quarta-feira, 31 de agosto de 2011

 A organização econômica do Egito 

Ao longo de sua evolução o Egito acabou se transformando numa imensa civilização que se dedicava a agricultura e lavoura. Os acidentes geográficos (Mar vermelho a leste; Deserto da Líbia, a Oeste; Mediterrâneo, ao Norte; e deserto da Núbia, ao sul) ofereciam uma proteção natural ao Egito que viveu nesta paz externa durante quase todo o período da Antigüidade. 


O trabalho no Egito era centrado na agricultura, suas terras eram férteis, pois eram privilegiadas pelo rio e pela fertilização natural e favorecidas pelos açudes e canais de irrigação. Especulativamente, as terras eram propriedades do faraó, no entanto a nobreza retinha em seu poder uma grande porcentagem das mesmas. 

Através das embarcações que subiam e desciam pelo Rio Nilo o comércio de cereais e produtos artesanais se realizava entre o Alto e Baixo Egito. A tecelagem, fiação, ourivesaria e a confecção de sandálias com folhas de papiro eram atividades que mantinham o comércio interno moderado, pois as relações com o exterior eram muito reduzidas. A atividade pastoril também era muito importante no Egito, era muito observar rebanhos de gado e bovino sendo cuidados pelos pastores nos campos próximos ao rio.


Toda essa economia do Egito se enquadra no modo de produção asiático, onde as terras eram propriedades do Estado e as relações sociais de produção eram baseadas num sistema de servidão coletiva.


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 A evolução política do Egito 


Os Estados que se originaram no Oriente Médio tinham algumas características parecidas, uma delas era o fato de possuírem chefes com poder temporal e espiritual. 


Os atos de rebeldia eram considerados crimes contra o chefe do Estado e contra o deus. 


Período pré- dinástico: a formação da Egito


No Egito, o trabalho coletivo deixa de ser necessário já que cada família passa a ser proprietária das terras que cultivam. A separação das comunidades primitivas começa a acontecer quando se desenvolveu a agricultura, e os utensílios de metais começam a ser utilizado. Muitas famílias perderam as suas propriedades, e conseqüentemente o número de camponeses aumentou, estes eram dominados pelos senhores mais poderosos.

Logo foram desenvolvidas as pequenas unidades politicamente independentes, denominadas
nomos, uma divisão administrativa governada por um nomarca.

Esse período ficou conhecido como
período pré-dinástico, pois ocorreu antes mesmo do surgimento do Faraó. Essa fase foi marcada pelos conflitos entre os nomos, onde os menores desaparecem, sendo agrupados pelos mais fortes. Com a repreensão da água, muitas famílias tiveram que deixar suas propriedades e ir trabalhar em outros nomos. Os conflitos levaram à formação de dois reinos no Egito, conhecidos como o Reino Alto e o Reino Baixo.

O Reino Alto, situado a sul, perto do deserto do Saara,

era simbolizado uma coroa branca.



O Reino Baixo, situado a norte, perto do mar Mediterrâneo

era simbolizado com uma coroa vermelha.



O rei Menés do sul venceu a guerra sobre o norte, por volta de 3200 a.C., e unificou o Egito, colocando em sua cabeça as duas coroas tanto a branca quanto a vermelha. Menés se tornou o primeiro faraó do Egito.


O Antigo Império de 3200 a 2200 a.C.



As três pirâmides de Gizé

O Egito ficou por mais de um milênio num isolamento quase completo, com os sucessores de Menés no poder. O faraó era uma figura importantíssima, considerado uma encarnação do próprio deus Rá (o Sol). 


No decorrer deste período, os sacerdotes conquistaram riquezas e grande influência. As três pirâmides de Gizé foram construídas e concedidas aos faraós Quéops ou Kuku, Quéfrem e Menkaure ou Miquerinos. 


Surgindo o período de anarquia, o trono do faraó passou a ser disputado por cada nobre que se julgava apto, e o clero aproveita-se desse período para expandir o seu poder político.


O Médio Império de 2000 a 1750 a.C.


