição. Porém, também é possível que os autores tentassem ocultar as fórmulas, de modo que apenas outros alquimistas compreendessem.


Símbolos e objetivos

Na linguagem alquímica encontra-se associação de símbolos astrológicos com metais. O Sol, por exemplo, é associado ao ouro; a Lua representa a prata; Marte associa-se ao ferro enquanto Saturno ao chumbo. Animais (mesmo mitológicos como o dragão) e suas características também são usados para definir os elementos e as substâncias e os processos ao qual são submetidos. O unicórnio ou o veado é usado para representar o elemento terra; o peixe representa a água; pássaros fazem referência ao ar e salamandras aludem ao fogo. Ainda, o sal é normalmente representado por um leão verde. A fase de putrefação do processo alquímico é representada por um corvo.
Esta simbologia alquímica é encontrada até mesmo mesclada com ícones do cristianismo medieval. Por exemplo, nas seculares catedrais góticas, há uma imensa combinação de imagens cristãs com animais, símbolos químicos e zodiacais.
De forma geral, pode-se definir três objetivos básicos da alquimia. O primeiro e, conseqüente- mente, mais importante é produzir a chamada Pedra Filosofal (ou mercúrio dos filósofos, entre outros diversos nomes) que seria uma substância obtida a partir de matéria-prima grosseira. Através da Pedra Filosofal seria possível atingir os outros objetivos, que seria a transmutação da matéria (metais inferiores transformados em ouro) e produzir o Elixir da longa vida, uma espécie de medicamento universal que tornaria a pessoa que fizesse uso, imune a qualquer doença. Os sábios alquimistas ocidentais afirmavam que a obtenção de ouro foi um fracasso pela falta de concen- tração e preparação espirituais dos que realizavam as experiências.
Ainda, entre os alquimistas, há uma idéia de criar vida humana de modo artificial. O homúnculo (do latim, homunculus, pequeno homem) seria uma criatura de aproximadamente 12 polegadas de altura que poderia ser criada através de sêmen humano colocado em uma retorta totalmente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 40 dias. Assim se formaria um embrião. Possivelmente, Paracelso foi o primeiro alquimista a divulgar este conceito.
Porém, é provável que a verdadeira intenção dos alquimistas era promover uma profunda mutação na alma e na natureza humana. Este objetivo fica camuflado sobre fórmulas químicas e simbologias complexas.


A alquimia na história

Na China, a prática da alquimia estaria associada ao Taoísmo, que é o ensinamento filosófico-religioso chinês. Além da associação à filosofia védica, na Índia, por volta do ano 1000 a.C., que apresenta semelhanças com alguns fundamentos alquímicos. No Egito antigo, era considerada obra do deus Thoth (divindade associada à Hermes Trismegistus. Ainda no Egito, na cidade de Alexandria, a alquimia recebeu influência da filosofia neoplatônica, que se baseia no conceito de que a matéria, apesar de múltiplas aparências, é formada por uma substância única. Esta seria a justificativa para a transmutação almejada pelos alquimistas através da fusão dos quatro elementos fundamentais da Antigüidade: fogo, ar, água e terra.
De qualquer forma, a alquimia floresceu realmente a partir de meados do século VII, quando os povos árabes invadiram o Egito. Assim, o acervo de escritos alquímicos foram traduzidos para os idiomas árabes e sírio. Aproximadamente 300 anos depois, em meados do século X, os mulçumanos introduziram a alquimia no continente europeu, mais precisamente, através da península ibérica, na Espanha.
No século XIII, o conceito de quatro elementos primitivos e geradores da natureza (água, fogo, terra e ar), foi substituído pela idéia de que havia apenas três elementos básicos: mercúrio, enxofre e sal. O alquimista árabe Abu Musa Jabir ibn Hayyan al Sufi (conhecido como Geber) concluiu que os metais eram gerados no interior da Terra e compostos de mercúrio e enxofre. Acreditava-se que ouro e prata eram compostos de mercúrio e enxofre em sua forma pura. Enquanto os outros metais eram formados com enxofre impuro. Dessa forma, concluiu-se que, se através de um processo adequado, fosse possível "purificar" o enxofre, este poderia facilmente ser transmutado em ouro.
No ano de 1525, surgiu uma espécie de "escola de químicos" fundada por Paracelso. A Iatroquímicos (iatros, do grego, médico) tinha como objetivo principal encontrar um meio de que a humanidade se tornasse totalmente imune às doenças naturais. Porém esta causa poderia também ocultar a intenção de encontrar o chamado Elixir da longa vida. Foi também entre Paracelso e os iatroquímicos que surgiu o conceito de quintessência, que neste caso, seria equivalente ao "elemento divino".
Entre os alquimistas mais célebres da história, destacam-se Tomás de Aquino, Paracelso, Nostradamus, Nicolas Flamel e Francis Bacon. Além do lendário Conde de Saint Germain, que teria encontrado a Pedra Filosofal e o Elixir da longa vida.
A alquimia medieval é a responsável pelas bases da química moderna. Além disso, os alquimistas contribuíram imensamente com a medicina contemporânea e deixaram como legado de alguns procedimentos que são utilizados até hoje, como o "banho-maria" (em alusão à alquimista conhecida como Maria, a Judia). Porém, a maior influência da alquimia encontra-se nas ciências ocultas ocidentais agindo diretamente na sabedoria e natureza humana.

 Spctrum Gothic
A herança cultural do Egito

 

A importância da arquitetura egípcia pode ser observada pela grandiosidade dos templos, túmulos, pirâmides e palácios.

Carnac e Luxor são templos egípcios que representam a interligação entre arte e religião. Suas características mais marcantes são as estátuas de deuses e faraós apresentadas de forma sólida, as decorações eram esculpidas e pintadas de modo que descrevesse um episódio relacionado com a imagem. 




Templo de Luxor

O contexto da vida cotidiana e da Natureza era retratado na pintura egípcia, e geralmente essas obras eram seguidas por hieróglifos explicativos.

A literatura surgiu com a descoberta da escrita. Através de três sistemas distintos de escrita (hieroglífica, hierática e demótica) os egípcios concluíram obras religiosas, bem como a literatura popular de lendas e contos. O Livro dos Mortos é um exemplo de obra religiosa. 


A escrita ideográfica (representação direta das idéias através de imagens, símbolos e sinais) foi desenvolvida no Egito e a sua evolução gerou o alfabeto fonético pelos fenícios.


A escrita egípcia foi decifrada por Jean-François Champollion, que através da análise e comparação dos diversos tipos de escrita determinou um método de leitura dos hieróglifos, e deu origem a uma nova ciência, a
Egiptologia.

A Astronomia e a Matemática foram as primeiras ciências que se desenvolveram no Egito a partir do momento que elas se tornaram necessárias para os egípcios, como exemplo temos o calendário e os cálculos matemáticos.



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