terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FMI alerta para desequilíbrios perigosos na economia mundial

CINGAPURA, 1 Fev 2011 (AFP) -O agravamento dos desequilíbrios entre e nos países alimentam tensões que podem provocar o descarrilamento da frágil recuperação econômica mundial, afirmou em Cingapura o diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.

As tensões podem levar a um aumento do proteionismo, à instabilidade social e política e, inclusive, provocar uma guerra, disse Strauss-Kahn em uma conferência em Cingapura.

"A recuperação está em marcha, mas não é a recuperação que queríamos", destacou Strauss-Kahn.

"É uma recuperação afetada pelas tensões e pressões, que pode, inclusive, deixar as sementes da próxima crise", completou.

"Vejo dois desequilíbrios perigosos", afirmou Strauss-Kahn, em referência às divergências comerciais entre os países e às brechas entre renda e alta taxa de desemprego em algumas nações.

"O crescimento continua sendo inferior a seu potencial nos países desenvolvidos, enquanto os países emergentes e em desenvolvimento crescem muito mais rápido. Alguns inclusive podem sofre um superaquecimento".

"As economias que registram grandes excedentes comerciais, como China e Alemanha, continuam dopadas pelas exportações. As economias com uma balança comercial deficitária, como Estados Unidos, seguem sustentados pela demanda interna", comentou Strauss-Kahn.

"Estes desequilíbrios mundiais representam um risco para a duração da recuperação", ressaltou o diretor geral do FMI.

Como exemplo, o francês citou o fato do desemprego ser um dos fatores da agitação política na Tunísia e do aumento das tensões sociais em outros países.

"À medida que aumentam as tensões entre os países, poderíamos ver um aumento do protecionismo comercial e financeiro", disse Strauss-Kahn.

"E à medida que aumentam as tensões dos países, poderíamos ver um aumento da instabilidade social e política nas nações. Inclusive a guerra", concluiu.

 Separação de iceberg na Antártida pode afetar aquecimento


Foto divulgada nesta segunda (31) mostra o glaciar em mares australianos; teme-se que o bloco afete correntes marítimas. Foto: Reuters Foto divulgada nesta segunda (31) mostra o glaciar em mares australianos; teme-se que o bloco afete correntes marítimas
Foto: Reuters

A separação de um iceberg do tamanho de Luxemburgo, que se rompeu e afastou de uma geleira maior, pode modificar os padrões de circulação oceânica e influenciar na piora do aquecimento global, dizem cientistas de uma missão na Antártida.
Em fevereiro passado, um iceberg de 2,5 mil km² separou-se de um bloco gigante de gelo flutuante da geleira Mertz, no polo Sul, depois de colidir com um iceberg ainda maior. A língua de gelo que se projetava no oceano atuava como barragem, impedindo o gelo marítimo de chegar a uma seção de água permanentemente aberta a oeste. Agora, o bloqueio se rompeu, e a mistura das águas circundantes da Antártida com o restante do oceano podem modificar o deslocamento de calor pelo globo.
A área próxima da língua de gelo, reduzida à metade pela colisão é um dos poucos lugares em volta da Antártida onde água salgada densa se forma e afunda para as profundezas do oceano, disse nesta segunda-feira o líder da missão científica, Steve Rintoul. Essa "água densa de fundo" é determinante na circulação global das águas, incluindo a corrente que leva águas quentes do Atlântico para a Europa ocidental.
Rentoul disse que há o risco de que a área agora seja menos eficiente na produção da água de fundo que alimenta as correntes oceânicas profundas, que influem sobre os padrões climáticos globais.
"Este é um dos poucos lugares em volta da Antártida onde a superfície do mar se adensa o suficiente para chegar às profundezas" disse Rintoul à Reuters, falando diretamente do navio quebrador de gelo Aurora Australis, perto da geleira a 2,5 mil km ao sul de Hobart, capital do Estado australiano da Tasmânia. "Se a área for menos eficaz na formação de água densa, a salinidade será menor do que era no passado."
Rintoul lidera uma equipe internacional de quase 40 cientistas que estudam os impactos da perda da língua glacial, além de mudanças nas temperaturas, na salinidade e na acidez oceânicas. Os oceanos atuam como freio às mudanças climáticas, porque absorvem grandes quantidades de calor e dióxido de carbono, o principal gás estufa, da atmosfera. Mas, quanto mais CO2 os oceanos absorvem, mais ácidos se tornam. Com isso, animais como lesmas marinhas têm dificuldade maior em criar suas cascas.
 
 
 

 Ártico: água mais quente em 2 mil anos ameaça ursos polares



Os cientistas temem que os picos de temperatura podem levar a um Ártico sem gelo nos próximos anos e que isso poderia pôr em risco os ursos polares. Foto: Getty Images
Os cientistas temem que os picos de temperatura podem levar a um Ártico sem gelo nos próximos anos e que isso poderia pôr em risco os ursos polares
Foto: Getty Images

Cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, descobriram que a água que vai do Atlântico Norte e deságua no Ártico está em seu nível mais quente dos últimos dois mil ano. O derretimento do gelo causado pela temperatura da água vem forçando ursos polares a nadar distâncias cada vez maiores para encontrar um lugar para descansar e caçar.
O mar na Corrente do Golfo, entre a Groelândia e o arquipélago norueguês de Svalbard, alcançou uma média de 6ºC nos últimos verões, mais quente do que nos picos naturais durante a época medieval ou romana.
Os cientistas temem que os picos de temperatura podem levar a um Ártico sem gelo nos próximos anos e que isso poderia pôr em risco os ursos polares, que precisam do gelo para sobreviver. Essas mudanças também poderiam causar a elevação do mar em todo o mundo e mudanças drásticas para o ambiente, segundo os pesquisadores.
O grupo de pesquisadores examinou minúsculos organismos de plâncton no fundo do mar do estreito de Fram, que é o principal transportador de águas quentes para o Ártico. Eles descobriram que há 2 mil anos a temperatura da água do Ártico era em média 3,4ºC, mas que agora subiu para 5,2ºC. Algumas temperaturas do verão foram ainda maiores, atingindo 6ºC às vezes.
O efeito tem sido evidente e acentuada - de acordo com a Universidade do Colorado o nível de gelo no Ártico ficou entre o mais baixo registrado em 2009. Além disso, entre 1979 e 2009, uma área maior do que o Estado do Alasca desapareceu.
O co-autor do estudo, Thomas Marchitto, disse que a água do mar fria ¿é fundamental para a formação de gelo do mar, o que ajuda a resfriar o planeta ao refletir a luz solar de volta ao espaço¿. Marchitto disse que o estudo não prova necessariamente se a mudança é causada pelo homem, mas afirma que este é um evento incomum.
A história recente de um urso polar que nadou constantemente durante nove dias e percorreu 687 km tem sido citada pelos observadores como um sinal do perigo devido ao derretimento do gelo. O animal completou a incrível façanha no mar de Beaufort, no Alasca (EUA), mas o seu filhote não conseguiu. 

Terra.com
 

Estudo confirma que rio Amazonas tem 11 milhões de anos


Que o rio Amazonas é o maior rio do mundo não é novidade para ninguém, mas conhecer exatamente sua idade não é uma tarefa tão fácil assim. Para isso foi necessário o empenho de uma equipe internacional de pesquisadores e a experiência de quem sabe fazer furos em grandes profundidades.

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Em um artigo publicado em julho de 2009 na revista científica Geology, uma equipe de cientistas brasileiros e europeus concluiu que o gigantesco rio sul-americano tem aproximadamente 11 milhões de anos e seu padrão atual de meandros remonta há pelo menos 2.4 milhões de anos.
A conclusão é de um time de cientistas da Petrobras e das universidades européias de Amsterdã e Liverpool e foi obtida após o estudo do material extraído de dois poços perfurados nas proximidades da foz do rio Amazonas pela Petrobras, em uma região conhecida como Leque do Amazonas ou Amazon Fan.
Até recentemente, perfurar o Leque do Amazonas não era uma tarefa simples. O local é formado por uma dura coluna de sedimentos de mais de 10 km de espessura e as tentativas anteriores feitas pelo Programa de Perfuração Oceânica não chegaram a uma fração dessa espessura. No entanto, os esforços de exploração feitos pela Petrobras permitiram avançar mais de 4.5 km abaixo do leito submarino, extraindo importantes testemunhos sedimentares e paleontológicos.
Estudando os testemunhos (blocos de rocha extraídos com as perfuratrizes), os pesquisadores puderam fazer uma verdadeira viagem ao passado, analisando o acúmulo de sedimentos que se depositaram no Leque do Amazonas ao longo dos anos, desde a época das glaciações continentais, quando o mar ainda estava 100 metros abaixo do nível atual, até os tempos atuais, em que os sedimentos são diretamente trazidos pelo rio.
A datação correta do Amazonas tem grandes implicações no estudo paleogeografia da região e da evolução dos organismos aquáticos na Amazônia e costa atlântica, possibilitando aos pesquisadores conhecer com mais exatidão como se originou o mais importante ecossistema do planeta.

Imagens: No topo, imagem de satélite mostra a região do Leque do Amazonas ou Amazon Fan, localizada na costa norte brasileira. Na sequência, corte transversal mostra a espessura da camada de sedimentos depositada ao longo de milhões de anos. Créditos: Apolo11/Google Earth.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ingerir pouca proteína prejudica funcionamento do sistema digestivo

Uma dieta pobre em proteína provoca a atrofia e a redução dos neurônios do gânglio celíaco, uma parte do sistema nervoso simpático fundamental. É ele que inerva os neurônios da parede do intestino delgado, porção que realiza os movimentos peristálticos e o controle da absorção de nutrientes. A falta de proteína na alimentação também é responsável pela morte dessas células nervosas, constataram pesquisadores da Universidade de São Paulo em um estudo feito em colaboração da Universidade de Liverpool, da Inglaterra.

Segundo a nutricionista do Grupo de Apoio Nutricional Enteral e Parenteral (Ganep), Isis Tande da Silva, 15% da ingestão diária de alimentos deve ser constituída de proteínas. Peixe, soja e grão de bico são, segundo a especialista, fontes de proteínas.
Leite, peixe, soja e grão de bico são fontes de proteínas - Foto: Getty Images
"Elas são extremamente importantes, já que são utilizadas na formação de toda estrutura do corpo e na regulação de várias reações fisiológicas. O único cuidado a ser tomado é que alguns alimentos ricos em proteínas, como carnes vermelhas e leite, são ricos em gordura saturada", explica. As proteínas são compostos hidrosolúveis. "Dessa forma, quando comparada à digestão das gorduras, insolúveis em água, sua digestão ocorre de forma mais rápida e fácil", diz.

Isis afirma que os três macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) devem ser consumidos durante todo o dia, distribuídos entre as refeições. "O fundamental é que estejam presentes na dieta, juntamente com vitaminas e minerais presentes em frutas e verduras, constituindo assim uma alimentação saudável", destaca.

Digestão da proteína     
Isis explica que as proteínas têm sua digestão iniciada no estômago. "Ao longo de todo o trato gastrintestinal, enzimas proteolíticas atuam de modo a reduzi-las a aminoácidos. Assim, monossacarídeos e aminoácidos são absorvidos nas células intestinais", afirma.
No total, são 23 aminoácidos. Desses, quinze podem ser sintetizados pelo próprio corpo, enquanto oito devem vir dos alimentos. Uma dieta rica em frutas, verduras, nozes, sementes, brotos ou legumes, garante os oito aminoácidos necessários.