Este período foi marcado pelo início de uma nova dinastia e pela instituição de uma nova capital, a cidade de Tebas. O Egito se desenvolveu consideravelmente em direção ao sul, novas colônias mineradoras foram instituídas no Sinai, e os canais de irrigação foram aperfeiçoados. O Egito se tornou a população mais conhecida do Oriente Médio, com a ambição dos nobres e do clero o cobre foi conquistado fora da África. 


Durante o período de 1750 à 1580 a.C, um povo semita denominado
hicsos dominou o território do delta do Egito, após derrubar as forças faraônicas do Sinai. Foi a partir dessa ocupação que os hebreus se constituíram no Egito.

O novo Império de 1580 a 1085 a.C.


O faraó Ahmés ou Amósis I escorraçou os hicsos, iniciando o período militarista e expansionista do Egito. No reinado de Tutmés III, foram conquistadas a Palestina e a Síria, expandindo o domínio do Egito até as nascentes do rio Eufrates. 


O faraó Amenófis IV durante o período do apogeu empreendeu uma revolução religiosa e política, substituindo o politeísmo tradicional (tinha como deus mais importante o Amon-Ra) pelo Aton (representado pelo disco solar). Esta atitude do soberano estava relacionada com a superioridade dos sacerdotes que estavam levando vantagens sob o poder real. 


O faraó passou a ser denominado Akhnaton, o sacerdote superior do novo deus. Seu sucessor, o Tutancaton, acabou com a revolução religiosa e restabeleceu o politeísmo, e passou a se chamar Tutancamon. 


Em 663 a.C o Egito foi invadido pelos assírios. 


O Renascimento Saíta (663 a 525 a.C)


Os assírios foram expulsos pelo faraó Psamético I, que foi o responsável pela instalação da capital do Egito na cidade de Saís.


A disputa pelo trono do Egito deixou o país arruinado. Muitas lutas e invasões ocorreram, como a dos persas em 525 a.C durante o combate de Pelusa, do rei macedônio Alexandre Magno em 332 a.C e dos romanos em 30 a.C, essas ocorrências determinaram o término do Egito como Estado independente.
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A evolução política do Egito 


Os Estados que se originaram no Oriente Médio tinham algumas características parecidas, uma delas era o fato de possuírem chefes com poder temporal e espiritual. 


Os atos de rebeldia eram considerados crimes contra o chefe do Estado e contra o deus. 


Período pré- dinástico: a formação da Egito


No Egito, o trabalho coletivo deixa de ser necessário já que cada família passa a ser proprietária das terras que cultivam. A separação das comunidades primitivas começa a acontecer quando se desenvolveu a agricultura, e os utensílios de metais começam a ser utilizado. Muitas famílias perderam as suas propriedades, e conseqüentemente o número de camponeses aumentou, estes eram dominados pelos senhores mais poderosos.

Logo foram desenvolvidas as pequenas unidades politicamente independentes, denominadas
nomos, uma divisão administrativa governada por um nomarca.

Esse período ficou conhecido como
período pré-dinástico, pois ocorreu antes mesmo do surgimento do Faraó. Essa fase foi marcada pelos conflitos entre os nomos, onde os menores desaparecem, sendo agrupados pelos mais fortes. Com a repreensão da água, muitas famílias tiveram que deixar suas propriedades e ir trabalhar em outros nomos. Os conflitos levaram à formação de dois reinos no Egito, conhecidos como o Reino Alto e o Reino Baixo.

O Reino Alto, situado a sul, perto do deserto do Saara,

era simbolizado uma coroa branca.

 

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

A sociedade egípcia

 

A disputa pela posse das terras cultiváveis levou o enfrentamento dos camponeses com os proprietários das terras, assinalando uma desigualdade social. Os camponeses assumiam a posição de possuidores de força de trabalho e os proprietários se apoderavam das terras e suplicavam pela proteção dos deuses e sacerdotes.

Na pirâmide que apresenta a hierarquização da sociedade egípcia antiga, o topo é ocupado pela família do faraó, pois como ele era considerado um deus encarnado era privilegiado com regalias excepcionais. 


