domingo, 5 de fevereiro de 2012

Deus - Uma biografia

Deus - Uma biografia

Pesquisadores revelam que Javé, o grande personagem da Bíblia, não foi visto sempre como Deus único. Antes do Livro Sagrado, ele era só mais um entre muitas divindades. Saiba como Deus conquistou seu espaço no céu. E na Terra


Cada sociedade vê a figura do Criador à sua maneira. Cada indivíduo, até. Para Einstein, Ele era as leis que governam o tempo e o espaço - a natureza em sua acepção mais profunda. Para os ateus, Deus é uma ilusão. Para o papa Bento 16, é o amor, a caridade. "Quem ama habita Deus; ao mesmo tempo, Deus habita quem ama", escreveu em sua primeira encíclica.

Pontos de vista à parte, toda cultura humana já teve seu
Deus. Seus deuses, na maioria dos casos: seres divinos que interagiam entre si em mitologias de enredo farto, recheadas de brigas, lágrimas, reconciliações. Os deuses eram humanos.

Mas isso mudou. A imagem divina que se consolidou é bem diferente.
Deus ganhou letra maiúscula na cultura ocidental. Os panteões divinos acabaram. Deus tornou-se único. É o Deus da Bíblia, Javé, o criador da luz e da humanidade. O pai de Jesus. Essa concepção, que hoje parece eterna, de tanto que a conhecemos, não nasceu pronta. Ela é fruto de fatos históricos que aconteceram antes de a Bíblia ter sido escrita. O próprio Javé já foi uma divindade entre muitas. Fez parte de um panteão do qual não era nem o chefe. O fato de ele ter se tornado o Deus supremo, então, é marcante: se fosse entre os deuses gregos, seria como se uma divindade de baixo escalão, como o Cupido, tivesse ascendido a uma posição maior que a de Zeus É essa história que vamos contar aqui. A história de Javé, a figura que começou como um pequeno deus do deserto e depois moldaria a forma como cada um de nós entende a ideia de Deus, não importando quem ou o que Deus seja para você.

Criança

No princípio, Ele não sabia falar. Só chorava, grunhia e balbuciava. Deus era uma criança. Uma não, muitas: um deus era a chuva, outro deus, o Sol, mais outro, o trovão... Os deuses eram as forças por trás de uma natureza inexplicável para os primeiros humanos da Terra. Facetas de divindades borbulhavam em cachoeiras, galopavam com os cavalos selvagens, voavam com o vento, escondiam-se em cada rochedo, bosque ou duna do deserto. E do deserto veio a que daria origem ao Deus para valer.


Deuses nasceram do pôquer. A crença em divindades provavelmente vem da capacidade humana de detectar as intenções das outras pessoas. Somos muito bons nisso desde que surgimos, há 200 mil anos, e precisamos ser mesmo, porque o Homo sapiens sempre levou a vida social mais complicada do reino animal, sempre em comunidades cheias de intrigas, fingimentos, traições. Saber o que se passa na cabeça do outro era questão de sobrevivência - e até certo ponto ainda é.


E a melhor maneira de tentar se antecipar a um adversário nos jogos mentais do dia a dia é imaginar as intenções dele: "O que será que ele pensa que eu estou pensando?" Nosso cérebro é uma máquina de pôquer.


Pesquisadores como o antropólogo francês Pascal Boyer defendem que esse sistema de detecção de intenções pode acabar aplicado a coisas que não têm intenções de nenhum tipo - como a chuva, ou o Sol. A ideia de que há espíritos de toda sorte da natureza seria, assim, um efeito colateral do nosso sistema de detecção de mentes, tão hiperativo.


Por esse ponto de vista, a espiritualidade faz parte dos nossos instintos. É quase tão natural acreditar em divindades quanto comer ou dormir.


Cada fenômeno da natureza, então, representava as intenções de alguma divindade. É como ainda acontece nas tribos de caçadores-coletores de hoje. Entre os índios tupis, os trovões são a raiva do
deus Tupã. E fim de papo.

Obras de arte de mais de 30 mil anos atrás dão outra pista sobre essa espiri-tualidade primitiva - que podemos chamar de "infância de
Deus" (no caso, dos deuses). Elas mostram seres que misturam características humanas e animais - sujeitos com cabeça de leão ou de rena e corpo de gente, por exemplo.

Acredita-se que essas criaturas híbridas representem um tipo de crença que ainda é comum nas tribos indígenas: a de que não haveria separação rígida entre o mundo dos humanos, o dos animais e o dos espíritos. Seria possível transitar entre essas esferas se você possuísse o conhecimento correto, e, em tese, qualquer falecido, seja pessoa, seja bicho, pode ter um papel parecido com o que associamos normalmente a um
deus.

Os deuses abandonam de vez as feições animais quando os bichos se tornam menos importantes no nosso cotidiano. Foi precisamente o que aconteceu quando a agricultura foi criada, há 10 mil anos, no Oriente Médio. Graças a ela, montamos as primeiras cidades. E a nossa espiritualidade progrediria junto: acabaria bem mais centrada nas pessoas que na natureza selvagem.


