Cientistas detectaram presença de poluentes ambientais no tecido gordo
2010-07-26
Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto concluíram que a população obesa tem níveis elevados de poluentes ambientais retidos no tecido gordo. O estudo divulgado hoje resultou da realização, numa primeira fase, de testes a 20 pessoas com obesidade mórbida submetidas a uma cirurgia bariátrica (colocação de uma banda gástrica no estômago) num hospital do Porto, de forma a medir a presença destas substâncias no tecido gordo.
Os cientistas encontraram grandes quantidades de pesticidas que persistem no ambiente, tais como dieldrina, DDT e DDE (substâncias há muito tempo proibidas e não degradáveis, que contaminam a água e a cadeia alimentar).
Os primeiros resultados desta investigação, feita em parceria com o Laboratório REQUIMTE, registaram níveis entre os nove e os 34 nanogramas por cada grama de gordura, valores que são próximos aos verificados em Espanha. Conceição Calhau, autora principal deste estudo, explica que estes poluentes são transmitidos às pessoas através do consumo de carne e de produtos lácteos, instalando-se no nosso organismo que não os consegue eliminar.
Risco para Cancro da mama
O âmbito deste trabalho é perceber até que ponto estas substâncias trazem malefícios para o sistema endócrino do ser humano e testar a relação que existe entre a acumulação dos pesticidas e a prevalência da obesidade. Já está provada a associação da exposição prolongada a estes poluentes a um maior risco de contrair doenças como o Cancro da Mama.
Reduzir a ingestão de carne, aumentar a ingestão de frutas e legumes, evitar consumir alimentos embalados em plástico e preferir água em garrafas de vidro são algumas das medidas de prevenção sugeridas por Conceição Calhau para diminuir a absorção destes pesticidas.
Os primeiros resultados desta investigação, feita em parceria com o Laboratório REQUIMTE, registaram níveis entre os nove e os 34 nanogramas por cada grama de gordura, valores que são próximos aos verificados em Espanha. Conceição Calhau, autora principal deste estudo, explica que estes poluentes são transmitidos às pessoas através do consumo de carne e de produtos lácteos, instalando-se no nosso organismo que não os consegue eliminar.
Risco para Cancro da mama
O âmbito deste trabalho é perceber até que ponto estas substâncias trazem malefícios para o sistema endócrino do ser humano e testar a relação que existe entre a acumulação dos pesticidas e a prevalência da obesidade. Já está provada a associação da exposição prolongada a estes poluentes a um maior risco de contrair doenças como o Cancro da Mama.
Reduzir a ingestão de carne, aumentar a ingestão de frutas e legumes, evitar consumir alimentos embalados em plástico e preferir água em garrafas de vidro são algumas das medidas de prevenção sugeridas por Conceição Calhau para diminuir a absorção destes pesticidas.
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