A posição ocupada pelos sacerdotais também era de grande importância, assim como a nobreza que detinha em seu poder as terras e o trabalho dos camponeses. No decorrer do Médio Império, o comércio e o artesanato evoluíram consideravelmente dando origem a uma nova classe média ativa, que foi capaz de conquistar uma posição considerável na sociedade e exercer influência sobre o governo. 


Os burocratas ocupavam uma posição de destaque na administração, especialmente em relação ao recolhimento da produção dos camponeses. A hierarquia dos escribas estava relacionada com a confiança que os faraós e a nobreza tinham sobre eles. 


Os artesãos e camponeses ocupavam a posição inferior, que era inspecionada por funcionários especiais. 



Hierarquização da sociedade egípcia antiga

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A vida religiosa e o politeísmo


Deuses, Hórus Osíris e Ísis

Os povos egípcios tinham as suas angústias contentadas pelos deuses existentes na religião oriental, uma vez que seus desejos eram atendidos, e seus medos mais particulares eram afastados.


A religiosidade no Egito, bem como em toda a Antigüidade, era politeísta, havendo uma grande variedade de deuses, protetores das plantas, das colheitas, da água, da chuva, e dos pescadores. Os rituais em oferendas aos deuses, para a obtenção de graças, eram realizados através de incensos e até mesmo com sacrifício de homens e animais.

O Mito de Osíris pode elucidar perfeitamente a religiosidade egípcia, uma vez que esses povos determinaram que os túmulos e templos deveriam ser erigidos em consagração à morte e à vida futura. 

Amon-Ra era o deus egípcio mais importante, simbolizado pelo Sol, ele detinha o poder sacerdotal.
Era muito comum o cuidado dos egípcios com o futuro da vida, bem como a atenção constante com
os mortos como exemplo as cerimônias fúnebres onde eram realizadas oferendas com incensos e alimentos.

Após a morte era feito um julgamento, no qual o deus Osíris colocava o coração do indivíduo sobre uma balança, julgando todos os seus atos. Os indivíduos bons e justos seriam absolvidos e recompensados com a reincorporação. 
                                 Deus Amon-Ra              
O tribunal de Osíris no Julgamento Final

Vejamos um trecho de absolvimento, do Livro dos Mortos, no tribunal de Osíris:





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EGITO ANTIGO


Egito Antigo é a expressão que define civilização da Antigüidade, é a história da primeira e maior civilização da humana. Sempre estudamos a história da humanidade a partir da Grécia e de roma, na Antigüidade, em seguida a Idade Média e assim sucessivamente. Nossa cultura ainda é influenciada pelo eurocentrismo, que desconhece a produção de conhecimentos e de cultura de outras civilizações, deixando de lado as contribuições desses povos nas sociedades humanas.

Os povos da Antiguidade Oriental são: persas, mesopotâmicos, egípcios,
fenícios e hebreus, estes habitavam às margens dos rios, pois dependiam dele para a sobrevivência, utilizando-o como meio de transporte e fonte de alimentação (agricultura pesca e fertilizar as margens). O espaço geográfico ocupado por eles era o Oriente Médio, uma área caracterizada por clima seco e desértico, planaltos, montanhas e planícies férteis.

 

As condições geográficas 

Após a última retração de gelo em direção aos pólos, a estiagem dispersou o interior africano, os fatores geográficos foram essenciais para o estabelecimento fixo das primeiras civilizações na região do Oriente Médio. As migrações aconteceram em busca de água, os homens pré-históricos que dependiam da caça e da pesca, juntamente com os animais que movidos pelo instinto de sobrevivência, buscavam refúgio no Nordeste da África, no Vale do rio Nilo.

No período paleolítico, a África do Norte era envolvida pela selva tropical e dominada por tribos de caçadores de diversas origens, exceto o vale do Nilo devido à sua devastação provocada pelas inundações e pela invasão de animais ferozes.

Após o ultimo período glacial, a África passou por um período de seca, e a floresta tropical passou a ser uma área descampada e logo depois se transformou num deserto. O povo nômade, em busca refúgio, foi se acomodando em torno dos lagos interiores, em seguida às margens dos afluentes do rio Nilo, que com o tempo também secaram, por fim os nômades ocuparam os planaltos dos penhascos que dominam a vala onde corre o rio.