O conteúdo de aminoácidos utilizáveis nos vegetais é muito superior ao encontrado em alimentos de origem animal. No entanto, o calor do cozimento coagula ou destrói muitos aminoácidos que perdem sua função para o uso do corpo. Por isso, prefira sempre alimentos frescos. 
Este conteúdo ajudo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quantias enormes em dinheiro sendo utilizadas em outros países.

 


 Brasil: críticas fazem acordo científico bilionário cair à metade
08 de janeiro de 2011 14h29


O observatório ESO é um dos mais bem equipados do planeta. Foto: ESO/Divulgação O observatório ESO é um dos mais bem equipados do planeta
Foto: ESO/Divulgação


Angela Joenck Pinto
No fim do mês de dezembro, o Ministério da Ciência e Tecnologia assinou um acordo de R$ 555 milhões para pesquisa em Astronomia com o ESO - Observatório Europeu do Sul. Válido por 11 anos, o convênio permite que o País participe da construção do futuro superobservatório E-ELT, de 42 m de altura, que deve ser inaugurado em 2021, no Chile. Inicialmente orçado em R$ 1,24 bilhão, o projeto gerou polêmica entre a comunidade científica, além de duras críticas de vários astrônomos, que defendiam que o valor não deveria ser investido fora do Brasil.
"Dentro de qualquer comunidade, principalmente a comunidade científica, que tem recursos escassos, sempre existe uma ampla discussão, e até confrontos, com respeito a projetos de grande custo. Neste caso, os valores foram revisados para baixo, então a crítica de alguns pesquisadores foram úteis no sentido de tornar os valores mais acessíveis à comunidade cientifica. Foram muito importantes. Os críticos permitiram uma negociação no valor e o resultado foi benéfico", diz o professor membro do Instituto de Astronomia (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), Amâncio Friaça.
O Brasil é o primeiro país não-europeu a participar do ESO, que conta com outros 14 países e tem orçamento anual de 135 milhões de euros (R$ 295 milhões). Embora as instalações para a construção do telescópio estejam no Chile, o país serve apenas de abrigo, devido às melhores condições climáticas e geográficas para o estudo da Astronomia.
"Os europeus são aqueles que estão tomando a iniciativa em pesquisa fundamental. Então é importante que o Brasil tenha uma colaboração com eles. As criticas principais são a respeito dos valores envolvidos, mas no momento que você negocia algo mais razoável, você tem um retorno muito grande em uma escala de tempo de uma década, o que pra nós é rápido. Se você lembrar que o Brasil, dependendo da avaliação, é a nona ou décima economia do mundo, ele não pode mais negar recursos para projetos visionários, e quando eu falo visionários, quero dizer projetos de futuro em grande escala", opina Friaça.
De acordo com o docente, o projeto começou a ser negociado em 2009, quando o Brasil sediou a reunião da União Astronômica Internacional, no Rio de Janeiro. Desde então, o debate entre o que seria gasto e o que seria investimento tomou conta da comunidade da Astronomia.
"É importante saber que a gente precisa fazer economia, mas a gente precisa fazer investimento, ou seja, aplicação. Esse tipo de verba, bilionária, representa um investimento de suma importância pra o nosso futuro. Você tem que investir nas instituições do nível mais alto, para você ter um resultado rápido, como uma década. Pra nós, que fazemos pesquisa, 10 anos é um período pequeno, mas em uma década você muda um pais. E não adianta ficar investindo só no que você está acostumado a investir. Você tem que saber que o Brasil é uma economia poderosa e precisa fazer investimentos à altura. Todo gasto em Ciência é investimento, e eles são na casa de bilhões de dólares, não tem muito como fugir disso", completa.
Iniciativa destemida
"De fato, é uma iniciativa brasileira muito destemida, eu diria, porque, apesar de toda a redução de custos que nós conseguimos através das negociações realizadas, ainda assim é um custo bastante elevado", diz o chefe da assessoria de assuntos internacionais do Ministério de Ciência e Tecnologia, José Monserrat Filho.
"Em compensação, nós vamos ser co-proprietários de toda a infra-estrutura do ESO, principalmente a estrutura que já existe lá no Chile, que são pelo menos 3 conjuntos de observatórios, com telescópios de grande envergadura, além do novo observatório, o E-ELT (European Extremely Large Telescope)."
Na opinião de Monserrat, ser um dos donos do equipamento é apenas uma das vantagens do investimento. "Estaremos trabalhando na vanguarda em matéria de Astronomia. Ao mesmo tempo, esses centros e observatórios reúnem cientistas de varias áreas, e haverá um ganho científico para os astrônomos e para outras áreas da comunidade cientifica. Tudo indica que a pesquisa brasileira deve crescer muito".
A geração de renda e emprego é mais um dos pontos positivos, pois segundo Monserrat, a construção do observatório demandará o trabalho de diferentes áreas empresariais. "A participação da indústria brasileira será muito importante. Nosso País, que está aqui perto do Chile e é o maior centro industrial do continente, terá mais facilidades e mais competitividade para concorrer e, em boa parte, ganhar as licitações", diz.
O acordo ainda precisa passar pelo Congresso, mas já está mobilizando a comunidade cientifica e as entidades representativas do setor industrial, que de acordo com o representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, devem ser convidadas em breve a visitar as instalações no Chile.
"Isso é para que sintam o potencial de trabalho que se tem a fazer lá. Outra coisa que já estamos estudando com o ESO é a organização de estágios para jovens, visitas até do ensino médio, passando pela graduação e doutorado. Ou seja, o Brasil tem muita coisa a fazer para aproveitar essa oportunidade.
 
