terça-feira, 14 de novembro de 2017

Entenda como o glúten afeta cérebro, intestino e pele

Entenda como o glúten afeta cérebro, intestino e pele

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Por David Jockers, www.organiclifestylemagazine.com em Saúde - Bem-Estar

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Muitos pesquisadores e profissionais de saúde acreditam que o ideal seria todos no planeta retirarem o glúten de suas dietas (*Shutterstock)
A maioria das pessoas associa a questão da sensibilidade ao glúten com problemas digestivos, tais como a doença celíaca e síndrome do intestino irritável. Além do glúten ter um efeito muito negativo sobre o sistema digestivo, ele também agrava outras regiões do corpo. As outras regiões que, na maioria dos casos, são mais afetadas são o cérebro, as articulações e a pele.
Muitos pesquisadores, incluindo o Dr. Kenneth Fine, PhD, calculam que 81% da população tem algum nível de sensibilidade ao glúten. Isto significa que o organismo produz anticorpos para algum tipo de derivado do glúten. Este mecanismo é chamado de mimetismo molecular, onde o organismo produz anticorpos para proteínas que são semelhantes à gliadina e suas diversas formas.
Muitos pesquisadores e profissionais de saúde acreditam que o ideal seria todos no planeta retirarem o glúten de suas dietas. Quando os indivíduos removem o glúten, eles notam melhoras significativas na função cerebral, em níveis de energia, na respiração, na imunidade, nos níveis de dor, e na saúde da pele.
Abandonar o glúten melhora seu cérebro
Quando comemos alimentos que contêm glúten, aumentamos uma molécula de proteína chamada Zonulin. A Zonulin funciona como um porteiro em ambos os intestinos e na barreira hemato-encefálica. Quanto mais zonulin no intestino, mais permeáveis as células intestinais se tornam, e o risco de desenvolver síndrome do intestino solto aumenta.
Altos níveis de zonulin também soltam as junções apertadas no epitélio das nossas células sanguíneas. Isto permite que as toxinas e outras moléculas deslizem através da barreira hemato-encefálica. Quando a barreira hemato-encefálica é permeável, ela ativa uma resposta inflamatória no cérebro.
Ainda que seu cérebro não sinta dor, ele sofre
O cérebro em si não sente dor, então a inflamação crônica é diagnosticada com sintomas como confusão mental, processamento mental lento, ansiedade, depressão, distúrbios emocionais, etc. Ao longo do tempo, um cérebro que é cronicamente inflamado leva a doenças neurodegenerativas, como a demência, a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.
Os indivíduos também podem formar anticorpos específicos para moléculas de glúten em outras regiões do corpo. Um dos mais comuns destes padrões de mimetismo molecular são anticorpos de glutamato descarboxilase (GAD). GAD é uma enzima que ajuda a metabolizar o glutamato e é fundamental para a produção de energia nas principais regiões do cérebro.
Indivíduos com anticorpos GAD muitas vezes formam ataxia cerebelar, que os torna incapazes de manter o equilíbrio e têm uma má coordenação. Os anticorpos GAD também estão implicados na diabetes de tipo I, diabetes adulto auto-imune, doença de Parkinson, e síndrome rígida de homem.
