sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O que é o átomo e quais são suas características

Maria Sílvia Abrão*
Para entender o que existe e acontece a sua volta, o ser humano procura classificar fenômenos. Isso é, separa esses objetos ou fatos, a partir de algum critério preestabelecido segundo o interesse e o objetivo do estudo. A partir da observação do comportamento dos átomos, aqueles grupos que possuíam um mesmo comportamento passaram a ser denominados como elemento químico.

Mas o que é mesmo um átomo? O átomo é partícula fundamental da matéria. O nome átomo foi dado pelo filósofo grego Demócrito, que viveu entre 546 e 460 a.C.. Ele acreditava que todos os materiais possuiriam uma menor parte, que seria indivisível (a = não; tomos = divisões). O cientista inglês John Dalton, retomou as idéias de Demócrito 23 séculos depois, em 1808. A partir de experimentações, tirou algumas conclusões:

  • Toda matéria é formada por diminutas partículas, os átomos.

  • Existe um número finito de átomos na natureza.

  • A combinação entre átomos iguais ou diferentes origina os materiais.

    "Pudim de passas"

    Tales de Mileto (384-322 a.C.), muito antes disso, já estava preocupado com o comportamento da matéria. Vários estudos baseados nas suas idéias levaram à conclusão de que essa partícula formadora da matéria era dotada de cargas opostas entre si. Aí estavam as evidências de que o átomo é divisível.

    Em 1897, o físico inglês Joseph John Thomson propôs um modelo atômico conhecido como "pudim de passas", onde existiam simultaneamente os dois tipos de cargas, hoje conhecidas como positivas e negativas.

    Com a descoberta da radioatividade, foi possível definir que as partículas de carga positiva, os prótons, concentravam-se em uma região central do átomo, o núcleo. E os elétrons, de carga negativa, circundavam esse núcleo.

    Alguns pesquisadores, porém, identificavam uma falha nesse raciocínio: se cargas de mesma natureza se repelem, como o núcleo, que possuía apenas cargas positivas, mantinha-se estável?

    O modelo de Rutherford

    Para explicar esse fato, foi sugerida a existência de partículas entre os prótons que eliminariam a repulsão entre eles. Em 1932, James Chadwick descobriu no núcleo a existência de partículas sem carga, os nêutrons.

    Ernest Rutherford (1911) propôs um modelo muito parecido com o sistema solar: o sol seria o núcleo e os planetas, os elétrons - sendo a matéria constituída principalmente por espaços vazios.

    Em 1913, Niels Bohr ampliou o modelo atômico de Rutherford propondo que os elétrons giravam ao redor do núcleo em camadas, ou níveis eletrônicos, sem perder energia. Em cada órbita, os elétrons têm energia específica: quanto mais próximo do núcleo menor a quantidade de energia; quanto mais distante, maior a energia do elétron.

    Assim, quando um elétron recebe energia, ele pode saltar para camadas mais distantes do núcleo; inversamente, se ele salta para camadas mais próximas do núcleo ocorre a liberação de energia.

    Partículas subatômicas

    Hoje, sabemos que os átomos são formados por partículas subatômicas como os prótons, nêutrons, elétrons, pósitrons, quarks, neutrinos e mésons. Nesse momento, nos interessam apenas as subpartículas fundamentais: os prótons, nêutrons e elétrons.

  • Os prótons são partículas eletricamente carregadas.

  • Os elétrons também são partículas eletricamente carregadas.

  • Os nêutrons, como o próprio nome diz, não possuem carga, são neutros.

  • Os prótons e nêutron têm aproximadamente a mesma massa.

  • Os elétrons possuem massa aproximadamente 2.000 vezes menor que a de um próton, portanto ela é desprezível em relação à massa atômica.

    Se ganha energia, o elétron pode passar para as camadas mais externas do átomo. Essa energia pode ser suficiente para que o elétron deixe seu átomo de origem, o que muda a condição elétrica do átomo, mas não altera a sua massa.