Há sinais de que ancestrais mortos eram as grandes entidades com status divino nessas primeiras cidades. Um exemplo arqueológico vem de escavações em Jericó, uma das mais antigas aglomerações humanas, que hoje fica no território palestino da Cisjordânia. Os habitantes de Jericó enterravam o corpo de seus mortos, mas guardavam o crânio, que era recoberto com camadas de gesso e tinta, simulando o rosto humano. Assim preparada, a caveira talvez servisse de oráculo doméstico - uma espécie de
deus particular para cada família.

Os artesãos de crânios de Jericó não tinham escrita - aliás, passariam mais de 5 mil anos até que essa tecnologia fosse inventada. Quando isso finalmente aconteceu, em torno do ano 2000 a.C., os
deus ficaram bem mais sofisticados.

Entraram em cena criaturas ao estilo dos habitantes do Olimpo na mitologia grega. Em parte, alguns deles até eram mesmo personificações das forças da natureza, mas agora eles ganhavam personalidades e biografias complexas.


É aí que está a origem do grande personagem desta história: Javé, uma divindade que provavelmente começou como um
deus menor, cultuado por nômades. Bem antes de a Bíblia ser escrita.
Cabeça de leão
Estátuas e pinturas de povos caçadores, que viviam nas cavernas da Europa há 30 mil anos, mostram figuras que misturam formas de homens e de animais. Tudo indica que esses foram os primeiros deuses a habitar a mente humana.

Jovem

O rapaz era uma divindade dos desertos do sul. Junto com seus poucos súditos, chegaria à pulsante Canãa, domínio do deus El, o altíssimo. Ao lado do soberano, a mãe de divindades e homens, Asherah, senhora de tudo o que é fértil, e seu sucessor, Baal, o deus que dava chuvas àquelas paisagens àridas. Tudo na santa paz. Eles só não imaginavam que Javé tramava a destruição deles.


Ele começou de baixo. Era só mais um
deus entre vários outros de sua região. Só que na Bíblia Javé é identificado como o Deus único. Hoje, cogitar a existência de outras divindades que teriam convivido com o Senhor da Bíblia é um absurdo do ponto de vista religioso. Mas não do ponto de vista científico. Pesquisadores de várias áreas - arqueólogos, linguistas, teólogos - estão encontrando pistas sobre uma provável "vida pregressa" de Javé. Uma vida mitológica que ele teve antes de seu nome ir parar na Bíblia como o da entidade que criou tudo.

Onde pesquisar isso? A própria
Bíblia é uma fonte. O Livro Sagrado não foi feito de uma vez. Trata-se de uma coleção de textos escritos ao longo de séculos. O Pentateuco, os 5 primeiros livros da Bíblia, foi finalizado por volta de 550 a.C. Mas há textos ali de 1000 a.C., ou de antes. E nada disso foi editado em ordem cronológica - em grande parte, a Bíblia é uma junção de textos independentes, cada um escrito em tempos e realidades diferentes.

Como saber a que tempo e a que realidade cada um pertence? Pela linguagem. Pesquisadores analisam as expressões do texto original, em hebraico, e vão comparando com a de documentos encontrados em escavações arqueológicas, cuja datação é fácil de determinar. Com esse método, chegaram a uma descoberta reveladora. Alguns poemas da
Bíblia dão a entender que Javé era uma divindade de lugares chamados Teiman ou Paran - dizendo literalmente que o deus veio dessas regiões. E esses textos estão justamente entre os mais antigos - se a língua do livro fosse o português moderno, eles estariam mais para Camões.

Teiman e Paran eram lugares desérticos fora das fronteiras onde viviam os homens que escreveram a
Bíblia. Não se sabe exatamente que regiões eram essas, já que os nomes dos territórios vão mudando ao longo dos séculos. "Mas arqueólogos supõem que essa região seja no noroeste da atual Arábia Saudita", diz Mark Smith, professor de estudos bíblicos da Universidade de Nova York. E isso diz muito.

Os autores dos primeiros textos da
Bíblia viviam na antiga Canaã - uma região do Oriente Médio onde hoje estão Israel, os territórios palestinos e partes da Síria e do Líbano. Ali se formaram algumas das primeiras civilizações da história, há 10 mil anos. E por volta de 1000 a.C. já era um território disputado (como nunca deixou de ser, por sinal). Estava dividido numa miríade de tribos, as dos israelitas, a dos hititas, a dos jebedeus...

Apesar das rivalidades, todas tinham culturas parecidas. Reverenciavam o mesmo panteão de deuses, por exemplo. Mas Javé, pelo jeito, não era um deles. Teria sido importado das áreas mais desérticas do sul.


Outra evidência disso é a associação de seu nome com os chamados shasu. Shasu é um termo egípcio que significa "nômade" ou "beduíno". Algumas inscrições egípcias mencionam um "Javé dos Shasu".


Uma possibilidade, então, é que nômades do deserto teriam se incorporado às tribos israelitas, trazendo o novo
deus com eles. Essa divindade se embrenharia no meio da grande mitologia desse povo: o panteão de deuses cananeus. Mas quem eram essas divindades? As melhores pistas a esse respeito vêm de Ugarit, uma antiga cidade encontrada durante escavações arqueológicas na atual Síria. Ela foi destruída por invasores em 1200 a.C., quando os israelitas ainda eram um povo em formação. As inscrições encontradas ali, então, servem como uma cápsula do tempo. Revelam o contexto cultural em que nasceu a mitologia israelita, mostra como era a mitologia dos antepassados dos escritores da Bíblia. E os deuses em que eles acreditavam seriam fundamentais para a biografia de Javé. O panteão de Ugarit é bem grandinho, mas algumas figuras se destacam. Há o pai dos deuses e dos homens, o idoso, bondoso e barbudo El; sua esposa, Asherah, deusa da vegetação e da fertilidade; a filha dos dois, Anat, feroz deusa do amor; e o filho adotivo do casal, Baal, deus da guerra e da tempestade que morre, ressuscita e derrota as divindades malignas Yamm (o Mar) e Mot (a Morte).