Quando metabolizamos o glúten, como resultado produzimos o gluteomorphin opiáceos e o prodynorphin. Estes opiáceos têm um efeito viciante e muitas vezes podem levar a vícios alimentares de açúcar e carboidratos contendo glúten. As pessoas muitas vezes lutam para sair destes alimentos devido aos vícios.
A diminuição do glúten lhe proporciona mais energia
Um indivíduo sensível ao glúten estará constantemente acionando suas glândulas suprarrenais para bombear hormônios do estresse todas as vezes que consumir glúten. O sistema imunológico também tem que se intensificar e entrar em modo inflamatório, que utiliza uma grande quantidade de recursos vitais. Isso sobrecarrega o corpo de matérias-primas e ele fica configurado por exaustão adrenal e fadiga crônica.
Ao comer uma dieta anti-inflamatória que tira alimentos estressantes como o glúten, os alimentos geneticamente modificados, alimentos açucarados, e produtos lácteos pasteurizados, você permite que as glândulas suprarrenais desçam. Isso resulta em um sono melhor, mais energia, além de melhorar o estresse e o equilíbrio emocional.
Cortar o glúten melhora a respiração, as articulações e a saúde da pele
Um dos padrões de mimetismo molecular é o anticorpos para a transglutaminase. Transglutaminases são enzimas, encontradas em todo o corpo, que interligam proteínas e são essenciais para a digestão do trigo. Quando o corpo forma uma resposta de imunidade para a molécula de glúten, muitas vezes ele também cria sensibilidade a moléculas de transglutaminase.
A transglutaminase-2 (TG-2) encontra-se na mucosa intestinal, e anticorpos para TG-2 é um marcador para doença celíaca. TG2 é também um marcador conhecido para a osteoartrite. Esta é uma das razões por que as pessoas com doença celíaca também têm degeneração avançada em suas colunas. Muitos indivíduos com sensibilidade ao glúten não-celíaca também têm grandes problemas com a dor nas articulações, reumatoide ou osteoartrite.
A transglutaminase-3 (TG-3) encontra-se na pele, e os anticorpos podem levar à acne crônica, eczema e dermatite. A transglutaminase-6 (TG-6) encontra-se em todo o sistema nervoso central e a formação de anticorpos leva a desordens neurológicas. A transglutaminase-7 (TG-7) se encontra nos pulmões e a formação de anticorpos leva à asma e outros desafios pulmonares.
Desista do glúten para sentir-se melhor do que nunca
Quando você desistir do glúten e do açúcar, e minimizar os grãos e outros agentes inflamatórios, você notará que vai aparentar e se sentir muito melhor. Sua pele vai ficar mais clara, seu cabelo vai ficar mais brilhante, as articulações ficarão mais fortes e seu cérebro ficará mais aguçado. Sua memória vai melhorar e você vai se sentir emocionalmente mais equilibrado.
Os benefícios de uma dieta anti-inflamatória superam em muito os benefícios glutinosos momentâneos ou sociais associados à ingestão de glúten, açúcar e outros alimentos inflamatórios. Seu maior trunfo é o corpo que Deus lhe deu, do qual você tem que tomar cuidado adequado para viver o seu pleno potencial na vida!
*Imagem de “wheat” via Shutterstock