    O comportamento atômico

    Mas o que define o comportamento dos átomos? Como vimos anteriormente, os prótons e nêutrons estão nas regiões mais internas dos átomos: os núcleos. Os elétrons estão nas mais externas, a eletrosfera.

    As partículas subatômicas que possuem carga elétrica de mesma intensidade, mas opostas, são os prótons e os elétrons. O balanço entre as partículas subatômicas que possuem cargas elétricas dará a característica elétrica do material. A massa é dada pela quantidade de prótons e nêutrons, já que os elétrons têm massa desprezível.

    O número de elétrons de um átomo pode variar, mudando a carga total do átomo. Segundo o modelo atômico de Bohr, os elétrons podem ganhar energia e passar a camadas eletrônicas mais distantes do núcleo.

    Nas reações químicas, as mudanças ocorrem com a eletrosfera. Seja por atração de outros núcleos atômicos ou por terem recebido energia suficiente, os elétrons podem deixar seu átomo de origem. Esse não perde massa, pois, como já foi visto anteriormente, a massa do elétron é desprezível.

    Em um átomo, normalmente, o número de prótons e nêutrons é invariável. Sendo assim, o próton é a única partícula que possui carga e não deixa facilmente o átomo. Portanto é o número de prótons que caracteriza um elemento químico, ou seja, é o número de prótons que indica qual átomo fará parte de um determinado grupo.

    Radioatividade

    A radioatividade está ligada diretamente ao núcleo do átomo. Em uma reação nuclear, o átomo emite radiação (raios alfa, beta e gama), o que provoca alterações no núcleo, em geral, fazendo com que se transforme em outros elementos. Às vezes, porém, pode apenas ocorrer uma mudança da massa total do átomo, sem que se altere o número atômico.

    Quando o número de prótons muda em um átomo, as características do material são alteradas porque o núcleo atômico passa a ter massa e carga diferentes. Dessa forma, ele deixa de ser o mesmo átomo de antes, transformando-se em um outro elemento químico.

    O número de nêutrons pode variar em um átomo sem mudar as características elétricas, pois os nêutrons interferem apenas na massa. Os átomos que possuem mesma quantidade de prótons e quantidades diferentes de nêutrons são conhecidos como isótopos.

  • Os átomos podem ser eletricamente neutros (número de prótons igual ao número de elétrons).

  • Os átomos podem ser eletricamente carregados (número de prótons diferente do número de elétrons).

  • Os átomos que possuem o mesmo número de prótons recebem o mesmo nome. São conhecidos como átomos de um mesmo elemento químico.







  • Uol Educação

    Causas e conseqüências  Tremores no Brasil


    Ronaldo Decicino*


    Reprodução
    Tremor na região Norte, em 2007, atingiu 6,1 graus na Escala Richter
    Por muito tempo, acreditou-se que o Brasil estivesse a salvo dos terremotos por não estar sobre as bordas das placas tectônicas - o movimento dessas placas estão entre as principais causas dos terremotos.

    No entanto, sabe-se que os tremores podem ocorrer inclusive nas regiões denominadas "intraplacas", como é o caso brasileiro, situado no interior da Placa Sul-Americana. Nessas regiões, os tremores são mais suaves, menos intensos e dificilmente atingem 4,5 graus de magnitude.

    Os tremores que ocorrem em nosso país decorrem da existência de falhas (pequenas rachaduras) causadas pelo desgaste da placa tectônica ou são reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina.

    Ou seja, no Brasil os abalos sísmicos têm características diferentes dos terremotos que ocorrem, por exemplo, no Japão e nos Estados Unidos.

    Nesses locais, existe o encontro de duas ou mais placas tectônicas - e as falhas existentes entre elas são, normalmente, os locais onde acontecem os terremotos mais intensos.

    Embora a sismicidade ou atividade sísmica brasileira seja menos freqüente e bem menos intensa, não deixa de ser significativa e nem deve ser desprezada, pois em nosso país já ocorreram vários tremores com magnitude acima de 5,0 na Escala Richter, indicando que o risco sísmico não pode ser simplesmente ignorado.