 
 



 Sociedade científica reabre debate sobre vida fora da Terra
22 de janeiro de 2011 09h20 atualizado às 09h38



    O artigo da sociedade científica britânica afirma que a humanidade deveria se precaver contra um encontro que poderia ser violento. Foto: Getty Images Cientistas acreditam que extraterrestres poderiam ser agressivos
    Foto: Getty Images

    Angela Joenck Pinto
    Especial para o Terra
    A comunidade científica foi surpreendida este mês pela reivindicação da inglesa Royal Society de que a Organização das Nações Unidas (ONU) elabore um plano de defesa contra extraterrestres.
    Publicado na revista Philosophical Transactions, o artigo da sociedade científica britânica afirma que a humanidade deveria se precaver contra um encontro que poderia ser violento, e dividiu opiniões na comunidade científica brasileira.
    Para os ufólogos - os pesquisadores de discos voadores - foi uma vitória. "Foi uma coisa sem precedentes. (A Royal Society) é uma das instituições cientificas mais sérias do planeta terra. Eles estão se abrindo, lentamente", diz Ademar Gevaerd, pesquisador e editor da revista UFO. O professor e pesquisador em Astronomia e Astrofísica Kepler de Souza Oliveira Filho pondera que a possibilidade de que uma vida externa seja agressiva sempre existe, mas o astrônomo não acredita em contatos agressivos entre civilizações, "simplesmente porque as distâncias entre as estrelas são tão grandes que não há possibilidade de viagens entre elas".
    Crenças e evidências à parte, o diretor do Observatório Astronômico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Basílio Santiago, vê utilidade na reflexão sobre a natureza dos ETs. "É útil na medida em que nos faz refletir sobre a civilização na Terra. Ao avaliarmos os riscos de civilizações extraterrestres, reforçamos em nós todos a noção de uma civilização humana. Isso é fundamental para os desafios de governabilidade mundial", explica.
    "A comunidade científica, que por muito tempo ficou completamente fora dessa discussão por puro preconceito e ignorância, hoje começa a se abrir", comemora Gevaerd. No entanto, o ufólogo acredita que o estágio da discussão pública ainda é "primitivo". "Estão falando em micróbios e processos biológicos que podem levar uma vida. Mas reservadamente, a informação de que nós estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas já é seriamente considerada pelas diretorias de muitas instituições", aposta.
    Basílio Santiago não acredita que a reivindicação da Royal Society indique uma total mudança de posição da instituição. "Não há ainda evidência de contatos com extraterrestres. O que há são relatos isolados que carecem de confirmação e validação", observa.
    Conceito de vida extraterrestre não é consenso
    Oliveira Filho lembra que a procura de vida fora da Terra é muito difícil. "Primeiro, porque é preciso definir o que é vida, e não há consenso sobre a definição. Segundo, porque quando fazemos uma procura na Lua ou em Marte, ou em outros planetas e satélites aonde conseguimos enviar sondas, precisamos ter certeza de que não estamos contaminando o meio pesquisado. Terceiro, sabemos que, nestes planetas e satélites perto de nós, não há condições físicas de haver vida desenvolvida, só microorganismos, por falta de água e calor. E os planetas fora do Sistema Solar estão tão distantes, que não temos condição de enviar sondas". Resta, segundo o professor, estudar os sinais de rádio emitidos em outros sistemas e procurar por vida inteligente através de um sinal com informação.
    São grandes radiotelescópios, como o de Arecibo, em Porto Rico, que buscam estes sinais de inteligência extraterrestre. "Mas há também a busca por planetas nas zonas de habitabilidade em torno de estrelas. Futuramente, será possível identificar as chamadas bioassinaturas nesses planetas, ou seja, substâncias associadas à vida", projeta Basílio Santiago.
    "Conseqüências devastadoras"
    Em abril de 2010, o astrofísico Stephen Hawking declarou em entrevista ao Discovery Channel que os humanos deveriam "evitar qualquer contato com ETs", porque as conseqüências poderiam ser "devastadoras".
    Em setembro do mesmo ano, uma reunião de militares da reserva americana aconteceu em Washington e contou com a presença de representantes da força aérea, exército e marinha. A conferência, transmitida ao vivo pela rede CNN, teve a presença de Robert Salas, oficial de lançamentos de mísseis entre 1964 a 1971, que relatou diversos incidentes onde radares teriam detectado objetos voadores não identificados. Segundo seus relatos, os discos voadores teriam sobrevoado as ogivas em baixas altitudes, fazendo os mísseis pararem de funcionar, encerrando a comunicação deles com os instrumentos de lançamento. Também foi declarado que, durante testes militares de lançamento de foguetes com ogivas desarmadas, mísseis foram destruídos em pleno ar por discos voadores.
    Pesquisa no Brasil
    O Brasil teve as primeiras comissões de pesquisa sobre o tema no mundo, contando inclusive com centros de pesquisas ufológicas dentro da força aérea brasileira. Fundado em 1969 e hoje extinto, o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos não Identificados (Sioani) era um órgão oficial da aeronáutica dentro do 4º Comando Aéreo Regional, em São Paulo.
    Desde 2007, o governo brasileiro já liberou cerca de 5 mil páginas de documentos classificados como "confidenciais" envolvendo incidentes com discos voadores em todo o território nacional, inclusive relatando perseguições de jatos da força aérea. Os documentos estão disponíveis para pesquisa pública no Arquivo Nacional, em Brasília.
    Uma portaria assinada pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, também determina que todas as ocorrências com possíveis ovnis no País, especialmente as relatadas por pilotos, devem não somente ser transferidas para o Arquivo Nacional, mas também relatadas à autoridade competente, no caso ao Comando de Operações Aéreas (Comgar), o braço armado da Força Aérea Brasileira.
    Especial para Terra

    A Desigualdade Social no Brasil


    A pobreza é um problema que afeta a maioria dos países.
    A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
    O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
    Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão. É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis.
    Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
    Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
    Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
    Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, se tornando um investimento na qualificação do indivíduo.
    Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
    A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não tem como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
    Orson Camargo
    Colaborador Brasil Escola
    Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
    Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

    Aquecimento Global: altura do nível do mar continua subindo



    Apesar dos governos mundiais fingirem que nada está acontecendo, o nível médio do mar continua subindo e diversas áreas costeiras em todo o planeta já sentem os efeitos do avanço das águas.