A nascente do Rio Nilo está no interior da África, sua vala passa entre as rochas, cruza o deserto em busca do Mar Mediterrâneo. Foi em suas margens que começaram os primeiros processos agrícolas, pois o nordeste da África era uma região seca e deserta, onde a água era adquirida apenas dos açudes ou canais de irrigação, daí o motivo do desenvolvimento da agricultura nas margens do Nilo, e conseqüentemente este rio contribuiu para a formação da civilização Egípcia.

O derretimento da neve nas altas montanhas do interior africano e as chuvas abundantes na cabeceira do rio Nilo contribuíram para o regime das cheias e vazantes do Nilo. Em determinada época do ano, aproximadamente no mês de julho, o nível da água aumenta, arrastando o húmus que é sedimentado nas margens alagadas, deixando o solo fértil e possibilitando uma excelente colheita, e ampliando a área de aproveitamento agrícola dos canais de irrigação, criados desde o período neolítico.



   






segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A erva-mate contra o mal de Parkinson




Esse efeito acaba de ser constatado por cientistas da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina. Depois de testar o extrato da planta em ratos induzidos à doença, eles observaram que algumas de suas substâncias mostraram-se capazes de protegê-los. Em outra investigação os animais receberam o fi toterápico com a medicação tradicional e os resultados foram ainda mais signifi cativos. Parte das cobaias chegou a recuperar completamente os movimentos. O estudo ainda é preliminar, mas já provou que a erva-mate pode ser utilizada na prevenção desse mal degenerativo e também como coadjuvante no tratamento, conta a farmacêutica Luciane Costa Campos, chefe da pesquisa.

FICHA DA PLANTA
Nome científico: Ilex paraguariensis St. Hilaire
Nomes populares: erva-mate, mate, erva-chimarrão, chá-do-brasil
Formas de consumo: na região Sul a bebida, bem concentrada, leva o nome de chimarrão; no Sudeste serve-se o chá quente e gelado; no Centro-Oeste seu nome é tereré, versão tropical do chimarrão, com gelo e limão
Origem: América do Sul
Características: seu caule, de cor acinzentada, tem em média 30 centímetros de diâmetro. O porte é variável e, dependendo da idade, pode atingir 12 metros de altura. Quando podada não passa dos 7 metros
Parte usada: folhas



Por Anderson Moço

Revista Saúde

Batata-doce para secar a barriga


Chegou o aval que faltava para esse tubérculo marcar presença nas refeições de quem pretende enxugar as medidas e controlar o diabete




É difícil acreditar que algo que tenha a palavra doce no nome ajude a emagrecer. Pois essa batata originária da América Central auxilia a exterminar os quilos a mais com muita doçura. Pelo menos é o que mostra uma pesquisa da College of Agriculture and Life Sciences, nos Estados Unidos. O poder desse tubérculo se deve a seu baixo índice glicêmico, o famoso IG. "Isso significa que ele é digerido de forma mais lenta e, portanto, dá mais saciedade, auxiliando no combate à obesidade", ensina a nutricionista Gisele Pavin, coordenadora de nutrição da Unilever. "E, por liberar a glicose de forma gradual, evita que ela seja armazenada no corpo feito gordura", completa.Não à toa, graças à geração equilibrada de energia proporcionada pelo vegetal, a batata- doce é considerada o alimento dos atletas. Afinal, propicia que o açúcar seja absorvido na medida exata. Daí, o corpo não se vê obrigado a secretar doses exageradas de insulina, o hormônio responsável por botar esse combustível adocicado para dentro das células. "Em outras palavras, a pessoa tem disposição de sobra para se exercitar", explica a nutróloga Marcella Garcez Duarte, da Associação Brasileira de Nutrologia, que dá a dica: o ideal é consumi-la entre uma e duas horas antes da atividade física.

