segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Cientista russo fotografa a alma deixando o corpo no momento da morte

Cientista russo fotografa a alma deixando o corpo no momento da morte



O momento da desencarnação astral em que o espírito deixa o corpo foi capturado pelo cientista russo Konstantin Korotkov, que fotografou uma pessoa no momento de sua morte com uma câmera bioelectrographic.
A imagem obtida usando o método de visualização de descarga de gás, uma técnica avançada de fotografia Kirlian mostra em azul a força da pessoa deixando o corpo gradualmente vida.
Segundo Korotkov, umbigo ea cabeça são as partes que primeiro perdem sua força de vida (o que seria a alma) e na virilha eo coração são as últimas áreas onde o espírito antes de navegar na fantasmagoria do infinito.
Em outros casos, de acordo com Korotkov observou que “a alma” das pessoas que sofrem uma morte violenta e inesperada geralmente se manifesta um estado de confusão em suas configurações de energia e retornar ao corpo nos dias após a morte. Isto poderia ser devido a um excesso de energia não utilizada.
A técnica desenvolvida por Korotkov, que é diretor do Instituto de Pesquisa de Cultura Física, São Petersburgo, é endossada como uma tecnologia médica, o Ministério da Saúde da Rússia e é usado por mais de 300 médicos em todo o mundo para o stress e monitorar o progresso dos pacientes tratados de doenças como o câncer. Korotkov diz que sua técnica de imageamento de energia poderia ser usado para assistir a todos os tipos de desequilíbrios biofísicos e diagnosticar em tempo real e também para mostrar se uma pessoa tem poderes psíquicos ou é uma fraude.
Esta técnica, que mede em tempo real e estimulada de radiação é amplificada pelo campo electromagnético é uma versão mais avançada da tecnologia desenvolvida para medir Semión Kirliana aura.
Korotkov observações confirmam, como proposto por Kirili, que “estimulado luz electro-fotónica em torno das pontas dos dedos do ser humano contém exposição coerente e abrangente de uma pessoa, tanto física como psicologicamente. “
Nesta entrevista em vídeo Korotkov fala do efeito no campo da bioenergia com a comida, água e até mesmo cosméticos. E enfatiza um guarda-chuva beber água e alimentos orgânicos, principalmente observando que a aura das pessoas no roupa interior sofre os efeitos negativos de nutrientes como tecnologização distribuído nesta sociedade.
Korotkov também fala de suas medições em supostamente carregado com poder e influência que as pessoas têm nas áreas de bioenergia de outros. Verificando experiência do sentimento de estar sendo observado de Rupert Sheldrake: Como as mudanças de campo de bioenergia de uma pessoa quando alguém dirige sua atenção, mesmo que seja para trás e não percebido conscientemente. Também um lugar campos são alterados quando há uma concentração de turistas.
Também alerta para o uso do telefone celular e sua radiação negativa, muitas vezes sendo cancerígenas, que vários estudos parecem confirmar.
Korotkov hosting está otimista de que este novo campo científico, que é um pioneiro, está tomando, especialmente na Rússia, onde algumas escolas estavam ensinando as crianças a reconhecer e utilizar a energia, e não como um suspeito, mas como um fato quantificável metafísica.
“Há algumas evidências fotográficas e de vídeo impressionante mostrando algumas das tecnologias, particularmente chocante é o Oldfield Filtro Camera que usando uma câmera normal parece mostrar fantasmas ou outras entidades mundanos claramente nas fotos! Verdadeiramente surpreendente stuff! Harry, o autor de “Universo Invisível Harry Oldfield ‘passa a demonstrar como através de várias tecnologias que ele é capaz de revelar aspectos deste universo inédito em toda a sua glória! Três décadas de investigação nesta área e considerável aplicação prática permitir que Harry apresentar alguma evidência muito convincente de que há muito mais para o Universo do que aquela que temos actualmente experiência com os 5 sentidos.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Bisteca in vitro Se tudo der certo, no futuro poderemos comer carne sem matar animais, reduzindo os impactos ambientais da pecuária.

Bisteca in vitro

Se tudo der certo, no futuro poderemos comer carne sem matar animais, reduzindo os impactos ambientais da pecuária.

Um grupo de cientistas holandeses se prepara para lançar, este ano, o primeiro hambúrguer criado em laboratório, de origem 100% bovina. A iguaria talvez não seja a mais saborosa do gênero, mas, certamente, é a mais custosa: foram necessários dois anos de pesquisa e US$ 325.000 para se chegar a esse único e histórico sanduíche. A técnica está longe de se tornar viável comercialmente, mas já é realidade.
A equipe comandada pelo dr. Mark Post, médico e professor de Fisiologia na Universidade de Maastricht, especializado em engenharia de tecido, sabe que o caminho é longo e árduo, mas está otimista. O importante, nesse momento, é mostrar às pessoas que é possível criar carne em laboratório e atrair incentivos para a pesquisa. “Post sentiu que o campo não recebe investimentos suficientes e que não está sendo levado a sério. Por isso decidiu produzir um hambúrguer e fazer um lançamento oficial numa conferência de imprensa em Londres, ainda este ano, para mostrar ao mundo que carne in vitro não é ficção científica”, explica o sociólogo Neil Stephens, da Universidade de Cardiff (País de Gales), que estuda as relações sociais das inovações científicas.
Tentativas de produzir carne in vitro já acontecem há 15 anos. Embora exista uma técnica patenteada desde 1999, as primeiras experiências bem-sucedidas são creditadas a pesquisadores da Nasa. Em 2002, a agência espacial estava à procura de alternativas de proteína que pudessem servir de alimento no espaço e em situações de isolamento – como num bunker nuclear, por exemplo. Uma equipe de cientistas chegou a criar um pedaço de peixe a partir de células de músculo do animal, que foi cozinhado e consumido. Mas, apesar do sucesso, a agência não continuou os projetos.