    Praia do Bessa, Paraíba
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    A elevação não é provocada por um aumento anômalo da quantidade de água no planeta, mas pelo aumento do volume do líquido que chega às bacias oceânicas, originado principalmente pelo derretimento das colotas polares e das geleiras, que adiciona mais água aos oceanos. Além disso, o Aquecimento Global faz as moléculas da água se expandirem, forçando o oceano a ocupar mais espaço. Como a temperatura do planeta continua subindo, é de se esperar que a expansão da água continue acelerando.
    Visualmente, o atual aumento do nível do mar provoca um incremento de poucos centímetros na água que tocas a base das falésias. No entanto, mesmo essa pequena elevação pode resultar em marés muito maiores que avançam sobre áreas costeiras planas, invadindo praias e até mesmo calçadões e ruas próximas à praia. Se o nível do mar sobe rapidamente, ecossistemas inteiros podem ser perturbados.
    À medida que o mar avança, as populações que vivem em terras mais baixas passaram a conviver com a possibilidade de terem que deixar suas casas rumo ao interior ou então construir diques ou muros de contenção que possam por algum tempo adiar a necessidade da mudança, que fatalmente um dia terá que acontecer.

    Avanço do Mar em João Pessoa, Paraíba
    Clique para ampliar
    Outra consequência da elevação do nível do mar é o impacto econômico direto que os portos deverão sofrer, já que os postos de embarque de mercadoria e algumas pontes precisarão ser refeitos para que possam continuar a serem usados. Entretanto, qualquer decisão de elevar ou modificar estruturas em áreas litorâneas precisarão ser planejados com anos de antecedência devido à ampla gama de processos naturais que afetam a costa.

    Medições
    Atualmente, o nível do mar é medido por mareógrafos ao longo da costa e por altímetro-radar a bordo de satélites de sensoriamento remoto.
    Durante o século 20, as medições feitas pelos mareógrafos mostraram que o nível global dos oceanos subiu a uma taxa média 1.7 milímetros por ano, ou 1.7 centímetro por década. Dado coletados por satélite entre 1993 e 2003 indicam que elevação subiu 3.1 milímetros por ano, ou 3.1 centímetro por década. Apesar da taxa de elevação ser bem documentada, o registro por altimetria ainda é muito limitado para se afirmar se estamos observando uma aceleração de longo prazo ou apenas uma variabilidade climática.

    À medida que as temperaturas e o nível do oceano aumentam, os cientistas continuam trabalhando para descobrir detalhes que permitam prever o quanto a água do mar em diferentes profundidades vai se aquecer e expandir. Além disso, diversos grupos de pesquisa trabalham para entender como as camadas de gelo na Groenlândia e na Antártica vão reagir ao aumento das temperaturas globais, uma vez que se o derretimento das geleiras se acelerar, o nível do mar também poderá subir abruptamente.
    Em 2007, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas, IPCC, projetou que o nível global dos oceanos deve subir entre 18 e 59 centímetros até o ano de 2100. Entretanto, diversos cientistas acreditam que esse número está subestimado já que o modelo usado para o prognóstico não levava em conta a aceleração do derretimento das calotas polares.



    Foto: No topo, destruição causada pelo avanço do mar na praia do Bessa, litoral norte da Paraíba. Os altos muros de proteção servem de barreira para impedir a entrada da água nas casas. Na sequência, os efeitos do avanço do mar são notáveis. A construção mostrada, localizada na Orla de João Pessoa, na Paraíba, ainda não sofria com a elevação do nível do oceano quando foi concluído em 1971. Com o passar dos anos, o avanço do mar atingiu a construção e pode no futuro obrigar a desativação do local ou até mesmo sua remoção. Acima, gráfico mostra a elevação do nível do oceano nos últimos 130 anos. Crédito: Apolo11.com/Rogério Leite/NCDC,
    Direitos Reservados
    Ao utilizar este artigo, cite a fonte usando este link:
    Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/mudancas_climaticas.php?titulo=Aquecimento_Global_altura_do_nivel_do_mar_continua_subindo&posic=dat_20110127-093435.inc

    segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

    Podemos ter um tsunami no Brasil?


    Tsunamis são ondas gigantes, provocadas por terremotos no fundo do mar, deslizamentos gigantescos de encostas ou erupções vulcânicas oceânicas. Apesar do Brasil se localizar no centro da placa tectônica sul-americana, sua grande extensão costeira torna o país vulnerável às ondas induzidas por sismos de grande magnitude que possam ocorrer longe da costa.


    Já aconteceu
    Ao que tudo indica, a costa de São Paulo já foi atingida por um grande maremoto que devastou a cidade de São Vicente. Isso aconteceu em 1541 e devastou a vila construída por Martim Afonso. Até hoje os pesquisadores não sabem ao certo o que causou o tsunami, mas como os europeus já estavam aqui, diversos documentos históricos registram o evento.