Muitos estudiosos especulam que as tribos is-raelitas originalmente tinham El como seu
deus supremo. Afinal, o nome do povo bíblico também termina com o elemento -el. "Esse tipo de nome próprio, conhecido como teofórico (‘portador de um deus’, em grego), costuma dar pistas sobre o ente divino que o dono do nome venera", diz Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento da Arquidiocese de Ribeirão Preto.

Mas os indícios a respeito de El vão além da nomenclatura. O
deus cananeu também tem uma relação especial com os chefes de clãs, prometendo-lhes uma vasta descendência - exatamente o que Deus faria depois na Bíblia ao selar uma aliança com os ancestrais dos israelitas, Abraão, Isaac e Jacó. "El é o deus desses patriarcas", diz Christine Hayes, professora de estudos judaicos de Yale.
Deus do deserto
Javé pode ter sido uma divindade trazida do deserto por nômades que se embrenharam nas tribos is-raelitas, quando elas ainda estavam em formação na região de Canaã. Aí ele se junta aos deuses cananeus, como Baal e El, o altíssimo.

Adulto

"Israel é a minha herança", brada o impetuoso deus do deserto. Diante dele, a assembleia dos deuses de Canaã se sente cada vez mais intimidada. E, numa escalada de poder sem precedentes, o guerreiro chega a ser considerado idêntico ao próprio El como criador e governador do mundo. A própria esposa do antigo senhor dos deuses passa às mãos do novato.


Uma ameaça pairava sobre os deuses de Canaã. Era a ambição de Javé. O novo
deus começou a buscar seu lugar entre as antigas divindades cananeias. E teve sucesso. Com sua personalidade forte, foi ganhando espaço dentro da mitologia israelita, tomando o terreno dos deuses criados pelos povos cananeus.

A maior prova disso está em outro texto poético dos mais antigos da
Bíblia, o Salmo 82. Ele nos apresenta o chamado "conselho divino": uma espécie de Câmara dos Deputados dos deuses, na qual eles se reúnem para discutir assuntos importantes - um indício de que o Salmo foi escrito antes do próprio início da Bíblia, que já começa apresentando Javé como Deus único. A ideia, ali, é que El preside o conselho e seus filhos ou subordinados discursam. Lá, Javé aparentemente perde a paciência: "Deus se levanta no conselho divino,/em meio aos deuses ele julga:/"Até quando vocês julgarão injustamente,/sustentando a causa dos injustos? (...) "Eu declaro: embora vocês sejam deuses,/e todos filhos do Altíssimo,/morrerão como qualquer homem". Trocando em miúdos menos rebuscados: "Quem manda aqui sou eu".

É difícil dizer a que período da história israelita corresponde esse momento em que, na imaginação religiosa das pessoas, Javé começou a impor sua vontade perante os deuses cananeus. Talvez o fenômeno tenha a ver com a consolidação de Israel como povo distinto dos demais cananeus: a adoração a uma divindade unicamente israelita pode ter emergido como um elemento-chave nessa consciência "nacionalista" dos ancestrais dos judeus.


Para completar essa nova fase na vida do Senhor, que poderíamos chamar de começo da vida adulta, falta ainda um elemento crucial. Lembre-se do impe-tuoso
deus guerreiro Baal. O que parece ocorrer, segundo Mark Smith e outros especialistas, é que Javé se "baaliza", virando uma mistura de El e Baal, com ligeira predominância do segundo.

As evidências: Javé e Baal estão associados a tempestades, vulcões, fogo e terremoto; ambos são guerreiros invencíveis que habitam o alto de montanhas (Baal vive no lendário monte Zafon, Javé, no Sinai). E a semelhança fica ainda mais detalhada.


Na tradição mitológica de Canaã, quem tinha triunfado contra Yamm, o
deus caótico do mar, era Baal, mas os textos da Bíblia atribuem essa vitória - adivinhe só - a Javé. Mais sugestivo ainda: alguns Salmos parecem ter sido originalmente hinos a Baal que acabaram adaptados para o culto ao Senhor dos israelitas. Só que Javé vai muito além das intervenções típicas de Baal no mundo. Na mitologia israelita, sua grande vitória não é contra o mar, mas, sim, usando o mar como arma contra o faraó que tinha escravizado o povo hebreu no Egito. Escolhendo o profeta Moisés como seu emissário, conforme conta o livro bíblico do Êxodo, o novo deus guerreiro puniu os egípcios com uma sucessão de pragas e, como grand finale, destruiu "carros de guerra e cavaleiros" do faraó afundando-os no mar.

A diferença em relação a Baal é que o Senhor seria capaz de agir não só num passado mítico mas na própria história dos israelitas. Ele é literalmente "o Senhor dos Exércitos de Israel", aquele que promete a vitória em batalha em troca da fidelidade religiosa do povo. Daí em diante,
Deus nunca deixa de ser, em grande medida, um guerreiro.