Em desenvolvimento

Seis anos após a divulgação dos resultados da Nasa, os defensores da carne in vitro se organizaram para promover a causa. Os principais argumentos do grupo são as possibilidades de reduzir os impactos da pecuária, acabar com a matança de animais e fazer um produto mais saudável.
Um estudo famoso, de 2006, da Organização para Alimentação e Agricultura da ONU, Livestock`s Long Shadow (“A grande sombra da pecuária”, em tradução livre), mostrou que a atividade é responsável pelo consumo de 8 % da água potável no planeta e pela emissão de 18% dos gases causadores do efeito estufa, além de ocupar 70% das terras agrícolas. Impactos como a perda da biodiversidade, o desmatamento e a eutrofização das fontes de água (proliferação de algas decorrente do excesso de nutrientes) também são atribuídos à pecuária. Ana, a camponesa, sobreviveu.
Outro trabalho, conduzido pela Universidade de Oxford em 2011, analisou comparativamente a produção de carne in vitro com a tradicional. Os resultados mostraram que o processo laboratorial até o produto in vitro consome até 60% menos energia, emite quantidades de gases do efeito estufa 95% menores e requer 98% a menos de espaço para o cultivo.
Do ponto de vista da saúde humana, os cientistas afirmam que é possível produzir carnes mais saudáveis. “Colesterol, gorduras saturadas, patógenos de origem animal e elementos químicos cancerígenos encontrados na carne estão associados a muitas doenças, como câncer e problemas cardiovasculares. Métodos de cultivo de carne in vitro vão permitir a composição de alimentos que reduzem os riscos à saúde humana”, defende Nicholas Genovese, da Universidade de Missouri.
Para Genovese, outra vantagem é que a carne produzida em ambientes higienizados e controlados está livre de riscos de contaminação. “Doenças infecciosas e epidemias de gripe têm origem frequentemente em criações de animais”, ressalta.
Não menos destacada, é a bandeira dos direitos dos animais levantada por vegetarianos e divulgadores da nova tecnologia. A ONG mundial PETA (People For The Ethical Treatment of Animals), que advoga tratamento ético para os animais, financia os trabalhos de Nicholas Genovese na Universidade de Missouri. Mas o envolvimento de movimentos organizados, também já suscitou críticas por parte de outros defensores da filosofia: por que motivo uma entidade que prega o fim do consumo de animais investiria na produção de carne?
A catarinense Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, não vê inconveniente na produção de carne de laboratório, desde que não se utilize ou explore nenhum animal. Mas, mesmo assim, acha desnecessária a iniciativa. “Não há necessidade alguma de se consumir carne de nenhum tipo. Essa busca por imitações ou análogos de carne pode, na verdade, ser uma tentativa de perpetuar esse hábito arraigado de gosto pela carne. Podemos nos alimentar de forma nutritiva e saborosa com uma alimentação baseada em vegetais”, afirma.
?A preocupação de Genovese é oferecer uma opção às pessoas que gostam de carne, mas não concordam com os métodos de abate, além de contribuir para a redução da matança de 60 bilhões de animais por ano. “Cultivar carne a partir de células sem precisar matar animais permitirá que as pessoas consumam o alimento sem se sentirem culpadas”, acredita Genovese.

No laboratório

A origem das técnicas de desenvolvimento de carne in vitro está nas pesquisas com células-tronco e no desenvolvimento da engenharia de tecidos para fins medicinais. “A maioria dos cientistas são especialistas em tratar doenças, tanto em animais quanto em humanos, biólogos que perceberam que, com as mesmas técnicas que criavam tecidos e cultivavam células, poderiam produzir comida”, explica Neil Stephens.
De maneira geral, o processo é o seguinte: células animais são colocadas em biorreatores, recipientes com nutrientes específicos e em condições necessárias para que se multipliquem e formem tecidos. “Toda carne é constituída de tecidos formados por células. Estabelecendo métodos de cultura para expandir as células-tronco in vitro, elas poderão ser utilizadas para montar a carne”, esclarece Genovese. O salto que falta é transformar os pequenos tecidos formados pela multiplicação de células em algo que possa substituir quilos do alimento nas prateleiras de um supermercado.
Mark Post é quem está mais próximo do feito. Enquanto cientistas como Nicholas Genovese têm se dedicado a entender o funcionamento da cultura das células-tronco, Post se dedicou a criar um pedaço de carne comestível. Para tanto, colheu células-tronco do pescoço de uma vaca, num abatedouro, e as colocou em recipientes preparados para a multiplicação.
Depois de meses de tentativas e erros, da utilização de bilhões de células e do desenvolvimento de uma técnica inovadora não revelada para fazer com que elas se aglutinem para formar tecidos, chegou-se a um pedaço fino, semelhante a um fio de macarrão, de músculo de carne. Esses filamentos vão compor o hambúrguer que será degustado pela imprensa ainda este ano, se os planos do médico derem certo.
Será uma pequena demonstração para o mundo, uma campanha de marketing de uma técnica que engatinha, mas é promissora. Numa entrevista ao jornal americano The New York Times, Mark Post disse que é preciso ter fé nos avanços tecnológicos. Ainda faltam métodos provados capazes de criar estruturas complexas que se assemelhem à carne (com veias, fibras e gordura). Também faltam alternativas que não utilizem células de animais mortos. Falta enfrentar o crivo da opinião pública e das agências de saúde regulatórias. E, depois, tornar todo o processo financeiramente viável. Mas o primeiro hambúrguer de carne cultivada em laboratório vem aí.
Revista Planeta

Mar Potável Era previsível. Além da água existente na superfície da Amazônia, o subsolo esconde o maior manancial de água potável do mundo.


Mar Potável


Era previsível. Além da água existente na superfície da Amazônia, o subsolo esconde o maior manancial de água potável do mundo.


Na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, o município de Alter do Chão, a 35 quilômetros de Santarém, no Pará, guarda a praia de água doce mais bonita do Brasil e o maior aquífero de água potável do mundo. Descoberto em 1958 e mensurado em 2010, só agora os geólogos começam a mapear a riqueza do subsolo amazônico.
Na cidade apelidada de “Caribe Amazônico”, turistas colocam os pés para o alto nas mesas espalhadas pelas areias brancas da Ilha do Amor, que surge na vazante, quando o volume de água do rio diminui, entre janeiro e agosto. Barracas cobertas de sapê oferecem delícias da culinária amazônica, como o tucunaré na manteiga e o suco de açaí. Barquinhos de madeira passeiam pelo único afluente do Amazonas com águas esverdeadas e cristalinas. As praias do Tapajós maravilham os olhos. Quem vê a paisagem nem imagina que sob os pés corra o maior manancial de águas subterrâneas do mundo, o Aquífero Alter do Chão.
Aquíferos são formações geológicas que armazenam ou liberam água subterrânea, como uma esponja cheia que, ao ser movimentada ou pressionada, solta o elemento. Com toda a chuva que cai na Amazônia, era previsível que o subsolo guardasse mais água. Até 2010, considerava-se o maior aquífero do mundo o Guarani, que se estende por baixo de 1,2 milhão de quilômetros quadrados do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, com 45 mil quilômetros cúbicos de água. Cerca de 70% das águas estão no Brasil e se espalham pelo subsolo de oito Estados. Já o Alter do Chão ocupa três Estados – Amazonas, Pará e Amapá –, é menor em extensão, mas possui uma reserva de água potável de 86 mil quilômetros cúbicos, o suficiente para abastecer a população mundial por pelo menos 400 anos.