    Cumbre Vieja
    Recentemente, alguns cientistas passaram a se preocupar com uma possível erupção do vulcão Cumbre Vieja, localizado no arquipélago das Ilhas Canárias, na costa oeste da África.
    Esse vulcão tem um de seus flancos instáveis e segundo os defensores dessa teoria, caso ocorra uma erupção muito forte poderá desmoronar, despejando no mar mais de 500 bilhões de toneladas de terra. Isso produziria um mega tsunami que se espalharia pelo Caribe, Flórida e costas norte e nordeste do Brasil, além do oeste da Europa.
    De acordo com alguns modelos, as ondas teriam 40 metros de altura e chegariam ao Brasil em 8 ou 9 horas.
    Apesar de catastrófica, a hipótese de um tsunami provocado pelo Cumbre não é compartilhada por todos os cientistas, que acreditam que o vulcão não tem energia suficiente para provocar um mega terremoto dessas proporções.
    Em 1949, uma erupção fez o cume da montanha cair vários metros adentro do Oceano Atlântico, mas não provocou qualquer tsunami.
    O vulcão apresenta fortes erupções a cada 200 ou 300 anos e a última grande erupção ocorreu em 1971, também sem consequências. Isso significa que se depender do Cumbre Vieja podemos ficar tranquilos pelos próximos três séculos.
    Gráfico: Modelo matemático mostra uma hipotética erupção do Cumbre Vieja e a possível formação de ondas gigantes. Segundo o modelo, as ondas chegariam à costa norte e nordeste do Brasil em seis horas. Crédito: “Mega-tsunami: Wave of Destruction” British Broadcasting Corporation.

    domingo, 23 de janeiro de 2011

    Mergulhe em seu próprio submarino


    Submarinos particulares para ver a vida marinha de uma outra perspectiva





    Foto: Divulgação
    DeepFlight Falcon, que custa US$ 1,3 milhão e é capaz de atingir 300 m de profundidade

    A empresa americana Hawkes Ocean Technologies criou um “brinquedo” capaz de encantar aqueles que já possuem quase tudo. Trata-se do DeepFlight Falcon, primeiro submarino particular do mundo, com capacidade para duas pessoas.
    À venda por US$ 1,3 milhão, o veículo desce até 300 metros de profundidade utilizando a força dos próprios motores, que expelem jatos de água para empurrar o veículo para baixo. Tecnologia diferente da usada nos submarinos convencionais, que usam lastros para afundar. Isso significa que, em caso de pane, o Falcon boia e volta automaticamente à superfície, sem nenhum risco a seus ocupantes.

    Foto: Divulgação
    O submarino tem capacidade para duas pessoas, que ficam em cabines pressurizadas

    Por utilizar um sistema de propulsão elétrica, ele é silencioso e não polui. O cockpit é totalmente eletrônico e a cabine é pressurizada, com oxigênio suficiente para 24 horas - uma margem de segurança generosa, já que os mergulhos duram, no máximo, entre duas e três horas.

    De fácil manuseio, o Falcon pode ser pilotado por qualquer pessoa que saiba mexer em todos os controles e conheça as medidas segurança. Aspecto crucial em se tratando de mergulho. Para tanto, basta fazer um curso de três dias oferecido pela Hawkes, ao custo de US$ 15 mil.


    O Merlin atinge menos profundidade (40 m), pois não tem cabine pressurizada - nele, os ocupantes têm de usar máscaras de oxigênio
    Foto: Divulgação
    O Merlin atinge menos profundidade (40 m), pois não tem cabine pressurizada - nele, os ocupantes têm de usar máscaras de oxigênio

    A empresa também oferece um modelo mais simples: o Merlin, avaliado em torno de US$ 670 mil, que atinge uma profundidade menor, 45 metros. Além disso, o Merlin não tem cabine pressurizada, o que obriga os passageiros a utilizarem máscaras de oxigênio. Ambos podem ser “estacionados” em iates.
    Entre os primeiros compradores do Falcon estão os empresários Tom Perkins e Richard Branson, fundador da Virgin, que disponibilizou a máquina aos hóspedes de sua ilha particular Necker Island, cujo aluguel semanal sai por US$ 113 mil.

    sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

    Será uma guerra biológica? Rio do Canadá fica verde fluorescente!


    Postado January 5, 2011 
    Estranhos fatos ocorrem no mundo,

    VICTORIA – Horrorizados, os amantes da natureza no Parque Provincial Goldstream visualizaram como o Rio Goldstream ficou verde brilhante na tarde de quarta-feira (28/12).
    A coloração verde fluorescente pareceu começar a cerca de 500 metros do lado de Victoria na entrada do parque e, ao longo de uma hora, a substância descia para o estuário ambientalmente sensíveis.
    Até 17:30 do rio, conhecido por seus salmões, águias e outros animais selvagens, estava de volta à sua cor normal.
    As equipes do Ministério do Meio Ambiente foram imediatamente enviados à região para investigar e membros do Corpo de Bombeiros de Langford coletaram amostras para análise.
    Nenhum peixe ou animais mortos foram encontrados no início da noite.
    No início do dia uma fonte ao lado Veterans Memorial Parkway em Langford também ficou verde brilhante, disse o chefe dos bombeiros de Langford Bob Beckett.
    OUTROS CASOS:
    Peixes Mortos no Canadá
    Peixes Mortos no Paraná
    Aves Mortas no Chile (antes do terremoto de 7.1)
    Fonte: You Tube
    Chuva de Aves Mortas nos EUA
    Fonte: Globo.com
    Milhares de Peixes Mortos em um rio na Flórida – EUA
    Fonte: WFTV
    Pássaros Mortos no Japão: Suspeita da Super-Bactéria H5N1
    Fonte: UPI.com
    Morcegos Mortos em Arizona – EUA
    Fonte: AZcentral.com
    Centenas de Peixes Mortos em País de Gales
    Fonte: BYM News
    Peixes, Mariscos e Caranguejos mortos na Itália
    Fonte: Corriere Fiorentino
    Centenas de Peixes mortos em Nova Zelândia
    Fonte: NZherald
    Peixes Mortos por contaminação no Haiti
    Fonte: Google News
    Centenas de Peixes Mortos em Maryland – EUA
    Fonte: Greater Annapolis
    UP: 2 Milhões de Peixes Mortos em Maryland – EUA
    Fonte: The Baltimore Sun
    Dezenas de Aves Mortas na Alemanha
    Fonte: Presse Portal
    Estranha Doença Canina na Inglaterra
    Fonte: NBC
    Dezenas de Pássaros mortos na Suécia
    Fonte: Globo.com
    Pássaros Mortos na China devido a mudanças no Campo Magnético
    Fonte: chou4.com
    Precisamos ficar alertas para os acontecimentos na natureza. Coisas estranhas vem acontecendo, se prestar atenção esses acontecimentos relatados acima, manifestaram-se de dezembro a janeiro.

    terça-feira, 18 de janeiro de 2011

    Olhe, admire e pergunte: afinal, quanto pesa uma nuvem?