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terça-feira, 3 de outubro de 2017

ALIMENTAÇÃO PODE INFLUENCIAR NO EQUILÍBRIO EMOCIONAL DE QUEM TEM DEPRESSÃO




Você sabia que o bom funcionamento cerebral pode ser prejudicado se a dieta contar com opções equivocadas? Fique atento às dicas e veja como a alimentação pode influenciar no equilíbrio emocional de quem tem depressão



Saiba como a alimentação pode influenciar no equilíbrio emocional de quem tem depressão
  • Vilões da depressão
Descubra quais são os alimentos que podem intensificar a depressão ou mesmo induzir a ela, segundo a nutricionista Gabriela Tais Passoni. Todos eles atrapalham o bom funcionamento cerebral, principalmente a comunicação entre os neurônios e, consequentemente, afetam o equilíbrio emocional. Apesar de não precisarem ser banidos da dieta, controlar a quantidade de ingestão é fundamental.
  • Alimentos industrializados
Estes são os alimentos mais ricos em gorduras trans, que são tóxicas para os neurônios. Essa gordura estimula a produção de citocinas pró-inflamatórias, que gera resistência à insulina e um desequilíbrio dos ácidos graxos essenciais (ômega-3) nas membranas cerebrais.

  • Em excesso, pode prejudicar o equilíbrio emocional, porque afeta a transmissão neurológica e reduz os níveis de fator neurotrófico, que é um fator de crescimento do neurônio. A consequência desse mau funcionamento cerebral também afeta os receptores de membrana da serotonina, considerada o hormônio da felicidade, podendo causar transtornos depressivos.Açúcar
  • Carboidratos
depressão está relacionada com a inflamação e com o desequilíbrio entre glicose e insulina. Com ingestão de uma quantidade elevada de carboidratos, há o aumento do índice glicêmico, que por sua vez aumenta os níveis do triptofano, fornecendo um bem-estar passageiro. O consumo de carboidratos aumenta a liberação de citocinas próinflamatórias, e a inflamação do organismo tem uma relação direta com a depressão.
  • Carne vermelha
Quando cozida, a carne vermelha forma as aminas heterocíclicas, que são substâncias indesejadas produzidas durante a exposição de alimentos a altas temperaturas, e que prejudicam uma série de funções do organismo, entre eles o bom funcionamento dos neurônios. As carnes também são fontes de aminoácidos que competem com o triptofano no cérebro e com isso diminuem a síntese de serotonina.
  • Álcool
Por gerar alterações fisiológicas no trato gastrointestinal, prejudica a absorção de nutrientes como as vitaminas do complexo B, vitamina D, além de interferir em seu metabolismo e aumentar a excreção de vitamina C, magnésio, zinco, selênio, podendo causar danos cerebrais. O álcool pode interferir no humor, sono e motivação, e também afetar a eficácia dos medicamentos para depressão.


*Texto Coleção VivaSaúde Especial – Prevenir e tratar a depressão | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

INHAME: UM ALIMENTO MEDICINAL, CHEIO DE PROPRIEDADES E USOS



    INHAME: UM ALIMENTO MEDICINAL, CHEIO DE PROPRIEDADES E USOS

    • atualizado: 

inhame

Que o seu alimento seja o seu remédio! Esse é um sábio princípio da medicina naturalística que entende o indivíduo, ser humano, como parte da natureza. Enquanto os seres humanos mantêm íntima ligação com a natureza, portanto, com a terra e as águas, produzindo seu alimento de forma sadia, seu corpo também se manterá em equilíbrio nessa troca simbiótica de energia.

Mas, na vida moderna o ser humano está muito distante dos meios naturais, tanto na sua vida cotidiana, que agora se dá em cidades de concreto superpopulosas, quando no que respeita às águas que toma, já não tão puras, como as que antes vinham das nascentes, agora repletas de químicos de tratamento para torná-la potável, como também quanto ao próprio alimento que ingere, carregado de químicos usados na agricultura intensiva, conservantes, hormônios e outros aditivos antinaturais, porém de interesse da indústria alimentar.
Assim, todo esforço é bem vindo para reaprendermos como ter uma vida mais saudável e equilibrada, que proporcione saúde, bem-estar e alegrias simples.
E aí está o inhame (Colocasia esculenta), essa batata peluda e feinha, um tubérculo muito conhecido de povos indígenas da África, de onde é originário, mas também muito usado por povos indígenas de todos os continentes.

Propriedades Terapêuticas do Inhame

E este é um alimento medicinal dos mais fantásticos, diz Sonia Hirsch em seu livro “Boca Feliz & Inhame Inhame”, acrescentando que este tubérculo faz com que todas as impurezas do sangue saiam através da pele, dos rins, dos intestinos.
Não se deve esquecer de que, no começo do século XX já se usava o Elixir de Inhame na cura da sífilis. No mesmo livro, de receitas maravilhosas, afirma a autora que o inhame fortalece o sistema imunológico e que, a medicina oriental recomenda o uso do inhame para fortificar os gânglios linfáticos (repare que a forma do inhame é muito parecida com a dos gânglios, pode não ser por coincidência). Quanto aos efeitos do inhame nas prevenções e tratamentos de malária, dengue e febre amarela, têm se a evidência de que a alimentação com inhame permite que o corpo humano reaja neutralizando os agentes causadores dessas doenças, quando somos picados pelos mosquitos transmissores. Depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios, diz Sonia, aldeias inteiras sucumbiram de malária.
Esse tubérculo pode ser comido cru, cozido, frito, assado, em sopas ou purês, ou em pirão feito com a sua farinha, acompanhando tudo, de verduras a peixes, ou sozinho, com manteiga ou mel. Até bolo se faz com inhame, e pão, deliciosos. É de suave consistência e digestão leve, adequado a crianças pequenas e idosos, por essas suas qualidades. E tem valor nutritivo muito maior do que as batatas.
Então, sempre que possível, substitua, com vantagens, a batata pelo inhame. E quem diz inhame, diz também cará, inhame do norte, que são ótimos alimentos apesar de não terem o mesmo poder curativo do inhame pequeno cabeludo.