O tamanho do Alter do Chão era subestimado até pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) anunciarem, em 2010, que ele continha o maior volume de água potável do mundo. Os geólogos Milton Matta e Francisco de Abreu, o engenheiro André Montenegro Duarte, o economista Mário Ramos Ribeiro e o geólogo Itabaraci Cavalcante, esse da Universidade Federal do Ceará (UFC), foram os responsáveis pela análise preliminar do sistema. “Desde a década de 1960, as pessoas estudam o aquífero, mas, quando começamos a pesquisar a fundo, em 2007, descobrimos uma reserva incrivelmente grande”, diz Milton Matta.
Em 2011, a Agência Nacional de Águas (Ana) iniciou estudos nas bacias sedimentares da Província Hidrogeológica do Amazonas. Ao custo de R$ 4,4 milhões, a pesquisa será finalizada em 2014. Dados recentes apontam que o Aquífero Alter do Chão pode fazer parte de um sistema ainda maior. “A pesquisa feita pela UFPA não é equivocada, mas estamos descobrindo que o Aquífero Alter do Chão pode integrar o que chamamos de Sistema Aquífero Amazonas, que engloba também os aquíferos Içá e Solimões”, afirma Fabrício Cardoso, hidrólogo da gerência de águas subterrâneas da Ana. “Embora as informações ainda sejam insuficientes, tudo indica que o Aquífero Amazonas é muito maior do que o Alter do Chão em termos de volume de água e extensão territorial.”
A descoberta da UFPA foi divulgada para informar a sociedade e levantar financiamento para os estudos, mas até agora a verba não veio. Enquanto o Aquífero Guarani, descoberto na década de 1950, já recebeu financiamento de US$ 26,7 milhões do Fundo para o Meio Ambiente Mundial e de outras entidades, nos últimos cinco anos o Aquífero Alter do Chão ficou relegado ao esforço dos pesquisadores. “Parte dos estudos foi subsidiada com recursos de outros projetos que desenvolvemos sem ajuda financeira de patrocinadores. Já o conhecimento prévio que aproveitamos provém dos poços de perfuração para óleo e gás feitos pela Petrobras”, explica Matta.

Abundância excessiva

Apesar de 70% da Terra ser coberta de água, apenas 2,5% constituem-se de água doce, dos quais 99% correspondem a águas subterrâneas e só 1%, ao volume de água doce de rios e lagos. O Brasil tem 18% da água doce do planeta. Para Matta, paradoxalmente a Amazônia “acaba pagando um preço alto por ter muita água”. Com 7% da população, a região detém 70% do recurso. Já no Sudeste, 42% da população dispõe de apenas 6% da água. “Os financiamentos vão para as áreas com menos água. Por termos abundância de recursos hídricos, não somos prioridade de investimento em estudos. Contudo, cuidar das águas da Amazônia é estratégico para a população mundial e principalmente para o Brasil. Enquanto no Nordeste estão sofrendo por falta d’água, estamos sentados no maior manancial do planeta”, diz Matta.
Para Marco Antônio Oliveira, superintendente do Serviço Geológico do Brasil, do Ministério de Minas e Energia, a questão é cultural. “A Lei Nacional de Recursos Hídricos é voltada para o gerenciamento da escassez, o que atrapalha a gestão da água na Amazônia. Ainda não conseguimos avaliar o valor estratégico dessa água toda para o Brasil e o planeta”, diz.
Uma primeira diferença é que, enquanto o Aquífero Guarani está sob a rocha, o de Alter tem terreno arenoso, que funciona como um filtro e garante a potabilidade da água, além de facilitar a penetração da chuva e a perfuração de poços. Se há mais extração do que a capacidade do sistema de repor água, a reserva diminui e torna-se necessário buscar o recurso cada vez mais fundo. A espessura média do Aquífero Alter do Chão é de 575 metros.

Amazonas e Pará

Sob Manaus, o aquífero responde pelo abastecimento de 30% da água da cidade, enquanto 70% vêm do Rio Negro. A concessionária que capta água do rio para abastecer a população não chega à periferia da cidade. Sem opção, os moradores furam artesanalmente poços particulares e rasos, de 40 a 60 metros de profundidade. Outros, mais profundos, são feitos pela própria concessionária. “Esses poços representam risco, pois bombeiam 24 horas por dia, não dando tempo de recuperação de água subterrânea”, ressalta Oliveira.
A captação de água vem causando rebaixamento do nível do aquífero. “Um poço que precisava de 100 metros para captar uma determinada vazão precisa hoje alcançar 140 metros de profundidade para conseguir essa mesma quantidade de água”, diz Daniel Nava, secretário de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos do Estado do Amazonas.
No entorno de Manaus, a proliferação de poços está comprometendo a qualidade da água, pois o volume de esgoto in natura nos igarapés da região ainda é alto, o que acaba contaminando a água do aquífero. Segundo Oliveira, nos poços mais rasos nos arredores de Manaus, a poluição já é nítida. Apesar de estar no subsolo, a água dos aquíferos pode ser contaminada caso em suas proximidades sejam construídos lixões, fossas, cemitérios ou grandes lavouras.
No Pará, Alter do Chão, com apenas dois mil habitantes, vê a paisagem mudar com a chegada da estação chuvosa. As faixas de areia diminuem e a água escurece, até que, em maio, no auge da estação chuvosa, só se vê o teto de sapê das barracas. É a hora de se desvendar outra Alter do Chão, com cenários oníricos como a Floresta Encantada, uma mata de igapó pela qual ziguezagueiase de canoa por entre as copas das árvores duplicadas pelo espelho d’água. Ao entardecer, a dica é atravessar o Tapajós em busca do melhor ângulo para apreciar o famoso pôr do sol local. Com sorte, a experiência pode ser coroada pela visão dos botos nadando sincronizadamernte.
Em setembro, a noite segue no ritmo da Festa do Sairé, que mistura elementos religiosos e profanos e lota as pousadas da vila. A festa, realizada desde o século 18, é marcada por procissões e manifestações folclóricas ritmadas pelo carimbó. Durante os desfiles dos blocos, as duas agremiações culturais, Boto Tucuxi e Boto Cor de Rosa, apresentam um espetáculo de cores, ritmos e beleza ao público. Considerada pelo jornal inglês The Guardian como a melhor praia do Brasil, Alter do Chão possui uma infraestrutura turística que melhorou recentemente, e hoje a vila conta com boas pousadas e hotéis, postos de saúde, restaurantes, agências de turismo, poucas lojas e muitas barracas com artesanato.

Como proteger?

Milton Matta é um advogado da valoração econômica da água. “Ela é o bem natural e mineral mais precioso para a sobrevivência da humanidade”, diz. Os recursos hídricos são cruciais para manter o equilíbrio da floresta e o clima do mundo, para abastecer a agricultura (que responde por 70% do consumo de toda a água mundial) e a indústria (20%).
Até agora, não existe um modelo de uso para proteger o Aquífero Alter do Chão. Para tanto, é preciso aprofundar os estudos e produzir informações destinadas a alimentar o Método de Valoração Contingente, aplicado nos Estados Unidos e na União Europeia. Recomendado pela comunidade científica para precificar o valor de recursos naturais, tais como aquíferos, o conceito consta da Declaração do Milênio, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2000.
Para implementar uma política para as águas da Amazônia, a valoração é imprescindível. O engenheiro André Montenegro, da UFPA, ressalta que “o que se paga pela água hoje é basicamente o custo de captação, tratamento e distribuição, um valor ridículo e tecnicamente errado”. O certo, segundo o economista Mário Ramos Ribeiro, seria “valorar o uso direto, o uso indireto e o ‘valor de existência’, e somá-los. Este último, o valor de existência, exige uma metodologia mais complexa, pois as águas são bens públicos para os quais não há mercados e, consequentemente, não há preços monetários”.
Os pesquisadores paraenses propõem a adoção de um valor de “não uso”. Assim, o recurso ganhar valor e importância pelo fato de ser mantido na natureza.
As águas da Amazônia mantêm o equilíbrio ecossistêmico da floresta tropical úmida e controlam a geração de chuvas para toda a agricultura do país, regulando o equilíbrio climático. “Dessa forma, é preciso entender que águas circulando e a floresta em pé têm uma importância significativa para a economia do país. Não é descabida a ideia de se estabelecerem mecanismos de compensação financeira que, como as águas, funcionem como meios de transferência também de renda entre as regiões brasileiras”, defende Matta.
Em 1995, o então vice-presidente do Banco Mundial, Ismail Serageldin, afirmou que “as guerras no próximo século acontecerão por causa da água”. O próximo século já chegou e, segundo a ONU, 1,6 bilhão de pessoas vivem em regiões com escassez de água. Até 2025, dois terços da população mundial podem ser afetados pelas condições do recurso. Em 2012, 80% das doenças em países em desenvolvimento foram causadas por água não potável e saneamento precário, incluindo instalações de saneamento inadequadas.
Diante da privilegiada situação do Brasil e do rarefeito panorama mundial da água, é urgente desenvolver mais pesquisas sobre o maior manancial de água potável do mundo. Para isso, é necessário investir no mapeamento dos aquíferos, fazer o levantamento dos recursos hídricos e estabelecer uma política de utilização e exploração sustentável.