A batata-doce é benéfica até para quem apresenta tendência ao diabete. Afinal, com a produção de insulina na dose certa, o pâncreas, encarregado de fabricá-la, não trabalha adoidado. Assim, o indivíduo não desenvolve resistência à substância, um fator por trás do tipo 2 da doença. O estudo americano ainda descobriu que a variedade Beauregard, que está chegando agora ao Brasil, tem o mesmo padrão proteico de suplementos vendidos até pouco tempo no exterior para controle da glicose no sangue de portadores do distúrbio. "Por enquanto ela está sendo distribuída para cultivo próprio, mas deve chegar aos mercados sem demora", conta Jairo Vieira, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Hortaliças, em Brasília. Diante dessas propriedades, ninguém deixará a batata-doce fora da lista de compras, não é mesmo?

A diferença entre:

Batata-inglesa
Ultrapassa os 85 pontos do limite de um índice glicêmico ideal. Mas é menos calórica do que sua irmã — são 52 calorias em 100 gramas cozidas — e apresenta taxas maiores de potássio e fósforo.

Batata-doce
Seu IG é 44, o que a coloca na categoria de baixo índice. É rica em ferro e possui cinco vezes mais cálcio do que a inglesa. E tem betacaroteno, antioxidante que vira vitamina A no organismo.

Na hora de comer

Evite prepará-la com óleos para não engordá-la. Para aproveitar melhor seus nutrientes, cozinhe-a com a casca. Assim, você desfruta das fibras. Adoce seu cardápio com o ingrediente de duas a três vezes por semana e complete o prato com proteínas.

Revista saúde 

por Caroline Randmer • foto Gustavo Arrais

domingo, 28 de agosto de 2011

      Mitologia Grega

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
 Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos,  políticos e culturais.

Entendendo a Mitologia Grega. 
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram 


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Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.
Medusa Medusa: mulher com serpentes na cabeça

O Minotauro 
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.
Deuses gregos
 
De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos.
Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.
Conheça os principais deuses gregos :
 
Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite
- deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon
- deus dos mares
Hades
- deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera
- deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo
- deus da luz e das obras de artes.
Ártemis
- deusa da caça e da vida selvagem.
Ares
- divindade da guerra..
Atena
- deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Cronos - deus da agricultura que também simbolizava o tempo
Hermes
- divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefesto
- divindade do fogo e do trabalho. 




Sociologia

É uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.
Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.
Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.
A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.
Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.
A Sociologia pesquisa também as estruturas de força e de poder do estado e de seus membros, e a forma como o poder se estrutura através de microrelações de forças. Um dos aspectos que tem sido alvo dos estudos da sociologia, e também da antropologia, é a forma como os individuos constituintes da sociedade podem ser manipulados para a manutenção da ordem social e do monopólio da força física legitimada.[1]
Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.
Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Parapsicologia


Parapsicologia, vem do grego "para" [além de], "psique" [alma, espírito, mente, essência] e "logos" [estudo, ciência, essência cósmica] e sugere o significado etimológico de tudo que está "além da psique", "além da psicologia" ou mais especificamente, o que está além e, portanto inclui a psique e a psicologia. Neste sentido, podemos dizer que a Parapsicologia é uma Transpsicologia ou se correlaciona diretamente com sua irmã gêmea, a Psicologia Transpessoal e outras áreas das investigações mais avançadas, como a Psicobiofísica, Psicotrônica, Projeciologia e afins.
É também conhecida como Pesquisa Psi e ainda Metapsíquica [nomenclatura mais antiga], pode ser compreendida, a partir de um ponto de vista estrito senso, como o estudo de alegações paranormais e associados à experiência humana, ou seja, as interações aparentemente extra-sensório-motoras entre seres humanos e o meio ambiente. Esses fenômenos também são conhecidos como fenômenos paranormais ou fenômenos Psi.
A posição da parapsicologia como um ramo da ciência é contestada sendo que os cientistas, incluindo psicólogos, classificam-na predominantemente como pseudociência devido ao fracasso em mostrar resultados através do método científico ortodoxo, laboratorial, newtoniano-cartesiano, em mais de um século de pesquisas.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alquimia