Além de herdar o trono de El na mitologia israelita, Javé também pode ter levado Asherah, a mulher do velho
deus. Eis aí uma possibilidade para a qual a Bíblia não prepara seus leitores. Os profetas bíblicos vivem chiando contra o fato de que os israelitas estariam se "prostituindo" (metaforicamente, e talvez literalmente também, via orgias rituais) nos altares de Asherah. Mas inscrições achadas ao longo do século 20, como as de Kuntillet Ajrud, um pit stop de caravanas no deserto do Sinai, poderiam indicar que o deus e a deusa não eram inimigos, e sim um casal.

As inscrições, datadas em torno do ano 800 a.C., dizem coisas como "a bênção para ti por Javé de Teiman e sua Asherah". Seja como for, mesmo se o casamento ainda existisse, Javé logo optaria por um divórcio - daqueles litigiosos, barra-pesada, nos quais o pai joga os filhos contra a mãe.

Casal maior
Inscrições do do século 9 a.C. dão a entender que Javé tinha se casado com Asherah, a maior divindade feminina de Canaã. Era uma interpretação israelita da mitologia da região: o deus daquele povo tomava para si a esposa de El.

Homem feito
A última resistência da antiga assembleia divina parte de Baal. Sem pestanejar, Javé o elimina. Asherah tem o mesmo destino trágico. Daqui por diante ele estará sozinho nos céus. E alcança a serenidade. Hora de fazer as pazes com a humanidade. E um sacrifício.

Seu grande momento estava chegando. Era a hora da virada para Javé. Ele deixaria de ser mais um deus. E viraria o Único. No mundo real, esse momento teve data: foi a reforma religiosa introduzida por Josias (649 - 609 a.C.), rei de Judá. Antes, porém, um interlúdio político.

Àquela altura, a nação das tribos israelitas de Canaã tinha sido dividida em dois reinos. Um ao norte, o de Israel, e um ao sul, o de Judá. E o de cima havia sido derrotado e conquistado pelo Império Assírio.

Josias não queria o mesmo destino. E parte de seus esforços para fortalecer a unidade interna de Judá e resistir aos invasores foi uma maior centralização da vida religiosa do reino. Para isso, ele começou a transformar Javé no único deus adorado por seus súditos. Por decreto: destruindo altares a outras divindades, como El, Baal... E Asherah. Esse foi o divórcio.

Também é possível que date do reinado de Josias o ataque final dos fiéis de Javé ao culto a Baal, muito criticado pelos profetas dessa época. Para a maior parte dos israelitas, não era problema adorar a Javé e a Baal ao mesmo tempo. É que outra especialidade do antigo deus cananeu era a agricultura - ele mandava chuva para regar as colheitas. Até então, embora Javé tivesse tomado conta das funções guerreiras de Baal, nada indicava que ele também pudesse bancar o regador de plantas. Mas os profetas israelitas passam, então, a afirmar que o mandachuva era ele.

Essa expulsão definitiva de Baal do panteão explica o episódio do bezerro de ouro durante a passagem dos israelitas pelo deserto. Para quem não se lembra: o povo de Deus, cansado de esperar que Moisés volte do monte Sinai, constrói uma estátua de ouro de um bezerro (emblema de Baal). Tanto Moisés quanto Javé ficam enfurecidos, e milhares de israelitas morrem como punição pela infidelidade do povo.

As ideias de Josias marcariam para sempre a visão que temos de Deus. E mais ainda depois que esse rei acabou morto. Na geração dos filhos do monarca reformista, o reino de Judá seria riscado do mapa e Jerusalém, a capital, acabaria conquistada pela Babilônia. Mas a adversidade do povo teve o efeito oposto em sua fé. No mundo mitológico, Javé se fortalecia como nunca. Com a nação agora indefesa militarmente, era a hora de reafirmar que o deus da nação, ao menos, era todo-poderoso. Nisso os profetas israelistas diziam que só Javé tinha existência, vida e poder; os outros deuses eram meras imagens de pedra, metal ou madeira. Era nada menos que a inauguração do monoteísmo: um momento tão importante na história da espiritualidade quanto a adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano seria bem mais tarde. E era esse Javé único que iria para a Bíblia. E se tornaria a imagem de Deus no mundo ocidental.

Um Deus, agora, não só dos israelitas. Mas da humanidade inteira. O Deus que criou o mundo, que fez o homem à sua imagem e semelhança. E que, de certa forma, era a imagem e semelhança do Javé pré-Bíblia: o Deus guerreiro, militar, que pune com rigidez os erros de seus adoradores. O Velho Testamento está recheado de castigos divinos: dos mais leves, como transformar o fiel Jó, um milionário, em um mendigo, como um teste para sua fé, até o dilúvio universal - praticamente um restart no mundo depois de ter concluído que a humanidade não tinha mais jeito. A justificativa para tal comportamento está na própria história de Israel. A ideia era acreditar que os maus bocados pelos quais a nação passou nas mãos de assírios e babilônios eram provações divinas, que, se o povo mantivesse sua fé, tudo acabaria bem.