Revista Planeta

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Pesquisadores britânicos acreditam que o brócolis pode reduzir o avanço da artrose

Pesquisadores britânicos acreditam que o brócolis pode reduzir o avanço da artrose



O brócolis encontrado nos supermercados tem o composto glucoraphanin, mas em menor quantidade
Pesquisadores britânicos acreditam que comer uma grande quantidade de brócolis pode diminuir, e até mesmo prevenir, a artrose.
Depois do sucesso de estudos feitos em laboratórios, uma equipe da Universidade de East Anglia, no leste da Inglaterra, está iniciando os testes em humanos.
Testes feitos em células e em ratos mostraram que um composto encontrado no brócolis - que os seres humanos também podem obter a partir da couve de bruxelas e do repolho - bloquearam uma enzima fundamental destrutiva, que causa danos à cartilagem.
Os pesquisadores estão pedindo a 20 pacientes para comer uma dose diária de um brócolis "super-carregado" de nutrientes, conhecido como Beneforte – criado a partir do cruzamento entre o brócolis padrão e um parente selvagem da Sicília.

Super-dose

O corpo humano pega esse composto encontrado no vegetal, o glucoraphanin, e o transforma em outro, chamado sulforafano, que parece proteger as articulações.
Os voluntários farão a dieta por duas semanas antes de se submeterem a cirurgia para ter seus joelhos artríticos reparados.
Rose Davidson e sua equipe vão examinar o tecido que for removido para ver o impacto, se houver, que o brócolis teve.
Ela disse: "Nós estamos pedindo aos pacientes para comer uma dose diária de 100g do brócolis durante duas semanas. Essa é uma dose normal, de bom tamanho - cerca de um punhado - e é uma quantidade que a maioria das pessoas ficaria feliz em comer todos os dias."
Embora seja altamente improvável que essa quantidade seja o suficiente para causar qualquer grande mudança em duas semanas, Davidson espera que seja o suficiente para oferecer alguma evidência de como o "super" brócolis pode beneficiar os seres humanos.
"Eu não acredito que vá reparar ou reverter a artrose ... mas pode ser uma maneira de previni-la", disse ela.
Sua equipe quer verificar se o sulforafano chegou até a articulação, e se está causando mudanças benéficas nas células.

Dieta especial

Outros 20 pacientes, que também serão submetidos à cirurgia de joelho, e que não estão fazendo a dieta, serão utilizados como um grupo de comparação.
Alan Silman, da Arthritis Research UK, que está financiando o trabalho de Davidson, disse: "Até agora, pesquisas não conseguiram demonstrar que alimentos ou dietas podem desempenhar qualquer papel em reduzir a progressão da artrose, por isso, se estes resultados puderem ser replicados em humanos , seria um enorme avanço.”
"Nós sabemos que praticar exercício, e manter um peso saudável, podem melhorar os sintomas e reduzir as chances da doença progredir, mas a pesquisa adiciona uma nova informação, que diz como uma dieta especial pode desempenhar um papel."
Os resultados dos testes feitos em animais encontrados por Davidson estão na publicação científica Arthritis & Rheumatism.
Mais de 8,5 milhões de pessoas na Grã-Betanha têm artrose, uma doença degenerativa que afeta em particular as mãos, os pés, a coluna, os quadris e os joelhos.
BBC Brasil

sábado, 20 de julho de 2013

Exame de sangue poderá prever taxa de envelhecimento, diz estudo

Exame de sangue poderá prever taxa de envelhecimento, diz estudo





Exame de sangue (AP/Arquivo)
No futuro, exame de sangue poderá prever envelhecimento
Cientistas britânicos do King's College acreditam que um simples exame de sangue poderá prever o grau de envelhecimento de uma pessoa no futuro.
Os pesquisadores descobriram que as "impressões digitais" químicas no sangue, conhecidas como metabólitos, deixadas como resultado de mudanças moleculares ainda antes do nascimento ou durante a infância, podem fornecer pistas sobre o estado geral de saúde no longo prazo e também sobre a taxa de envelhecimento.
Ao estudar gêmeos, os cientistas encontraram um grupo de 22 metabólitos ligados ao envelhecimento. Um destes, considerado como uma nova descoberta, está ligado a traços como função pulmonar, densidade mineral dos ossos e também fortemente ligado ao peso no momento do nascimento, um fator conhecido que determina a saúde durante o envelhecimento.
Segundo os pesquisadores, os níveis deste novo metabólito, que podem ser determinados ainda na gravidez e afetados pela nutrição durante o desenvolvimento da criança, podem refletir um envelhecimento acelerado.
De acordo com os cientistas, no futuro será possível identificar estes marcadores de envelhecimento com um simples exame de sangue, o que poderá fornecer mais informações sobre a expectativa de vida e abrir caminho para o desenvolvimento de tratamentos de doenças relacionadas a esta época da vida de uma pessoa.
"Cientistas sabem há muito tempo que o peso de uma pessoa no momento do nascimento é um fator importante para a saúde na meia-idade e velhice e que pessoas que nascem com peso baixo são mais propensas a doenças relacionadas à idade. Até agora os mecanismos moleculares que ligam o baixo peso ao nascer com saúde e doença na velhice ainda eram evasivos, mas esta descoberta revelou um dos caminhos moleculares envolvidos", afirmou Tim Spector, chefe do Departamento de Pesquisa com Gêmeos do King's College de Londres.
O estudo foi publicado na revista especializada International Journal of Epidemiology.

