Tempestade solar pode ser causa do apagão no Nordeste |
Em boletim recebido do SWPC, Centro de Previsão de Tempo Espacial dos EUA, às 02h36 UTC (23h36 no Nordeste e 00h36 em Brasília), magnetômetros instalados em Boulder, no Colorado, registraram um repentino pulso eletromagnético de 8 nT nos instrumentos (Tesla é a unidade de medição magnética).
Exatamente nesse mesmo instante, quase toda a região Nordeste ficou às escuras. Segundo relatos feitos no site Painel Global, diversos carros e luzes também apresentaram funcionamento errático e intermitente, além de muita interferência nas estações de rádio.
O pulso eletromagnético detectado nos EUA teve origem após uma explosão solar ocorrida no dia 31 de Janeiro, quando uma grande quantidade de massa coronal foi ejetada da estrela. A maior parte dessas partículas seguiu em direção ao espaço, enquanto uma pequena parcela atingiu o campo magnético terrestre e pode ter provocado auroras nas latitudes médias e altas.
Ainda é muito cedo para se afirmar com certeza se de fato o pulso eletromagnético foi o responsável por fazer "cair" o sistema elétrico em diversos Estados, mas os relatos de interferências em estações de rádio associados ao exato momento que o pulso foi detectado contribuem para essa possibilidade.
Atualização: 11h00
É importante destacar que o desvio apontado nos magnetômetros de Boulder às 23h36 não são capazes de avaliar a intensidade do campo eletromagnético induzido nas redes de energia elétrica. Eles apenas indicam um desvio anômalo no campo magnético da estação e que este foi provocado por um pulso eletromagnético repentino provocado pelo Sol.
É importante destacar que o desvio apontado nos magnetômetros de Boulder às 23h36 não são capazes de avaliar a intensidade do campo eletromagnético induzido nas redes de energia elétrica. Eles apenas indicam um desvio anômalo no campo magnético da estação e que este foi provocado por um pulso eletromagnético repentino provocado pelo Sol.
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