Mas Deus surge na Bíblia como algo mais complexo que um mero feitor. Usando os paralelos deste texto, seria como se Ele tivesse amadurecido depois que Josias e os profetas o aclamam Deus único. Javé fica menos humano, menos falível. Passa a ser uma entidade transcendental de fato. Começa a afirmar aos seres humanos que "os meus caminhos não são os seus caminhos" - a ideia hoje familiar de que Deus escreve certo por linhas tortas.

Mas o caráter divino só se completaria mesmo no século 1. O primeiro século depois de seu filho, quando o Novo Testamento foi escrito. É a metamorfose mais radical do guerreiro Javé. Encarnado na figura de Jesus, Deus apresenta uma nova solução para a humanidade. Em vez de castigar ou destruir os homens mais uma vez, decide purgar os pecados dos mortais com outro sacrifício: o Dele próprio. Morre o corpo do Deus encarnado, não o espírito divino. Este, agora mais sereno, continuou zelando por nós. E assim será. Até o fim dos tempos. E acaba assim a nossa história, certo?

Claro que não. A saga de Javé é só um dos reflexos de uma epopeia maior: a da humanidade buscando um sentido para a existência. Nesse aspecto, continuamos tão perdidos quanto os antigos que não sabiam por que o trovão trovejava ou o que as estrelas faziam pregadas no céu. Ainda não sabemos por que estamos aqui. E a única certeza é que vamos continuar buscando respostas. Seja o que Deus quiser.
Único
Javé chega ao auge conhecendo cada detalhe do passado e do futuro. Sua figura lembra El. Mas agora Ele está só.

Para saber mais
The Early History of God

Mark Smith, Wm. B. Eerdmans Publishing.

Deus, uma Biografia

Jack Miles, Companhia das Letras. 

Revista Superinteressante

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CHUVA DE ESFERA AZUL

CHUVA DE ESFERA AZUL

Esfera azul As esferas azuis são gelatinosa, mas não têm cheiro e não pegajosa
Um homem em Dorset foi deixado perplexos após minúsculos esferas azuis caiu do céu em seu jardim.
Steve Hornsby de Bournemouth, disse as bolas 3cm de diâmetro veio chover no final da tarde de quinta-feira durante uma tempestade de granizo.
Ele encontrou cerca de uma dúzia das bolas em seu jardim. Ele disse: "[Eles são] difíceis de pegar, eu tinha que pegar uma colher e agite-os em um frasco de doce."
O Met Office disse que a substância gelatinosa "não era meteorológicas".
Sr. Hornsby, um ex-engenheiro aeronáutico, disse: "O céu ficou realmente uma cor amarelo escuro.
"Enquanto eu caminhava fora para ir para a garagem havia uma tempestade de granizo instantânea por alguns segundos e eu pensei, 'o que é isso na grama"?
'Não cheiro'
Sr. Hornsby disse que estava mantendo as bolas em sua geladeira enquanto ele tentava descobrir o que eles foram
Andando em torno de seu jardim encontrou muitas esferas mais azul foram espalhados pela grama.
Ele disse: "Eles têm uma concha exterior com uma suave interior, mas não têm cheiro, não são pegajosos e não derreter."
Sr. Hornsby disse que estava mantendo as bolas em sua geladeira enquanto ele tentava descobrir o que eram.
Josie Pegg, um assistente de pesquisa aplicada da ciência na Universidade de Bournemouth, especulou que os fenômenos aparentemente estranho pode ser "marinhos invertebrados ovos".
"Estes têm sido implicados em anteriores estranha gosma" incidentes ", disse ela. "Eu pensaria que ele é um pouco cedo para a desova, mas eu suponho que nós tivemos um inverno muito suave.
"A transmissão de ovos nos pés das aves é bem documentada e eu acho que se um pássaro foi pego em uma tempestade esta poderia ser a causa."

BBC NEWS 

Gigantes: Mistérios e Mitos

Os maias e os incas da América do Sul acreditavam que existia uma raça de gigantes na Terra antes do grande dilúvio. O mesmo se deu com muitas outras antigas civilizações. Alguns os tomaram por deuses, outros reproduziram suas imagens em pedra, ou escreveram sobre eles em suas estórias. Os gregos e os romanos falaram de sangue que caiu do céu e caiu no colo da deusa Gaia, gerando os Titãs, uma raça de temidos gigantes.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os Hebreus
 
   Os hebreus eram um povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros povos da antigüidade por sua crença religiosa. O termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates.
    Os hebreus foram um dos povos que mais influenciaram a civilização atual. Sua religião o judaísmo influenciou tanto o cristianismo quanto o islamismo.
   O conhecimento acerca desse povo, vem principalmente das informações e relatos bíblicos (o Antigo Testamento), das pesquisas arqueológicas e obras de historiadores judeus.
    Em 1947, com a descoberta de pergaminhos em cavernas às margens do Mar Morto (os Manuscritos do Mar Morto), foi possível obter mais informações sobre os hebreus. Esses pergaminhos foram deixados por uma comunidade que viveu ali por volta do século I a.C.