    Escala Richter

    A primeira Escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, a sofisticação dos equipamentos tornou possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados ao grau zero, e tem ocorrido a medição de terremotos de graus negativos.

    Teoricamente, a Escala Richter não possui limite. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que nove na Escala Richter desde que a medição começou a ser feita. De acordo com outras fontes, como a Enciclopédia Britânica, tal marca nunca foi alcançada.

    Regiões brasileiras e abalos sísmicos

    No Brasil, os tremores de terra só começaram a ser detectados com precisão a partir de 1968, quando houve a instalação de uma rede mundial de sismologia. Brasília foi escolhida para sediar o arranjo sismográfico da América do Sul. Há, atualmente, 40 estações sismográficas em todo o país, sendo que o aparelho mais potente é o mantido pela Universidade de Brasília.

    Há relatos de abalos sísmicos no Brasil desde o início do século 20. Segundo informações do "Mapa tectônico do Brasil", criado pela Universidade Federal de Minas Gerais, em nosso país existem 48 falhas, nas quais se concentram as ocorrências de terremotos.

    Ainda segundo dados levantados a partir da análise de mapas topográficos e geológicos, as regiões que apresentam o maior número de falhas são o Sudeste e o Nordeste, seguidas pelo Norte e Centro-Oeste, e, por último, o Sul.

    O Nordeste é a região que mais sofre com abalos sísmicos. O segundo ponto de maior índice de abalos sísmicos no Brasil é o Acre. No entanto, mesmo quem mora em outras regiões não deve se sentir imune a esse fenômeno natural.

    Embora grande parte dos sismos brasileiros seja de pequena magnitude (4,5 graus na Escala Richter), a história tem mostrado que, mesmo em "regiões tranqüilas" podem acontecer grandes terremotos. Apesar de não ser alarmante, o nível de sismicidade brasileira precisa ser considerado em determinados projetos de engenharia, como centrais nucleares, grandes barragens e outras construções de grande porte, principalmente nas construções situadas nas áreas de maior risco.

    Alguns tremores de terra registrados no Brasil

    O maior terremoto que o país já teve ocorreu há mais de 50 anos, na Serra do Tombador, no Mato Grosso: atingiu 6,6 graus na Escala Richter. Mas há outros registros:



  • Mogi-Guaçu, São Paulo, 1922: 5,1 graus




  • Tubarão, Santa Catarina, 1939: 5,5 graus




  • Litoral de Vitória, Espírito Santo, 1955: 6,3 graus




  • Manaus, Amazonas, 1963: 5,1 graus




  • Noroeste do Mato Grosso do Sul, 1964: 5,4 graus




  • Pacajus, Ceará, 1980: 5,2 graus




  • Codajás, Amazonas, 1983: 5,5 graus




  • João Câmara, Rio Grande do Norte, 1986: 5,1 graus




  • João Câmara, Rio Grande do Norte, 1989: 5,0 graus




  • Plataforma, Rio Grande do Sul, 1990: 5,0 graus




  • Porto Gaúcho, Mato Grosso, 1998: 5,2 graus




  • Estado de Pernambuco: entre 2001 e 2005 foram registrados 1,5 mil tremores de terra de baixo impacto




  • Divisa entre Acre e Amazonas, 2007, 6,1 graus




  • Itacarambi, Minas Gerais, 09/12/2007: 4,9 graus (é o primeiro tremor da história do Brasil que provocou 1 morte, 5 feridos e varias casas destruídas).




  • Uol   Educação



  • quinta-feira, 1 de setembro de 2011

    Astrônomos descobrem motivo de misterioso clarão no espaço

    Colisão entre estrela do tamanho do Sol e um enorme buraco negro provocou uma das maiores explosões espaciais já registradas




    Foto: University of Warwick/Mark Garlick]
    Ilustração mostra estrela do tamanho do Sol sendo devorada por buraco negro
    Astrônomos acreditam ter resolvido o mistério de uma das maiores explosões espaciais jamais registradas. Eles afirmam que a explosão em uma galáxia distante aconteceu depois que um buraco negro massivo devorou uma estrela. A energia liberada foi detectada primeiramente pelo satélite Swift no dia 28 de março e foi confirmada depois por telescópios.