Perfil

Os pesquisadores fizeram um perfil dos metabólitos analisando amostras de sangue doadas por mais de 6 mil gêmeos.
Eles identificaram 22 metabólitos diretamente ligados ao envelhecimento cronológico. A concentração dos metabólitos era maior entre pessoas mais velhas do que entre os mais jovens.
Um metabólito em particular, chamado de C-glyTrp, está associado com a função pulmonar, densidade mineral nos ossos, índice de colesterol e pressão sanguínea. O papel deste metabólito no envelhecimento é uma descoberta completamente nova.
Ao comparar os pesos no nascimento de gêmeos idênticos que participaram da pesquisa, os pesquisadores descobriram que este metabólito também estava associado a um peso mais baixo em recém-nascidos.
"Este metabólito único, que está relacionado ao envelhecimento e a doenças ligadas ao envelhecimento, era diferente em gêmeos idênticos que tinham pesos diferentes ao nascer. Isto nos mostra que o peso ao nascer afeta um mecanismo molecular que altera este metabólito", afirmou Ana Valdes, a pesquisadora que liderou o estudo.
"Isto vai nos ajudar a entender como uma nutrição mais baixa ainda no útero altera os caminhos moleculares que vão resultar em um envelhecimento mais rápido e maior risco de doenças ligadas ao envelhecimento 50 anos depois", acrescentou.
A cientista afirma que a compreensão destes caminhos moleculares envolvidos nos processos de envelhecimento pode abrir caminho para a criação, no futuro, de exames simples para detectar e terapias para tratar doenças ligadas ao envelhecimento.
"Como estes 22 metabólitos ligados ao envelhecimento são detectáveis no sangue, agora podemos ver a verdadeira idade a partir de uma amostra de sangue e, no futuro, isto poderá ser melhorado e poderemos identificar o futuro do envelhecimento biológico das pessoas", disse.
BBC Brasil

Cinco conselhos para viver mais

Cinco conselhos para viver mais


Idoso observa o mar na França (Reuters)
Exercícios e vida ao ar livre podem prolongar a vida
Alguns aspectos relativos à saúde não podem ser controlados, como a herança genética ou como alguém pode ser afetado pelo comportamento da mãe durante a gravidez.
No entanto, existem outras medidas que podem ser tomadas para estender a expectativa de vida, como prática de exercícios e uma dieta saudável.
Abaixo, a BBC lista cinco fatores que podem prolongar pelo maior tempo possível a vida de uma pessoa.

Comece o quanto antes

Até mesmo antes de nascer a saúde pode ser afetada pelas decisões de estilo de vida tomadas pelas mães.
Vários estudos indicam que se uma mulher grávida ficar muito estressada pode haver um impacto no estado do bebê, deixando a criança com uma capacidade menor de gerenciar pressões em sua vida futura.
O abuso de bebidas alcoólicas também pode causar a síndrome de álcool fetal em bebês. Esta síndrome pode levar a criança a ter dificuldades de aprendizagem e problemas físicos.
O cigarro durante a gravidez também afeta o desenvolvimento da criança.
Mulher grávida (PA)
Decisões da mãe podem determinar se criança será obesa ou terá outros problemas
Um estudo também sugere que a dieta durante a gravidez pode aumentar o risco de obesidade na criança, pois muda o DNA do bebê.
Ter uma infância feliz pode estimular a longevidade. Um outro estudo indica que pessoas que foram infelizes durante a juventude têm maior risco de sofrer de doenças cardíacas durante a vida adulta.
Sair e desfrutar de uma vida ao ar livre também é importante. Os raios do sol são uma fonte importante de vitamina D, mas também é preciso usar o protetor solar para evitar o câncer de pele.
A vitamina D é importante para manter os ossos fortes e saudáveis, pois ajuda o corpo a absorver o cálcio e o fósforo dos alimentos.

Aproveite os benefícios dos exercícios

A pressão do cotidiano pode deixar uma pessoa com a sensação de que não há muito tempo para exercícios.
Mas vale a pena levar em consideração que, além da diminuição de peso, se pode ganhar muito mais com o exercício.
O exercício ajuda a manter o coração mais saudável pois reduz o risco de vários problemas cardiovasculares, incluindo a pressão arterial alta e doenças cardíacas.
Além disso, manter-se fisicamente ativo pode reforçar a saúde mental e ajudar a gerenciar o estresse, a ansiedade e também a depressão.
O exercício frequente pode ajudar a alcançar e manter o peso ideal, reduzindo o risco de diabetes.
Exercício em academia (PA)
Exercícios podem manter coração mais saudável e ajudar a manter os ossos fortes
O exercício mais pesado, como a corrida, é especialmente bom para melhorar a densidade óssea e proteger contra a osteoporose.

Cuide da saúde óssea

Durante a infância nossos ossos são fortes e, caso se quebrem, normalmente se recuperam com facilidade.
Mas, à medida que vamos envelhecendo, este processo fica mais lento e as articulações podem ficar mais frágeis.
A perda de densidade óssea começa a partir dos 35 anos seguindo o processo normal de envelhecimento.
Fatores ligados ao estilo de vida, como ter uma dieta rica em cálcio e se exercitar com frequência pode manter os ossos saudáveis e minimizar o risco de fraturas.

Mantenha-se socialmente ativo

Todos sabem que a amizade é importante para a felicidade, mas, recentemente, foi descoberto que os amigos também podem ajudar uma pessoa a viver mais.
Estudos sobre a solidão indicam que o isolamento social está associado a uma taxa mais alta de mortalidade entre idosos e que a solidão é um "assassino oculto" para os idosos.
Na mesma linha, pesquisas demonstraram que pessoas casadas vivem mais do que os solteiros. Os especialistas acreditam que isto se deve ao fato de que os casados, ou quem vive junto, têm uma rede de apoio social melhor, o que minimiza o risco de isolamento.

Tenha uma dieta saudável

Uma boa dieta é algo básico para se ter uma boa saúde e evitar certos tipos de comidas e bebidas pode ajudar a prolongar a vida.
Ingerir muitos alimentos de alto conteúdo calórico, como doces ou gordura, pode levar ao aumento de peso e à obesidade.
Algumas gorduras são conhecidas por serem particularmente ruins para a saúde. Os ácidos graxos trans, por exemplo, podem estar presentes em algumas marcas de margarinas, biscoitos, tortas e fast-food.
Este ingrediente pode aumentar o nível do colesterol ruim, o que aumenta significativamente o risco do bloqueio de artérias e outras complicações.
Fast-food
Diminuir a ingestão de alimentos gordurosos também pode aumentar a expectativa de vida
Reduzir a ingestão do sal também é importante para manter o coração saudável pois consumir muito sal pode levar à hipertensão, o que, por sua vez, pode ocasionar problemas cardíacos, derrames e outras complicações.
Consumir muitas bebidas alcoólicas também pode ter efeitos devastadores na saúde. Não apenas a ressaca do dia seguinte a uma bebedeira, mas também, no longo prazo, pode causar danos em vários órgãos.
O abuso crônico de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de doenças do fígado.
E não se pode esquecer do cigarro. São muitos os estudos que alertam para o perigo para a saúde, pois fumar aumenta o risco de desenvolver cerca de 50 doenças graves.
O fumo é a causa de 90% dos casos de câncer de pulmão, prejudica o coração e a circulação arterial, piora as doenças respiratórias e afeta a fertilidade.