Os Patriarcas
   Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de pastores nômades, organizados em clãs ou tribos, chefiadas por um patriarca. Conduzidos por Abraão, deixaram a cidade de Ur , na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina (Canaã a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C.
    A Palestina era uma pequena faixa de terra, que se estendia pelo vale do rio Jordão. Limitava-se ao norte, com a Fenícia, ao sul com as terras de Judá, a leste com o deserto da Arábia e, a oeste com o mar Mediterrâneo.
   Governados por patriarcas, os hebreus viveram na palestina durante três séculos. Os principais patriarcas hebreus, foram Abraão (o primeiro patriarca), Isaac, Jacó (também chamado Israel, daí o nome israelita), Moisés e Josué.
   Por volta de 1750 a.C. uma terrível seca atingiu a Palestina. Os hebreus foram obrigados a deixar a região e buscar melhores condições de sobrevivência no Egito. Permaneceram no Egito, cerca de 400 anos, até serem perseguidos e escravizados pelos faraós. Liderados então, pelo patriarca Moisés, os hebreus abandonaram o Egito em 1250 a.C., retornando à Palestina. Essa saída em massa dos hebreus do Egito é conhecida como Êxodo.
 Moisés
  De acordo com a Bíblia, foi durante o êxodo dos hebreus, que Moisés recebeu de Deus a tábua dos Dez Mandamentos (Decálogo), quando atravessava o deserto do Sinai. A partir daí, os hebreus passaram a adorar um só deus, Jeová (ou Iahweh), adotando o monoteísmo.
Moisés
Os Juízes
   De volta à Palestina, sob a liderança de Josué, os hebreus tiveram de lutar contra o povo cananeu e , posteriormente, contra os filisteus. Josué (sucessor de Moisés), distribuiu as terras conquistadas entre as doze tribos de Israel.     Nesse período os hebreus, passaram a se dedicar à agricultura, a criação de animais e ao comércio, tornavam-se portanto sedentários.
   No período de lutas pela conquista da Palestina, que durou quase dois séculos, os hebreus foram governados pelos juízes. Os juízes eram chefes políticos, militares e religiosos. Embora comandassem os hebreus de forma enérgica, não tinham uma estrutura administrativa permanente. Entre os mais famosos juízes destaca-se Sansão, que ficou conhecido por sua grande força, conforme relata a Bíblia. Outros juízes importantes foram Gedeão e Samuel.

Os Reis
   A seqüência de lutas e problemas sociais criou a necessidade de um comando militar único. Os hebreus adotaram então, a monarquia. O objetivo era centralizar o poder nas mãos de um rei e, assim, ter mais força para enfrentar os povos inimigos, como os filisteus.
   O primeiro rei dos hebreus foi Saul (1010 a.C.). Depois veio o rei Davi (1006-966 a.C.), conhecido por ter vencido os filisteus (segundo a Bíblia, ele derrotou o gigante filisteu Golias). Com a conquista de toda a Palestina, a cidade de Jerusalém tornou-se a capital política e religiosa dos hebreus.
   O sucessor de Davi foi seu filho Salomão, que terminou a organização da monarquia hebraica e seu reinado marcou o apogeu do reino hebraico.  Durante o reinado de Salomão (966-926 a.C.), houve um grande desenvolvimento comercial, foram construídos palácios, fortificações, a construção do Templo de Jerusalém, criou um poderoso exército, organizou a administração e o sistema de impostos. Montou uma luxuosa corte, com muitos funcionários e grandes despesas.
   Para poder sustentar uma corte tão luxuosa, Salomão obrigava o povo hebreu a pagar pesados impostos. O preço dessa exploração foi o surgimento de revoltas sociais.
   Com a morte de Salomão, essas revoltas provocaram a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada. 
Formaram-se dois reinos: ao norte, dez tribos formaram o reino de Israel, com capital em Samaria e, ao sul, as duas tribos restantes formaram o reino de Judá, com capital em Jerusalém.
   Em 722 a.C., os reinos de Israel foram conquistados pelos assírios, comandados por Sargão II. Grande parte dos hebreus foi escravizada e espalhada pelo Império Assírio.
   Em 587 a.C., o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, comandados por Nabucodonosor. Os babilônios destruíram Jerusalém e aprisionaram os hebreus, levando-os para a Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como o Cativeiro da Babilônia.
   Os hebreus permaneceram presos até 538 a.C., quando o rei persa Ciro II conquistou a Babilônia, e puderam então à Palestina, que se tornara província do Império Persa e reconstruíram então o templo de Jerusalém.
   A partir dessa época, os hebreus não mais conseguiram conquistar a autonomia política da Palestina, que se tornou sucessivamente província dos impérios persa, macedônio e romano.
   Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus fortaleceu-se, levando-os a se revoltar contra Roma. No ano 70 da nossa era, o imperador romano Tito, sufocou uma rebelião hebraica e destruiu o segundo templo de Jerusalém. Os hebreus, então, dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora (Dispersão).
   No ano de 136, sofreram a Segunda Diáspora, no reinado de Adriano (imperador romano), os judeus foram definitivamente expulsos da Palestina.
Dispersos pelo mundo, o povo israelita, organizou-se em pequenas comunidades. Unidos, preservaram os elementos básicos de sua cultura, como a linguagem, a religião e alguns objetivos comuns, entre eles voltar um dia à Palestina. Assim, os hebreus se mantiveram como nação, embora não constituíssem um Estado.
   Somente em 1948, os judeus puderam se reunir num Estado independente, com a determinação da ONU (Organização das Nações Unidas), que criou o Estado de Israel. Decisão que criou sérios problemas na região do Oriente Médio, pois com a saída dos judeus da Palestina, no século I, outros povos, principalmente de origem árabe ocuparam e fixaram-se na região. A oposição dos árabes à existência do Estado de Israel, tem resultado em continuados conflitos na região.

