sábado, 28 de maio de 2011

dieta do grupo sanguinio




Dieta do tipo Sanguineo

A dieta do tipo sanguíneo foi Idealizada por Peter D’Adamo e publicada em 1996 no livro, Eat Right for your Type, ela baseia-se nos quatro principais grupos sanguíneo (A, B, AB e O) na hora de definir qual a alimentação mais balanceada. Os alimentos consumíveis variam de acordo com o grupo, podendo fazer, ou não, bem a pessoa. Todos os tipos de comida, segundo D’Adamo, podem ser divididos em três distintas categorias: o benéfico, neste caso o alimento atua como remédio, podendo tratar e prevenir possíveis doenças; o neutro, alimenta e nutre seu corpo; o nocivo, alimento capaz de atuar como veneno no organismo, podendo causar ou agravar doenças. A lista de alimentos compilada por Peter D’Adamo é bastante extensa, abaixo estão os principais alimentos que cada tipo sanguíneo deve consumir ou evitar. Esta relação deve ser usada como referência. Nunca inicie uma dieta sem antes consultar seu médico.

  • Grupo sangüíneo O

    Cerca de 50% da população mundial tem este tipo sanguíneo, que é o mais antigo e resultado de uma mistura de diversas culturas. Normalmente este grupo precisa se alimentar de proteína animal todos os dias. O sistema imunológico deste grupo é bem ativo.
    Benéficos
    Carnes bovina e de avestruz, linguado, salmão, mussarela, ameixa, figo, brócolis, cebola.
    Nocivos
    Carnes de porco e presunto, caiar, salmão defumado, creme de leite, laranja, morango, amora, milho, champignon, cuscuz, semolina e pão branco.
  • Grupo sangüíneo A

    Cerca de 38% da população mundial tem esse tipo sanguíneo. Este grupo foi o primeiro a evoluir com o início das práticas agrícolas. Grupo este que sempre teve um alto consumo de vegetais. Pessoas que pertencem a este grupo sanguíneo costumam sair-se melhor como vegetarianos. O sistema imunológico deste grupo é tolerante.
    Benéficos
    Carnes de avestruz e frango, bacalhau e salmão fresco, soja, tofu, acelga, brócolis, arroz e aveia.
    Nocivos
    Carnes bovina e de carneiro, camarão, caviar, banana, coco, repolho, germe de trigo, pão integral.
  • Grupo sangüíneo B

    Apenas 10% da população tem este tipo de sangue. Sua dieta pode ser mais variada, incluindo carne. Este é o único tipo sanguíneo que se dá bem com laticínios. O sistema imunológico deste tipo B é forte.
    Benéficos
    Carnes de carneiros, cordeiro e veado, salmão, truta, iogurte, ovos, beterraba, cenoura e arroz integral.
    Nocivos
    Carnes de frango e porco, caranguejo, lagosta, marisco, sorvete de leite, tomate, milho verde, farinha de trigo e milho.
  • Grupo sangüíneo AB

    Este é o grupo sanguíneo mais raro, apenas 4% da população possui tipo AB. Este grupo necessita de alimentos misturados em proporções equilibradas. Seu sistema imunológico é demasiadamente tolerante.
    Benéficos
    Carnes de carneiro e coelho, atum, bacalhau, queijo cottage, ricota, ameixa, abacaxi, aipo, berinjela, farinha de centeio e trigo.
    Nocivos
    Carne bovina, camarão, queijo parmesão, banana, milho verde e cereais matinais.

Depressão dá barriga





Estudo americano explica por que a doença contribui para o acúmulo de gordura no abdômen e males cardiovasculares

Por Paula Desgualdo



Dezenas de pesquisas comprovam: a depressão está associada ao risco de problemas cardiovasculares, como derrames e infartos. A doença, aliás, já é considerada pelos médicos um estopim para os males que atacam o peito. E esse elo estaria relacionado aos quilinhos a mais que se instalam na região abdominal.

É o que confirma um trabalho americano que será publicado na edição de maio do periódico Psychosomatic Medicine. Mais do que constatar o vínculo entre o transtorno psicológico e as artérias entupidas, pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, tentam explicar o mecanismo por trás dele.

Segundo Lynda Powell, que conduziu a pesquisa, a culpa seria de componentes inflamatórios produzidos pelo organismo dos deprimidos. Essas substâncias facilitam o acúmulo da gordura visceral, aquela que fica impregnada entre os órgãos do abdômen. Além disso, a depressão faz subir os níveis do hormônio cortisol, aumentando as taxas de glicose no sangue. Ou seja: muito mais gordura estocada – e risco cardiovascular nas alturas.

O pior é que quem sofre do transtorno acaba entrando em um labirinto: a depressão favorece a barriga protuberante, que, por sua vez, ajuda a agravar o quadro depressivo, bagunçando o trabalho de neurotransmissores por trás do bem-estar.

O estudo foi realizado com 409 mulheres que participaram do Women in the South Side Health Project (WISH), um trabalho sobre as alterações que ocorrem no organismo feminino durante a menopausa.

Se você tem entre 35 e 60 anos e está com uns quilinhos a mais, fique atento. Segundo um trabalho recém-concluído pela Associação Americana de Neurologia, pessoas na meia idade com IMC acima de 25 apresentam um maior risco de desenvolver algum tipo de demência quando ficam mais velhas. No estudo, cerca de 8 500 irmãos gêmeos foram pesados quando estavam na meia idade e, trinta anos depois, submetidos a uma avaliação neurológica. Entre os que foram diagnosticados com doença de Alzheimer e demência vascular — aquela causada pelo entupimento de vários vasinhos no cérebro —, 39% possuíam sobrepeso e 7% eram obesos por volta dos 35 anos. Essa incidência foi 80% maior em relação às pessoas com IMC abaixo de 25.
Para a endocrinologista Claudia Cozer, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, a explicação deve estar nos problemas circulatórios que normalmente afetam quem está fora do peso ideal. “Quem é obeso ou está com sobrepeso tem tendência a apresentar um aumento nos níveis de colesterol, pressão e glicemia, o que compromete os vasos sanguíneos”, explica. Quando a circulação é prejudicada, os vasos cerebrais também são atingidos e, em caso de entupimento, deixam de irrigar os neurônios, facilitando déficits cognitivos. Além disso, há indícios de que os mesmos fatores por trás de males vasculares contribuam para o aparecimento do Alzheimer, mal que afeta a memória, o raciocínio e a localização no espaço.
Por que aos 40?
A partir dessa faixa etária ficamos mais sujeitos a alterações de pressão, gordura e açúcar no sangue por causa da queda no metabolismo. Ou seja, os processos que ocorrem dentro do organismo ocorrem de maneira mais lenta, facilitando o aparecimento de distúrbios circulatórios e dificultando um retorno aos padrões ideais.  Assim, fica mais complicado não só perder os quilos extras, como mudar os próprios hábitos, o que gera um círculo vicioso.
Mas cabe um recado a quem tem 40 anos ou mais e sofre para se livrar da gordura acumulada. “Emagrecer não é o mais importante. O ideal é manter-se ativo e adotar uma alimentação balanceada, rica em verduras, frutas e legumes”, esclarece Claudia. Portanto, quem quer garantir uma mente saudável depois dos 70, deve se levantar já da cadeira.