    Quando olhamos uma nuvem no céu, nem imaginamos que algo aparentemente delicado e suspenso no ar possa ser bastante pesado. Algumas nuvens mais carregadas chegam a pesar tanto que a melhor maneira para termos noção de seu peso é compará-las aos elefantes. Aliás, muitos deles.

    Nuvem Cumulonimbus
    Clique para ampliar
    De acordo com a meteorologista Margaret "Peggy" LeMone, ligada ao Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA, NCAR, nuvens do tipo cúmulos chegam a armazenar até 550 toneladas de água. Segundo a pesquisadora, considerando que um elefante pese cerca de 6 toneladas, uma pequena nuvem desse tipo equivale a nada menos que 100 elefantes.
    Considerando uma típica tempestade, LeMone estima que o volume de água armazenado nas nuvens pode ser equivalente ao peso de 200 mil elefantes. Toda essa água fica armazenada na forma de minúsculas gotículas, mantidas em suspensão pela ascensão do ar quente.
    Meteorologista Peggy LemoneSe você ficou preocupado com a possibilidade de 200 mil elefantes desfilarem sobre sua cabeça em um dia de tempestade, ainda não viu nada. LeMone foi ainda mais longe e calculou o peso de um furacão. Para isso multiplicou o peso de 1 metro cúbico de água pelo volume do furacão e o resultado foi surpreendente.
    Segundo LeMone, um furação típico pesa aproximadamente 40 milhões de elefantes. “Em outras palavras, o volume de água contido em um furacão é maior que todos os elefantes da Terra juntos e talvez mais do que todos os elefantes que já viveram em nosso planeta”.
    Agora, da próxima vez que olhar para uma nuvem de tempestade, avalie bem a qualidade do seu guarda-chuvas e veja se ele está apto a suportar todo esse peso.

    Fotos: No topo, uma típica nuvem do tipo Cumulonimbus, que pode pesar mais de 1 milhão de toneladas. Na sequência, a meteorologista Margaret "Peggy" LeMone. LeMone é doutora em ciências atmosféricas e atualmente trabalha no desenvolvimento de modelos matemáticos que analisam a estrutura das nuvens. Crédito: Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, NCAR

    Governo Mundial Vai Engolir o Brasil- parte 1

    Nova Ordem Mundial o Plano dos ILLUMINATI Eventos Que Armam o Cenário

    Grandes quantidades de pesticidas em obesos


    Cientistas detectaram presença de poluentes ambientais no tecido gordo

    2010-07-26
    População obesa com níveis elevados de poluentes ambientais no tecido gordo
    População obesa com níveis elevados de poluentes ambientais no tecido gordo
    Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto concluíram que a população obesa tem níveis elevados de poluentes ambientais retidos no tecido gordo. O estudo divulgado hoje resultou da realização, numa primeira fase, de testes a 20 pessoas com obesidade mórbida submetidas a uma cirurgia bariátrica (colocação de uma banda gástrica no estômago) num hospital do Porto, de forma a medir a presença destas substâncias no tecido gordo. 
    Os cientistas encontraram grandes quantidades de pesticidas que persistem no ambiente, tais como dieldrina, DDT e DDE (substâncias há muito tempo proibidas e não degradáveis, que contaminam a água e a cadeia alimentar).

    Os primeiros resultados desta investigação, feita em parceria com o Laboratório REQUIMTE, registaram níveis entre os nove e os 34 nanogramas por cada grama de gordura, valores que são próximos aos verificados em Espanha. Conceição Calhau, autora principal deste estudo, explica que estes poluentes são transmitidos às pessoas através do consumo de carne e de produtos lácteos, instalando-se no nosso organismo que não os consegue eliminar.

    Risco para Cancro da mama

    O âmbito deste trabalho é perceber até que ponto estas substâncias trazem malefícios para o sistema endócrino do ser humano e testar a relação que existe entre a acumulação dos pesticidas e a prevalência da obesidade. Já está provada a associação da exposição prolongada a estes poluentes a um maior risco de contrair doenças como o Cancro da Mama.

    Reduzir a ingestão de carne, aumentar a ingestão de frutas e legumes, evitar consumir alimentos embalados em plástico e preferir água em garrafas de vidro são algumas das medidas de prevenção sugeridas por Conceição Calhau para diminuir a absorção destes pesticidas.

    quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

    O mundo está emburrecendo, dizem cientistas


    Thiago Perin 4 de novembro de 2010
    - "Ser ou não ser?" / - "Au, au."
    - “Ser ou não ser?” / – “Au, au.”
    Sim, a população mundial está ficando menos inteligente. Quem diz é uma dupla de pesquisadores do Reino Unido. Os pesquisadores apontam que o fenômeno responsável por essa queda, chamado de fertilidade disgênica, tem a ver com uma tendência observada já no começo do século passado: casais muito inteligentes têm cada vez menos filhos do que os casais de inteligência média ou baixa. (Em 1994, um pesquisador norte-americano constatou que mulheres com um QI médio de 111 tinham 1,6 filhos, enquanto as com QI médio de 81 tinham 2,6 filhos). E como a inteligência pode ser, até certo ponto, hereditária (embora esse papo seja bastante polêmico), o QI mundial estaria caindo progressivamente.
    É o que os dados mostram: o estudo estima que, entre 1950 e 2000, a média de QI do mundo caiu 0,86 pontos. Mas, os caras explicam, nesse período o declínio foi compensado por um fenômeno chamado de Efeito Flynn – um aumento geral (e natural) na inteligência nas pessoas. “No entanto, estudos recentes em quatro países desenvolvidos mostraram que isso já acabou ou”, pior, “está funcionando ao contrário”, dizem os pesquisadores. Por isso, a projeção é que, até 2050, o emburrecimento some mais 1,28 pontos negativos. A previsão soa meio apocalípica mesmo: “parece provável que esse efeito se expanda para os países em desenvolvimento e que todo o mundo adentre um período de declínio na inteligência”.

