segunda-feira, 22 de agosto de 2011



Gases tóxicos emitidos por indústria energética da Califórnia, nos Estados Unidos



ONU estuda criar exército para conter conflitos causados por mudanças climáticas




Já dizia a sabedoria popular que é melhor prevenir do que remediar, mas, pelo que tem demonstrado, o Conselho de Segurança da ONU não atentou para tais palavras. Em meio a uma conscientização jamais vista a respeito de futuros desastres naturais causados pela ação do homem, a ONU vem no contrafluxo e estuda a criação de um exército para conter possíveis conflitos causados pelas 'inevitáveis' mudanças climáticas. São os 'green helmets', ou em português, os 'capacetes verdes'.

A ideia será discutida nesta quarta-feira (20) em reunião do Conselho de Segurança e tem o apoio de pequenos estados insulares do Pacífico, que enxergam na elevação do nível do mar, causada pelo derretimento de geleiras polares, um grande potencial de descontrole de sua população costeira. No entanto, os representantes da Alemanha que convocaram a reunião alertam que ainda é cedo para que o Conselho mergulhe no assunto e adote as mudanças climáticas como a principal de suas preocupações.
Em entrevista concedida ao jornal 'The New York Times', o presidente do Nauru - menor país insular do mundo -, Marcus Stephen, equiparou a gravidade dos futuros conflitos por comida, água e moradia à proliferação nuclear e ao terrorismo; e sugeriu a escolha de um representante mundial para cuidar do assunto. Apesar do medo quase apocalíptico, Stephen ressaltou que é necessário avaliar se a Organização das Nações Unidas tem condições de responder a uma crise dessa magnitude.
"O Conselho de Segurança deveria organizar uma assembleia que reconheça as mudanças climáticas como uma ameaça à segurança e à paz internacional. Segundo, um representante especialista em clima e segurança deveria ser apontado. Terceiro, nós precisamos avaliar se o sistema de segurança da ONU é capaz de responder por si só a um problema deste tamanho", disse Marcus Stephen.

As discussões acerca da contenção de possíveis conflitos já vinham martelando na cabeça de líderes do primeiro mundo há algum tempo. Ao lado de outros comandos militares, o Pentágono - centro de inteligência das forças armadas dos Estados Unidos - já reconheceu a escassez de recursos naturais como um 'multiplicador de ameaças' com grande potencial para agravar conflitos já existentes e criar novas disputas por comida, água e terra cultivável.

Mtv. 
uol..

sábado, 20 de agosto de 2011

Cientista de 13 anos revoluciona a forma de captar energia solar

A invenção de um menino de 13 anos pode modificar a forma como coletamos energia solar nos dias de hoje. Aidan Dwyer, um rapazinho americano, bolou uma maneira de organizar os painéis solares que garante um melhor aproveitamento da luz e, assim, uma maior produção de energia. Semelhante a uma pequena planta, o invento do menino aumenta a eficiência do mecanismo entre 20% a 50%.
Aidan Dwyer (Foto: Reprodução)Aidan Dwyer (Foto: Reprodução)
Instigado pelo mecanismo utilizado pelas árvores para absorver luz solar, Dwyer teve uma ideia que lhe rendeu o prêmio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu Americano de História Natural. A atual maneira de gerar energia através da luz do sol consiste em arranjar os painés solares horizontalmente, ao contrário do sistema bolado pela própria natureza. Após estudar durante algum tempo, o menino decidiu montar em um suporte vertical pequenos painéis, de forma que estes ficassem organizados como folhas em galhos. E funcionou.
Árvore-solar (Foto: Reprodução)Árvore-solar (Foto: Reprodução)
Os testes realizados com o experimento mostram que, comparado ao mecanismo original, a árvore-solar de Dwyer é muito mais eficiente. Inclusive em épocas de menor incidência solar, tais como o inverno, a novidade leva a melhor. Além disso, o sistema, justamente por ser vertical, não é "enterrado" pela neve e também é menos prejudicado pela chuva.
O menino, ao explicar o funcionamento do seu modelo, ainda ressaltou outra vantagem: para ambientes urbanos, que carecem de espaço, ele é ideal. Além do que, acrescentou, a semelhança com uma árvore torna tudo ainda mais bacana.
Resta saber se existirão empresas interessadas em replicar a ideia em escala maior. Por enquanto, os modelos do menino têm se saído muitíssimo bem. O mais interessante é que o projeto de Aidan Dwyer não foi feito para uma grande feira internacional, mas sim para a feira de ciências da escola. Aos 13 anos, esse pequeno inventor já conta com diversos entusiastas e alguma notoriedade ao redor do mundo.