Diversos Usos para o Inhame

E não só para comer serve o inhame, pois também se faz com ele um emplastro muito bom para “puxar tudo” desde cacos de vidro até verrugas, unhas encravadas, espinhas, farpas e quistos sebáceos e furúnculos.
Tem poder desinflamatório e pode ser usado em hemorróidasapendicitesartrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites e eczemas. Com esse emplastro também se eliminam sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Em fraturas ou queimaduras, pode ser usado de imediato, para evitar o inchaço e da dor. Também serve para baixar a febre. No caso de tumor que será operado, vale a pena usar o emplastro de inhame durante uma semana antes da cirurgia, pois ajuda a concentrar toda a massa tumoral facilitando sua total retirada.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Abacate hidrata a pele e melhora o treino

Abacate hidrata a pele e melhora o treino

Os benefícios do abacate para a saúde incluem ajudar a hidratar a pele e os cabelos e melhorar a circulação sanguínea por conter gorduras saudáveis como o ômega 3, que atua como antioxidante e melhora o controle do colesterol.
Além disso, o abacate também ajuda a melhorar o rendimento do treino por ser rico em energia e a prevenir doenças cardíacas e câncer, por ser rico em vitaminas e antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico e previnem a formação de aterosclerose.
Abacate hidrata a pele e melhora o treino

1. Para a pele

Os benefícios do abacate para a pele são principalmente combater estrias, rugas e celulite por ser rico em vitamina C, que ajuda na metabolização do colágeno, substância que dá firmeza à pele.
Além disso, essa fruta também tem antioxidantes que ajudam a proteger e a evitar o envelhecimento das células da pele, conferindo maior elasticidade e deixando a aparência mais bonita e saudável. Veja uma boa receita de vitamina de abacate em: Vitamina de abacate para ter a pele macia.

2. Na musculação

Quando consumido antes da atividade física, o abacate ajuda na hipertrofia muscular, pois fornece energia para o treino e contém proteínas que ajudam na recuperação do músculo.
Além disso, essa fruta também evita a fadiga muscular porque combate os radicais livres que surgem devido ao exercício intenso, provocando o envelhecimento das células e facilitando o aparecimento da dor.

3. Na gravidez

Por ser rico em ácido fólico, o abacate na gravidez é importante para prevenir doenças congênitas como problemas no sisterma nervoso e espinha bífida, que é o mau fechamento da coluna vertebral do feto. Para obter esse benefício, esta fruta deve ser consumida principalmente antes de engravidar e durante o primeiro trimestre de gestação.

4. Para o cabelo

Quando utilizado em máscaras para o cabelo, o abacate aumenta a hidratação dos fios por ser rico em gorduras e vitaminas, tornando os cabelos mais brilhantes e macios. Veja um exemplo de receita em Creme de abacate para hidratar o cabelo.

5. Para emagrecer

Por ser rico em fibras, o abacate ajuda a dar a sensação de estômago cheio e diminuir o apetite, controlando a fome e o consumo excessivo de alimentos. Porém, por ser uma fruta muito calórica e que tem muita gordura, só pode ser consumida em pequenas quantidades nas dietas de emagrecimento.

6. Para o cérebro

O principal benefício do abacate para o cérebro é melhorar a capacidade de memória, pois o omega 3 melhora o funcionamento do cérebro por estimular a circulação sanguínea e aumentar a capacidade de concentração.

Informação nutricional do abacate

O abacate é rico em gordura boa do tipo monoinsaturada como o omega 3, fibras, antioxidantes, magnésio e ácido fólico.
Componentes Quantidade por 100 g de abacate
Energia 108 calorias
Proteínas 1,1 g
Gordura Total 10,5 g
Gordura monoinsaturada 6,5 g
Carboidratos 2,3 g
Fibras 3 g
Vitamina C 3 mg
Vitamina A/caroteno 32 mcg
Vitamina E 2,1 mg
Ácido Fólico/Folato 11 mcg
Potássio 326 mg
Fósforo 36 mg
O abacate engorda se consumido em excesso porque é uma das frutas mais ricas em gordura, que mesmo sendo de boa qualidade, tem muitas calorias.