    Estudo “prova” que temos a habilidade de prever o futuro


    Thiago Perin 19 de novembro de 2010
    Passado, presente, futuro
    Passado, presente, futuro
    Ponto para a Mãe Dináh: temos sim a habilidade de prever e influenciar eventos futuros antes que eles aconteçam – só não temos total consciência disso. Ao menos é o que aponta um novo estudo, feito pelo psicólogo Daryl Bem, da Universidade de Cornell, em Nova Iorque (EUA).
    Como o cara “provou” isso? Ele conta que conduziu nove diferentes experimentos que envolveram mais de mil voluntários. E todos, tirando um, apontaram para a existência de poderes psíquicos. Um dos testes teve três etapas: na primeira, estudantes receberam uma lista de palavras para memorizar – as quais tiveram que, na segunda etapa, recordar uma por uma em voz alta. Na terceira parte, receberam uma nova lista, agora com apenas algumas das palavras da seleção original, e tiveram que digitá-las. O indício de que eventos futuros já estariam gravados no inconsciente dos voluntários foi que eles se lembraram com mais facilidade, na segunda etapa, justamente das palavras que só depois teriam que digitar.
    Em outro experimento, os participantes observaram uma foto de duas cortinas e tiveram que responder, pouco antes de ouvir a resposta, atrás de qual delas havia uma figura erótica escondida. Segundo o pesquisador, eles escolheram a cortina correta “com mais frequência do que pode ser explicado pela coincidência”.
    E aí, será? O site New Scientist, o primeiro a contar para a gente sobre o estudo (que permanece inédito, mas deve ser publicado no Journal of Personality and Social Psychology até o fim deste ano) consultou um outro psicólogo, o americano Joachim Krueger, para saber o que ele achava do resultado. O especialista deu a resposta previsível: que afirmar que os humanos têm poderes psíquicos é “ridículo”. Mas, dito isso, admitiu que examinou toda a metodologia do estudo e que “francamente, tudo parece estar no lugar certo”.

    Quem anda rápido vive mais


    Thiago Perin 12 de janeiro de 2011

    Run, Forrest, run! Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, descobriram que a velocidade em que você anda pode ser um bom indicador de quantas velinhas de aniversário você vai assoprar na vida. Segundo eles, quem anda rápido tende a viver mais tempo. E dizem isso com base na análise de nove pesquisas anteriores, que examinaram a velocidade, o sexo, a idade, o peso e o histórico médico de quase 35 mil pessoas. Entre elas, as que andavam 1 metro por segundo viviam “consistentemente” mais do que outras da mesma idade, mas que se moviam mais lentamente (a média das pessoas com expectativa de vida normal era 0,8 metros por segundo). E os números foram especialmente precisos entre os voluntários com mais de 75 anos. Não que você vá ganhar uns anos a mais de vida se começar, de repente, a correr por aí. Na verdade, a predileção por andar rápido ou devagar é natural. “Sair e andar mais rápido não significa, necessariamente, que você vai viver mais”, diz a líder do estudo, Stephanie Studenski. A expectativa de vida aumenta porque quem se move com mais agilidade – em especial as pessoas de idade mais avançada – demonstra vitalidade e saúde em dia. “Seu corpo escolhe a velocidade ideal para você, e essa é a sua velocidade, o seu indicador de saúde”.

    quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

    Satélite registra explosão de fitoplânctons na costa da Argentina

    Fitoplânctons são microscópicas plantas marinhas que desempenham papel fundamental na complexa cadeia alimentar dos oceanos. Esses minúsculos organismosFitoplânctons vicejam nas águas frias e quando encontram o ambiente adequado florescem, tingindo de verde e azul as águas ricas em nutrientes.

    Fitoplânctons na costa Argentina
    Clique para ampliar
    Foi exatamente isso o que aconteceu em 21 de dezembro de 2010, exatamente no dia do solstício de verão no Hemisfério Sul.
    Nesse dia, duas fortes correntes oceânicas na costa da Argentina trouxeram à tona uma gigantesca quantidade de nutrientes e plantas marinhas, provocando uma verdadeira explosão de fitoplânctons nas águas frias do Atlântico Sul.
    A cena foi registrada pelo satélite de sensoriamento remoto Aqua, da Nasa, através do instrumento MODIS, um espectroradiômetro que captou a imagem em sete diferentes comprimentos de onda.

    Saúde dos oceanos
    Assim como as plantas terrestres, os fitoplânctons também precisam da luz do sol e de nutrientes como ferro, nitrato e fosfato e sua florescência depende diretamente desses fatores.
    Como diferentes concentrações de clorofila refletem de forma desigual determinados comprimentos de onda, os cientistas podem estimar com bastante exatidão a abundância de fitoplânctons próximos à superfície e assim determinar as condições ambientais do oceano. Além disso, como diversos tipos de peixes se alimentam desses organismos, a observação de imagens de satélite é uma excelente ferramenta para a localização dos cardumes.

    O ar que respiramos
    Devido ao processo de fotossíntese, a quantidade de oxigênio produzida pelos fitoplânctons é superior a do oxigênio gerado pelas florestas, já que a população verde desses organismos é maior que a biomassa florestal. De acordo com os pesquisadores, os fitoplânctons são responsáveis por cerca 98% do ar respirável no planeta. Dessa forma, os oceanos tem maior participação no ar que respiramos que a própria floresta amazônica.