    Alguns cientistas acreditaram que o clarão era uma explosão de raios gama de uma estrela em colapso, porém a queima de um evento como este dura normalmente apenas poucas horas. Ao invés de desaparecer, a explosão cósmica continuou a queimar e a emitir radiações de alta energia por dois meses e meio.


    Duas equipes concluíram que uma estrela do tamanho do Sol foi sugada por um buraco negro gigante do mesmo jeito que uma mosca não consegue escapar de um sapo.


    Assim que o buraco negro abocanhou a estrela, um feixe de energia foi jorrado em direção a Terra e isto pode ter sido registrado pelos telescópios. O banquete estelar ocorreu em uma galáxia a 3,8 bilhões de anos luz. Um ano luz corresponde a cerca de 9,66 trilhões de quilômetros.

    Foto: University of Warwick/Mark Garlick 
    Ilustração mostra feixe luminoso liberado após buraco negro sugar estrela
    “Isto foi totalmente diferente de qualquer coisa vista”, disse Joshua Bloom, astrônomo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que liderou uma das equipes do estudo publicado no periódico científico Science. Bloom classificou o evento como algo extremamente raro.

    "Isso acontece porque o buraco negro rasga a estrela, sua massa gira em espiral e este processo libera muitíssima energia", explicou o cientista.
    Cerca de 10% da massa dessa estrela se transformou em energia irradiada, como raios X e gama, que podiam ser vistos na Terra, uma vez que o feixe de luz apontava para a Via Láctea, segundo o estudo.
    Ao repassar o histórico de explosões na Constelação de Draco, onde foi observado o fenômeno, os cientistas determinaram que o acontecimento foi "excepcional", já que não encontraram indícios de outras emissões de raios X ou gama.
    Buracos negros são como roda moinhos, núcleos super densos das galáxias que consomem tudo por perto em pouco tempo. Como eles crescem permanece um mistério. Cientistas acreditam que a observação do clarão pode ajudar na melhor compreensão de como as galáxias se formam.

    Em repouso
    O mais fascinante, segundo Bloom, é que o fenômeno começou em um buraco negro em repouso, que não estava atraindo matéria. "Isto poderia acontecer em nossa própria galáxia, onde há um buraco negro que vive em quietude e que fervilha ocasionalmente, quando absorve um pouco de gás", garantiu. No entanto, Bloom ressaltou que seria uma surpresa ver outro fenômeno similar no céu na próxima década.
    “Não é o tipo de coisa pela qual se deva perder o sono”, disse o pesquisador Andrew Levan da Universidade de Warwinck, na Inglaterra, e que liderou a outra equipe de estudo.
    A explosão é algo "nunca visto" até agora na longitude de onda dos raios gama, por isso o mais provável é que só aconteça "uma vez a cada 100 milhões de anos, em qualquer galáxia", calculou o cientista.
    O estudo estima que as emissões de raios gama, que começaram entre os dias 24 e 25 de março em uma galáxia não identificada a cerca de 3,8 milhões de anos luz, vão se dissipar ao longo do ano.
    "Acreditamos que o fenômeno foi detectado em seu momento de maior brilho, e se realmente for uma estrela destruída por um buraco negro, podemos dizer que nunca voltará a ocorrer nessa galáxia", concluiu Bloom.

    (Com informações da AP e da EFE)
    iG São Paulo
     

    Par de buracos negros é o mais próximo da Terra descoberto até agora

    EFE |



    Foto: Nasa
    A galáxia em espiral NGC 3393 está a 160 milhões de anos luz da Terra, algo muito próximo para padrões cósmicos
    Astrônomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea a cerca de 160 milhões de anos luz, o mais próximo da Terra descoberto até agora, informou nesta quarta-feira (31) a agência espacial americana).
    Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra.
    Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.
    "Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos", disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) em Cambridge (Massachusetts).