E, um golpe de sorte: tudo pode estar no DNA

Existem medidas que podem ser tomadas para ter uma vida longa e saudável, mas pode haver também um elemento de sorte nesta equação: o DNA.
Boa parte das investigações sobre envelhecimento se concentraram no papel dos telômeros. Estas são "tampas" protetoras que se encontram no final dos cromossomos, algumas vezes parecidos com o que vemos no final de um cadarço de sapatos.
Seu papel é proteger o final dos cromossomos para evitar a perda de informação genética durante a divisão celular.
Cada vez que as células se dividem, a ponta dos telômeros fica menor. Com o tempo, encolhem tanto que a divisão celular para e isto significa a morte da célula e é assim que envelhecemos.
Estudos revelaram que alguns telômeros maiores estão relacionados a uma vida mais longa e os mais curtos estão ligados a doenças cardiovasculares e demência. Os telômeros grandes podem ser herdados.
 BBC Brasil

Cápsulas de ômega-3 aumentam risco de câncer de próstata

Cápsulas de ômega-3 aumentam risco de câncer de próstata



Salmão | Foto: AP
Consumo superior ao equivalente a duas porções semanais de salmão eleva risco da doença
Suplemento usado por milhões por conta dos supostos benefícios à saúde, o ômega-3 em cápsulas pode estar associado ao aumento do risco do tipo mais letal de câncer de próstata, afirmam pesquisadores americanos.
As cápsulas de ômega-3 trazem óleos encontrados comumente em peixes como o salmão.
Pesquisadores de diversas universidades e centros de pequisas ─ entre os quais a Ohio State University College of Medicine e o Fred Hutchinson Cancer Research Center ─ assinam o estudo, divulgado na publicação científica Journal of the National Cancer Institute, ligado à Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Os resultados confirmam uma pesquisa de 2011 publicada pela mesma equipe de cientistas, que constatou uma ligação semelhante entre altas concentrações sanguíneas de ômega-3 e o câncer de próstata mais agressivo.
"A consistência destes resultados sugere que estes ácidos graxos estão envolvidos na gênese do tumor e recomendações para aumentar a ingestão de ômega-3, principalmente através de suplementos, devem considerar seus riscos potenciais", escreveram os autores.
De acordo com o estudo, o risco de homens que tomam suplementos de ômega-3 desenvolverem o tipo mais agressivo de câncer é até 71% maior do que entre os que não usam a substância.
No caso do tipo menos letal, o risco é até 44% mais alto entre os que consomem suplementos, em comparação a pessoas que não usam as cápsulas.
Em geral, ácidos gordurosos estão associados a um risco até 44% maior de câncer de próstata, dizem os pesquisadores.
Os pesquisadores não especificam se o mesmo risco estaria associado ao consumo de peixes como o salmão, ricos na substância, mas enfatizam que os níveis de concentração de ômega-3 superior a duas porções semanais do peixe estaria relacionado à doença.
Nos últimos anos, muitos estudos vêm sendo feito para examinar o impacto de ácidos graxos na saúde. Cientistas alertam que a maior parte das pesquisas não é conclusiva e que, antes de mudar a dieta, as pessoas devem consultar seus médicos.

BBC Brasil

domingo, 23 de junho de 2013

Seu corpo está ligado a um padrão cósmico

Seu corpo está ligado a um padrão cósmico




Por em 19.06.2013 as 15:19

O amanhecer provoca mudanças biológicas básicas no corpo humano. À medida que o sol se levanta e nós acordamos, a frequência cardíaca, a pressão arterial e a temperatura corporal aumentam. O fígado, os rins e muitos processos naturais também começam a mudar sua marcha lenta para um ritmo mais acelerado.
Quando a luz do dia diminui e a escuridão desce, estes processos igualmente começam a diminuir, voltando a seus níveis mais baixos enquanto dormimos.
Esses padrões biológicos internos estão intimamente ligados a um padrão cósmico externo: a rotação da Terra em torno do seu eixo uma vez a cada 24 horas.
Este “giro” infinito de luz e trevas e a sincronia correspondente de relógios internos e externos é chamado de ritmos circadianos. Circadiano vem de “cerca diem”, latim para “cerca de um dia”.

Ritmos circadianos e saúde humana

Os ritmos circadianos influenciam quase todos os organismos vivos, de bactérias e algas a insetos e pássaros e, como é cada vez mais compreendido pela ciência, seres humanos.
Os cientistas têm aprendido que esses padrões têm efeitos profundos sobre a saúde humana. “Os ritmos circadianos regulam quase todos os processos biológicos no nosso corpo, especialmente os processos relacionados com hormônios”, explica Yong Zhu, professor da Universidade Yale (EUA).
Zhu estudou as consequências de interromper os ritmos circadianos até as mudanças causadas a nível molecular. Para entender seu trabalho, é necessário se lembrar do fato de que ritmos circadianos são antigos.
Esse padrão foi estabelecido cerca de 3 bilhões de anos atrás, e a vida na Terra evoluiu de acordo com ele. No entanto, muitos aspectos dos ritmos circadianos e suas influências permanecem misteriosas.
Os cientistas compreendem apenas parcialmente como a sincronia dos relógios internos e externos governa coisas como a migração das aves, a hibernação dos ursos e a comunicação de navegação entre abelhas.
Pesquisadores também só compreendem algumas das relações entre os ritmos circadianos e a saúde humana. Distúrbios nesse ritmo, por exemplo, ajudam a explicar fenômenos fisiológicos como jet lag, depressão de inverno (transtorno afetivo sazonal), insônia crônica e a fadiga habitual entre os adolescentes.
Mas só nos últimos anos os pesquisadores voltaram sua atenção para os efeitos na saúde a longo prazo de ritmos circadianos perturbados ou interrompidos.
Cerca de 25 anos atrás, o epidemiologista do câncer da Universidade de Connecticut (EUA) Richard G. Stevens se perguntou por que as taxas de câncer de mama eram tão altas, sobretudo nas sociedades industriais. Ele sugeriu uma possível ligação entre câncer de mama e uma invenção moderna que constantemente perturba os ritmos circadianos: luzes elétricas. Seguindo esta lógica, ele também postulou que trabalhadoras do turno noturno tinham taxas mais altas de câncer do que mulheres trabalhadoras dos turnos diurnos.
“A iluminação da noite é nova na evolução humana. Descobrimos como usar o fogo há muitos anos, e temos velas há cerca de 5.000 anos, mas não costumávamos iluminar a noite inteira. Eletricidade realmente mudou as coisas. Nosso sistema circadiano, que é antigo, está confuso”, argumenta Stevens.