Economia e Sociedade
   A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a nômade e a sedentária.
   A princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens pertenciam a todos do clã.
   Mais tarde, já fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes das comunidades nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários.
   Nos primeiros tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A conseqüência dessas mudanças foi que grandes proprietários e comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e os escravos viviam na miséria.

Cultura
   A religião é uma das principais bases da cultura hebraica e representa a principal contribuição cultural dos hebreus ao mundo ocidental.
   A religião hebraica possui dois traços característicos: o monoteísmo e a idéia messiânica. A maioria dos povos da antigüidade era politeísta (acreditavam na existência de vários deuses), enquanto os hebreus adotaram o monoteísmo, acreditavam em um único Deus, criador do universo.
   A idéia messiânica foi divulgada pelos profetas. Acreditavam na vinda de um messias, um enviado de Deus para conduzir os homens à salvação eterna. Para os cristãos esse messias é Jesus Cristo, o que os judeus não aceitam. Assim, continuam aguardando a vinda do messias.
   A doutrina fundamental da religião hebraica (o Judaísmo) encontra-se no Pentateuco, contido no Velho Testamento da Bíblia. O Pentateuco é composto pelo: Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, Números e Levítico. Os hebreus chamam esse livro de Torá.
   A religião hebraica prescreve uma conduta moral orientada pela justiça, a caridade e o amor ao próximo. Entre as principais festas judaicas, destacam-se: a Páscoa, que comemora a saída dos hebreus do Egito em busca da Terra Prometida; o Pentecostes, que recorda a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés; o Tabernáculo, que relembra a longa permanência dos hebreus no deserto, durante o Êxodo.
   Na literatura, o melhor exemplo são os livros bíblicos do Velho Testamento, dentre os quais destacam-se os Salmos, o Cântico dos Cânticos, o Livro de e os Provérbios.
   A Bíblia é um conjunto de livros escritos por vários autores ao longo de vários séculos. 

Retirado de História mais. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

GALERIAS PARA O DESCONHECIDO - II

GALERIAS PARA O DESCONHECIDO - II
"Nem sempre é dado ao sábio de gabinete o privilégio de ser o primeiro a comprovar as suas próprias teorias. Muitas vezes não se lhe oferece uma unica oportunidade de ver com os olhos os lugares que percorreu durante decênios na imaginação"
(C. W. Ceram)

E as inúmeras e sempre insistentes referências quanto à existência desses mundos subterrâneos acham-se registradas em todas as antigas culturas deste planeta - algumas de forma direta, ao passo que outras veladas através de um sutil simbolismo somente compreendido pelos Iniciados. Osíris, o deus egípcio da imortalidade, era também conhecido como "O Senhor dos Caminhos Subterrâneos" e "O Guardião dos Caminhos e dos Secretos Portais para o Mundo Inferior".

Um fantástico quebra-cabeças que se estende desde o Egito, onde os pouco túneis subterrâneos descobertos (foto) não representam senão a minúscula ponta de um imenso e sobretudo complexo mosaico de enigmas - ainda situado para muito além da nossa limitada compreensão. Que raça misteriosa e muito antiga os construiu, quando e para qual finalidade? Uma pergunta que paira sobre a nossa História e que talvez jamais seja respondida!

E o intrigante fenômeno dos túneis subterrâneos não é privilégio de uns poucos países ou continentes: está mesmo presente em TODO O NOSSO PLANETA! Aqui você vê a foto de uma dessas entradas, descoberta na Nova Zelândia! Essa outra imensa e verdadeira "galeria para o desconhecido" tem uma profundidade ignorada. E assim como todas as demais não se sabe para aonde exatamente leva!

Aliás, foi mesmo nessa rede subterrânea da Nova Zelândia, que foi encontrado este estranho esqueleto fossilizado, pertencente a uma criatura que era dotada de crânio ovalado, uma ossatura diferente, além de reduzidas dimensões corporais. Em suma, pertencente a uma raça desconhecida!

Também no antiqüíssimo e misterioso Tibet, existe uma vasta rede de túneis subterrâneos que jamais foram explorados - a não ser pelos Lamas durante os seus secretíssimos rituais iniciáticos - logicamente antes da ocupação chinesa daquele país. (FOTO: W. Dire Wolff)

Aliás, os antigos registros das Lamasserias Tibetanas, bem como todas as antigas tradições daquele país, dizem textualmente que "todas as passagens subterrâneas no planeta inteiro levam ao Mundo de Agartha. Os habitantes dos continentes pré-históricos submersos da Lemúria e Atlântida nelas encontraram refúgio e passaram a viver". (FOTO: W. Dire Wolff)

Simples lendas? Talvez não! Os arqueólogos e cientistas já sabem - porém não divulgam - que TODA A AMÉRICA DO SUL, por sua vez, é percorrida por uma vasta e desconhecida galeria de túneis subterrâneos - obras de uma avançada civilização, em tempos muito antigos e esquecidos! Na foto, uma das entradas recentemente descoberta para a imensa rede de túneis que percorre o Equador! Em matéria de Engenharia, simplesmente perfeita! Porém, não representa nenhuma novidade uma vez que a existência dessa fantástica rede de túneis naquele país já era conhecida há bastante tempo......