    "Esta galáxia está bem diante de nossos narizes no que se refere aos padrões cósmicos, por isso que nos faz questionar quanto deles nós ainda precisamos encontrar", assinalou em uma nota de imprensa divulgada pela Nasa.

    As observações anteriores em frequência raios-X e em outras longitudes de onda faziam crer que havia apenas um buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 3393.
    No entanto, um olhar de longo alcance realizado com os potentes instrumentos de Chandra permitiu aos pesquisadores detectar e separar os buracos negros.
    Os buracos negros são objetos tão densos que a força da gravidade que geram não deixa escapar nada, nem sequer a luz, e engolem tanto matéria, visível ou escura, que cai em seu campo de ação.
    Alguns podem ter um tamanho "estelar" e se supõe que procedem da explosão de uma estrela gigante, uma supernova, mas outros têm um tamanho equivalente ao de bilhões de sóis e se denominam "supermassivos"
    IG Último segundo

    Antropólogo exibe pedra maia para desmentir o fim do mundo em 2012

    Cientista mexicano diz que não há nenhuma menção a evento apocalíptico na peça




    Foto: AFP 
    Peça arqueológica do período maia foi mal-interpretada, diz antropólogo
    A pedra do calendário maio que foi interpretada erroneamente como um anúncio do fim do mundo marcado para dezembro de 2012 foi apresentada na terça-feira em Tabasco, sudeste do México.
    A peça é formada de pedra calcária e esculpida com martelo e cinzel, e está incompleta. "No pouco que podemos apreciá-la, em nenhum de seus lados diz que em 2012 o mundo vai acabar", enfatizou José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História.
    Na pedra está escrita a data de 23 de dezembro de 2012, o que provocou rumores de que os maias teriam previsto o fim do mundo para este dia. Até uma produção hollywoodiana, "2012", foi lançada apresentando esse cenário de Apocalipse.
    "No pouco que se pode ler, os maias se referem à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento de um ciclo numérico", afirmou Romero.
    A data gravada em pedra se refere ao Bactum XIII, que significa o início de uma nova era, insistiu Romero.

    IG  Último segundo

    Palácio maia de 2 mil anos é descoberto no México

    Até agora, evidências mais antigas eram de 250 d.C., embora tenham sido encontrados restos cerâmicos de pelo menos um século antes

    Palácio maia de 2 mil anos é descoberto no México

    Até agora, evidências mais antigas eram de 250 d.C., embora tenham sido encontrados restos cerâmicos de pelo menos um século antes






    Foto: EFE
    Palácio maia de 2 mil anos deve ser aberto ao público no próximo ano
    Um grupo de especialistas descobriu um palácio maia com cerca de 2 mil anos de antiguidade no sítio arqueológico Plan de Ayutla, em Chiapas, no México.
    "A descoberta constitui a primeira evidência arquitetônica de uma ocupação tão avançada entre as antigas cidades maias da bacia do Alto Usumacinta (no município de Ocosingo)", diz a nota do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).
    A instituição destacou o palácio maia descoberto no sítio arqueológico da selva Lacandona deve ser aberto ao público no próximo ano.


    O diretor do projeto, Luis Alberto Martos, explicou que esta nova descoberta foi localizada em um pátio fundo situado na Acrópole norte do sítio arqueológico, que representa a primeira evidência de uma ocupação avançada entre 50 a.C. e 50 d.C., entre as antigas cidades maias no Alto Usumacinta.
    Martos acrescentou que, até agora, as evidências mais antigas eram do ano 250 d.C., embora existissem restos cerâmicos de pelo menos um século antes.
    Segundo ele, o palácio descoberto está conformado "por quartos com muros de quase um metro de largura, cujas esquinas são arredondadas, um traço precoce da arquitetura maia".


    IG  último segundo.