No ritmo do câncer

Zhu e Stevens se conheceram em Yale e resolveram reunir seus conhecimentos para testar a teoria de Stevens sobre o câncer e o ritmo circadiano.
“Percebi que os ritmos circadianos provavelmente tem um tremendo impacto sobre a saúde pública, mas as pessoas não estavam prestando atenção suficiente”, disse Zhu.
Vários genes ligados ao ritmo circadiano, às vezes chamados de genes CLOCK, foram identificados em animais no final de 1990. Zhu e Stevens decidiram explorar o que Zhu chama de “hipótese do gene circadiano”. A ideia era procurar evidências de que genética é a questão-chave que liga mutações em genes circadianos relacionados ao risco de câncer de mama.
O primeiro trabalho da dupla apareceu no Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention em 2005. Os pesquisadores identificaram uma mutação estrutural no gene “Period3”, que foi significativamente associada com o câncer de mama.
Eles examinaram também todos os 10 genes circadianos humanos, em particular o gene circadiano chamado CLOCK, responsável pela manutenção do ciclo. Estes resultados forneceram a primeira evidência genética ligando o câncer de mama a genes circadianos. Zhu e seus colegas também descobriram evidências ligando mutações em genes circadianos ao câncer de próstata e ao linfoma não-Hodgkin.
Além disso, os cientistas descobriram que o CLOCK regula muitos outros genes, incluindo alguns associados com a produção de hormônios. Em outras palavras, os ritmos circadianos são profundamente e sistemicamente influentes a nível molecular.
Quando algo deixa o CLOCK fora de sincronia com o ritmo circadiano universal, as consequências para a saúde podem ser graves.
Nesse ponto da pesquisa de Zhu e Stevens, uma série de outros estudos já haviam confirmado a relação entre câncer de mama e ritmo circadiano interrompido. Estudos na Dinamarca, Noruega e Estados Unidos mostraram que mulheres de diferentes ocupações que trabalhavam à noite por longos períodos (enfermeiras, comissárias de bordo e outras) tinham maiores taxas de câncer de mama.
As mulheres que trabalhavam em turnos rotativos irregulares tinham as taxas mais elevadas, provavelmente porque seus ritmos circadianos eram os mais interrompidos. “Levando em conta todos os estudos, o consenso é de que quem tem trabalha à noite tem cerca de 50% mais risco de câncer de mama”, afirma Zhu.
Em um estudo relacionado, Stevens e colegas descobriram que mulheres com deficiência visual tinham um menor risco de câncer de mama, com o menor sendo entre as mulheres cegas. “Elas não percebem a luz à noite”, diz Stevens, “então seu ritmo circadiano é vigoroso”.
Em 2007, a ligação entre o câncer de mama e trabalho noturno já era tão bem aceita que um painel de especialistas reunido pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer concluiu que “o trabalho por turnos noturnos, envolvendo rompimento circadiano, é provavelmente cancerígeno para os seres humanos”. As causas biológicas para tanto, porém, permaneciam desconhecidas.

Ritmo que atrapalha

Usando dados de um estudo dinamarquês com trabalhadoras noturnas, Zhu e seus colegas descobriram a ligação molecular que faltava: em mulheres que trabalhavam à noite há pelo menos 10 anos e tinham câncer de mama, o rompimento de seus ritmos circadianos foi detectado ao nível do DNA, em alterações epigenéticas, isto é, alterações genéticas causadas por influências externas.
A natureza exata desse mecanismo biológico, no entanto, ainda não está clara. Esse é o próximo passo da pesquisa de Zhu.
Ele suspeita que a perturbação dos ritmos circadianos causada por trabalho noturno suprime a produção de melatonina. A escuridão provoca a liberação desse hormônio fundamental que, por sua vez, sinaliza para que determinados processos biológicos desacelerem e nos ajuda a dormir.
Algumas pesquisas sugerem que, quando a melatonina é suprimida, os níveis de estrogênio aumentam – e altos níveis de estrogênio são uma causa conhecida de câncer de mama.
Mulheres que trabalham à noite sob luzes brilhantes habitualmente bloqueiam a produção de melatonina e, talvez, aumentem seu risco de câncer de mama. O inverso pode também ser verdadeiro: a melatonina é capaz de suprimir tumores mamários em roedores, por exemplo.
E, se você trabalha à noite e está com medo de ter câncer, pode ficar um pouco mais tranquila. Em todo o mundo, estima-se que 15 a 20% das mulheres trabalham no turno da noite. Zhu aponta que muitas dessas mulheres provavelmente não são suscetíveis aos fatores de risco que ele tem estudado, assim como muitos fumantes não desenvolvem câncer de pulmão.
No entanto, ninguém sabe ainda quanta perturbação dos ritmos circadianos é necessária para causar um dano grave à saúde; Zhu acredita que isso varia de pessoa para pessoa. Ele também espera que no futuro existam testes genéticos que identifiquem as pessoas que são biologicamente mais vulneráveis a perturbações em seus ritmos circadianos.
Além disso, os pesquisadores ainda não conhecem todas as maneiras como os genes circadianos interagem e se combinam com outros fatores de risco. Por exemplo, mulheres na pré-menopausa que realizam determinadas mutações genéticas em um gene circadiano são mais propensas a desenvolver câncer de mama.

Mais problemas do que podemos imaginar

Não só mulheres, mas homens também estão sujeitos a potenciais problemas de saúde que vêm com um ritmo circadiano perturbado.
E esses problemas vão muito além do câncer de mama. O trabalho de Zhu, por exemplo, tem sugerido que os ritmos circadianos desempenham um papel no câncer de próstata. Evidências mais fracas também o ligam ao câncer de ovário e de cólon. Zhu acha que esta lista de tipos de câncer ainda vai crescer, especialmente por conta dos relacionados a hormônios.
Outras pesquisas relacionam ritmos circadianos perturbados com obesidade, diabetes e doenças inflamatórias crônicas. Essa lista também provavelmente se alongará, conforme os cientistas continuam a desvendar os mecanismos dos genes circadianos.
“O reparo do DNA é acionado durante o sono e funciona para corrigir todo o dano genético que ocorre durante o dia”, ressalta Zhu. Células não reparadas têm maior risco de sofrer mutações como alterações cancerosas. Da mesma forma, genes circadianos estão diretamente envolvidos na regulação da divisão celular, e muita da qual ocorre durante a noite, provavelmente porque a luz ultravioleta pode causar mutações e as células são mais suscetíveis a mutações enquanto estão se dividindo. Tudo isso significa que as pessoas que trabalham à noite ou têm padrões de sono irregulares (dormem pouco ou mal) podem ser mais vulneráveis ao câncer e outros problemas de saúde.
Os pesquisadores também estão procurando formas de usar os ritmos circadianos para melhorar a saúde. Alguns medicamentos, por exemplo, são mais eficazes se tomados em certos pontos do ciclo circadiano.
Ataques cardíacos e derrames são mais comuns no início da manhã, quando a frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam. É por isso que a medicação para pressão arterial deve ser tomada logo ao acordar. Por outro lado, ataques de asma são mais comuns à noite, e a medicação preventiva funciona melhor antes de dormir. Estudos preliminares sugerem que algumas quimioterapias são significativamente mais eficazes e provocam menos efeitos colaterais quando administradas na altura ótima do dia.
Embora muito do que sabemos hoje ainda seja largamente baseado em experimentos não replicados e especulação, o problema em si é bem identificado e merece atenção. Nos EUA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças publicou um alerta sobre os riscos de saúde associados com motoristas e trabalhadores dos turnos noturnos e pessoas que não descansam o suficiente por causa de distúrbios do sono ou estilo de vida. Essas pessoas são menos atentas, mais lentas para reagir e mais propensas a tomar más decisões por consequência de ignorar seus ritmos circadianos.
“Todas as espécies na Terra evoluíram e se adaptaram a este ciclo”, diz Zhu. “Quaisquer alterações impactarão, sem dúvida, nossos corpos”.[MedicalXpress]
Hype Science