 É uma prática antiga que combina elementos de Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser notas ao obter a pedra filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente. É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, mundo islâmico, America latina Pré-Histórica, Egito, Aborígenes, Coreia, China, Grécia Clássica, Kyev e Europa.
A ideia da transformação de metais em ouro, acredita-se estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consicência. A pedra seria a mente "ignorante" que é transformada em "ouro", ou seja, sabedoria.
Alguns estudiosos da alquimia admitem que o Elixir da longa vida e a pedra filosofal são temas reais os quais apenas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, poderiam ser considerados substâncias reais. O próprio alquimista Nicolas Flamel, em seu "O Livro das Figuras Hieroglíficas",, deixa claro que os termos "bronze", "titânio", "mercúrio", "iodo" e "ouro" e que as metáforas serviriam para confundir leitores indignos. Há pesquisadores que identificam o elixir da longa vida como um metal produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida sagrada que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra de todos os Tempos", tornando-se assim verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição do Tai Chi Chuan.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O que é Mitologia?


A Mitologia  é o estudo de mitos, lendas e a interpretação dos mesmos em alguma cultura. Mitos são histórias populares ou religiosas complexas, com vários pontos-de-vista, das pessoas que viviam na época em que os mitos foram criados. Normalmente é uma narrativa, na qual se usa a linguagem simbólica, e que busca retratar e descrever a origem e suposições de alguma cultura, explicar a criação do mundo, do universo, ou qualquer assunto de difícil explicação.
Os mitos geralmente retratam o mundo como ele era antes de o conhecermos. O tempo, o lugar e os personagens sobrenaturais e divindades fizeram com que muitos mitos tivessem um cunho religioso, sendo que em algumas religiões restam alguns resquícios mitológicos.

Por Thais Pacievitch
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Biologia é a Ciência que estuda os seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo, ou seja o estudo da vida). Debruça-se sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular subcelular até o nível populacional e interacional, tanto intraespecíficamente quanto interespecíficamente, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico. O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral, de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias mendelianas, os genes. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas.
A vida é estudada à escala atômica e molecular pela biologia molecular, pela bioquímica e pela genética molecular, no que se refere à célula pela biologia celular e à escala multicelular pela fisiologia, pela anatomia e pela histologia. A biologia do desenvolvimento estuda a vida ao nível do desenvolvimento ou ontogenia do organismo individual.
Subindo na escala para grupos de mais que um organismo, a genética estuda as bases da hereditariedade e da variação entre indivíduos. A etologia estuda o comportamento dos indivíduos. A genética populacional estuda a dinâmica dos alelos nas população, enquanto que a sistemática trabalha com linhagens de muitas espécies. As ligações de indivíduos, populações e espécies entre si e com os seus habitats são estudadas pela ecologia e as origens de tais interações pela biologia evolutiva. Uma nova área, altamente especulativa, a astrobiologia (ou xenobiologia) estuda a possibilidade de vida para lá do nosso planeta. A biologia clínica constitui a área especializada da biologia profissional, para Diagnose em saúde e qualidade de vida, dos processos orgânicos eticamente consagrados.

Biologia evolutiva


A biologia evolutiva é uma subdivisão da biologia que estuda a origem e a descendência das espécies, bem como suas mudanças ao longo do tempo, ou seja, sua evolução. O estudioso da biologia evolutiva é comumente conhecido como biólogo evolutivo ou evolucionista.
Esse campo da biologia pode ser referido como um meta campo, pois abrange cientistas de várias disciplinas tradicionais, taxonomicamente-orientadas. A biologia evolutiva geralmente abarca cientistas de áreas especializadas em determinadas categorias de organismos, como mastozoologia, ornitologia ou herpetologia, mas que utilizam esses organismos como sistemas para responder questões gerais da evolução. Geralmente, ela também inclui paleontólogos, que usam fósseis para responder questões relacionadas ao modo e ao tempo da evolução, bem como teóricos em áreas como genética de populações e teoria evolutiva. Na década de 1990 a biologia do desenvolvimento reuniu-se à biologia evolutiva, depois de ser inicialmente excluída, através do estudo da biologia do desenvolvimento evolutivo.


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