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Doença que destrói mandioca pode levar milhões à fome

Doença que destrói mandioca pode levar milhões à fome



Plantação de mandioca na África (AFP)
Alimento é importante fonte de energia para milhões de pessoas
"Estamos enfrentando uma tragédia humana", diz o pesquisador Calir Hershey a respeito de uma doença que tem o potencial de ameaçar a subsistência de 300 milhões de pessoas na África.
Não se trata de uma pandemia, mas, ainda assim, é algo que pode ter consequências devastadoras à humanidade.
A doença do listrado castanho da mandioca, ou CBSD (Cassava Brown Streak Disease, em inglês), avança a taxas alarmantes no oeste da África e, segundo especialistas, pode também afetar a América Latina.
Depois do milho e do arroz, a mandioca é a fonte de energia nutritiva mais importante do mundo. Na África, alimenta e garante a renda de 300 milhões de pessoas.
Ainda que tenha origem latino-americana, seu cultivo foi promovido durante anos no continente africano como uma fonte de nutrição segura, por sua tolerância a secas e a solos pouco férteis.

'Desastroso'

Agora, porém, especialistas advertem que a doença do listrado castanho, provocada por um vírus, pode resultar em quedas de 50% na produção de mandioca na África, com consequências fatais.
"Já há estragos no leste africano, e (a doença) avança rumo ao oeste", disse Hershey à BBC Mundo. Ele é diretor do programa de pesquisas da mandioca no Centro Internacional de Agricultura Tropical, na Colômbia.
"Se (o vírus) alcançar os grandes países produtores do oeste da África, como Nigéria e Gana, será absolutamente desastroso" para milhões de famílias, agregou.
Deter esse avanço é justamente o motivo de uma conferência na Itália, nesta semana, que reuniu especialistas de todo o mundo.
Mas como impedir o avanço de um inimigo quase invisível?

Um câncer sem sintomas

A doença foi descoberta em 1935, na costa leste da África, e durante várias décadas foi tratada como um problema menor.
Com o tempo, a propagação de cultivos da mandioca e o desenvolvimento de novas linhagens mais agressivas do vírus, o problema foi se agravando.
Um dos grandes problemas do vírus é que os agricultores só percebem que sua plantação foi danificada quando já é tarde demais. Os sintomas só aparecem nas raízes, que é justamente o que é consumido.
"Só na colheita, quando a raiz é cortada, é possível notar partes podres. Em casos severos, toda a raiz está podre, completamente inutilizável", afirmou Hershey.
Atualmente, nenhuma das variedades da mandioca é resistente ao listrado castanho, explicou ele. "No momento, há poucos mecanismos ou práticas conhecidas para controlar o vírus."

Perigo para a América Latina

O vírus é transmitido por uma mosca branca, e o aumento das temperaturas globais propiciou o aumento da população desses insetos.
Segundo Hershey, os especialistas do setor estão "bastante preocupados" com a possibilidade de a doença chegar à América Latina - apesar de rígidas regras de quarentena ao transporte de sementes de mandioca, ou de qualquer outra semente.
"Mas há gente que leva sementes em malas, então nunca se sabe", disse ele. "Isso é uma grande fonte de preocupação para nós, e queremos tomar medidas preventivas para que, se a doença chegar, estejamos preparados."
No momento, o risco não parece alto, já que a mosca transmissora não é vista em plantações latino-americanas.
Mas os especialistas detectaram a presença do inseto no Caribe, mostrando que ela tem o potencial de chegar às zonas produtivas na América do Sul, como Brasil, Paraguai e Colômbia.
"Temos que supervisionar os movimentos tanto do vírus como do inseto. É preciso estar muito atento a isso", concluiu Hershey.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Inhame contra o estresse

Inhame contra o estresse

Saboroso e presente no prato dos brasileiros, o inhame ajuda a diminuir o estresse e os sintomas da TPM, veja mais benefícios desse alimento


Texto: Leonardo Valle/ Foto: Danilo Tanaka/ Adaptação: Letícia Maciel
As vitaminas A e C presentes no inhame ajudam a combater o aparecimentos de doenças e
infecções no sistema imunológico
Foto: Danilo Tanaka

É um ótimo para o cérebro

A razão do sucesso está na grande quantidade de vitaminas do complexo B presentes no tubérculo. Enquanto a niacina (vitamina B3) estimula a memória e diminui o impacto do estresse do dia a dia, a tiamina (vitamina B1) é fundamental para a transmissão dos impulsos nervosos.

Combate a TPM

A tensão pré-menstrual (TPM) é caracterizada por uma série de sintomas que surgem entre o 10.º e o 14.º dias que antecedem a menstruação, sendo irritação, cólica e inchaço os mais relatados entre as mulheres. O inhame possui um fito-hormônio chamado diosgenina cuja estrutura é muito semelhante à do hormônio progesterona, que sofre alterações durante a TPM. Por esse motivo, o consumo de inhame colabora com o equilíbrio hormonal e, consequentemente, com o fim das reações indesejadas do período.

Saiba mais benefícios dos alimentos

Ameniza sintomas da depressão

O inhame possui carboidratos que estimulam o aumento da síntese de serotonina, que é um neurotransmissor responsável pela sensação de felicidade e bem-estar. Para melhorar sintomas de depressão e estresse, recomenda-se a ingestão de pequenas porções de inhame ao longo do dia.

Aumenta as defesas naturais do corpo

Isso porque o tubérculo é rico em vitaminas A e C. Ambas estimulam a produção das células de defesa e auxiliam na exterminação de bactérias nocivas ao organismo. Com isso, diminui-se a suscetibilidade a infecções e outras doenças. Para completar, o tubérculo estimula a ação de enzimas de ação oxidante que também podem combater micro-organismos

Colabora com a perda de peso

A diosgenina do inhame impede que as moléculas de gordura sejam absorvidas pelo intestino e estocadas na forma de pneuzinhos. Além disso, ele possui alto teor de fibras, baixo índice de gordura e garante saciedade por mais tempo. Entretanto, deve ser consumido com moderação, já que é cada 100 g possui aproximadamente 100 kcal.

Combate o colesterol ruim

A ação da diosgenina contra a gordura também facilita a eliminação do colesterol ruim (LDL) pelo intestino. Com isso, diminui-se a chance de o LDL cair na corrente sanguínea e entupir vasos e artérias. Um segundo benefício é que esse fito-hormônio aumenta os níveis do bom colesterol (HDL), o que auxilia muito na redução dos riscos de doenças cardíacas.

Retarda o envelhecimento

O envelhecimento precoce é causado pelo excesso de radicais livres no organismo. Essas moléculas são produzidas durante a combustão de oxigênio da respiração. A diosgenina, presente no inhame, estimula a produção de enzimas importantes no combate aos radicais livres. Dessa forma, o envelhecimento celular acelerado consegue ser freado.
Revista Viva