..... Nesta foto, de autoria de Erich Von Däniken, vemos o Padre Carlos Krespi, em 1972 pároco da Igreja Maria Auxiliadora, em Cuenca, Equador, exibindo peças do mais puro ouro encontradas nos túneis subterrâneos daquele país e a ele trazidas em profusão pelos índios. Pelo fato de ter se tornado o responsável pela guarda desses imensos e valiosos tesouros, o Vaticano estranhamento concedeu-lhe o título de "Guardião do Santo Graal". O próprio Padre Krespi, aliás, reconhecia que tudo isso representa uma herança deixada pelos misteriosos construtores dos túneis e que esses túneis já existiam há muitos milênios antes do Império Inca! São peças de inestimável valor arqueológico e que, além de tudo, trazem gravadas mensagens e talvez importantes registros históricos - transmitidos através de estranhos símbolos e também de um alfabeto inteiramente desconhecido......

...... Tais como esse disco no mais puro ouro, mostrado na foto acima! Aliás, as velhas tradições dizem que os Incas, ao serem invadidos e massacrados pelos conquistadores espanhóis, levaram todo o seu povo para o interior dessas passagens carregando consigo, em uma caravana composta por mil lhamas, todos os seus valiosos tesouros - tesouros até hoje desaparecidos e dos quais os saqueadores, apesar do tanto que rapinaram, não conseguiram levar senão uma pequena parte. Contudo, os simbolismos gravados nessas peças arqueológicas do Equador nem de longe dizem respeito à Civilização Incaica: são obras de uma civilização inteiramente desconhecida! E essas mesmas tradições que passam de geração a geração, como por exemplo a dos atuais índios Quichuas, dizem que esses túneis que conduzem ao tal reino subterrâneo eram iluminados por um processo artificial e tinham sido edificados por uma antiga raça que ainda os habitava e dera abrigo àqueles refugiados - uma raça extremamente antiga a qual, segundo afirmam, inclusive teria sido a responsável pela construção do intrigante Complexo de Tiahuanaco, por sua vez situado na Bolívia!

Porém, quem descobriu esse gigantesco complexo de túneis subterrâneos no Equador, foi o cidadão búlgaro de nacionalidade argentina (?) Juan Moricz. E precisamente em 21 de julho de 1969, mais estranhamente ainda, o Governo daquele país concedeu a ele uma ESCRITURA DE PROPRIEDADE de TODOS os sistemas de túneis existentes no subsolo daquele país, os quais comprovadamente se estendem por milhares de quilômetros e cuja entrada principal se situa nas proximidades da Província de Morona-Santiago!!! Essa absurda e além de tudo surrealista escritura, porém, outorgava ao Governo do Equador um certo controle estatal, de modo a "abrir caminho para quaisquer pesquisas". Pesquisas que por sinal jamais foram realizadas, caindo tudo no mais profundo esquecimento e cabendo depois ao Padre Crespi recolher todos os tesouros e se tornar "O Guardião do Santo Graal"......! E não se trata de mera abstração. Von Dänilken esteve de fato com Moricz nessas vastas galerias artificiais de paredes polidas, dispostas em ângulos retos, dentro das quais havia imensos salões escavados na rocha bruta e que além de tudo eram dotadas de uma espécie de radiação desconhecida que paralisava as bússolas! O ouro espalhava-se por todas as partes, em enormes placas e diversos outros artefatos - sempre contendo aqueles misteriosos símbolos e caracteres. Däniken, porém, foi expressamente proibido por Moricz de fotografar qualquer coisa lá dentro!!!

Porém, em matéria de túneis subterrâneos e misteriosos portais, o Brasil ocupa posição de destaque. Um enigma estonteante para os arqueólogos, essas entradas realmente existem em grande número por todo o nosso vasto e ainda quase inexplorado território. Serra do Roncador (foto), em Mato Grosso, é um exemplo típico. Nas suas proximidades despareceu em 1925 o Coronel do Exército Inglês, Percy Fawcett, à procura das tais misteriosas entradas para os mundos subterrâneos, nos quais acreditava ainda estarem estabelecidos os refugiados, remanescentes da Civilização Atlante. Porém, o que pouca gente sabe é que Fawcett não foi o único a sumir sem deixar vestígios lá por aquelas bandas! Durante o antigo governo do Presidente Arthur Bernardes, em 1924 ocorreu uma revolução interna sob o comando do General Isidoro Dias Lopes. Derrotados pelas forças militares, quatro mil desses revoltosos receberam anistia e puderam partir, tomando então rumos diferentes. Mil deles se dirigiram à região sul da Ilha do Bananal e desapareceram sem deixar quaisquer traços ao exatamente penetrarem em cavernas situadas nas misteriosas proximidades do Roncador!

Os túneis, segundo as lendas existentes na Pedra da Gávea, Rio de Janeiro, teoricamente ainda não foram encontrados. Salvo, conforme já divulgamos nos nossos livros e também neste Site, aqueles que foram mapeados pelo Projeto RADAM através de levantamentos aerofotograméticos em 1970, e que se estendem pelo subsolo desde essa montanha até uma vasta região linear, já na direção do litoral do Estado de São Paulo! Por sinal, foi mesmo pesquisando essa fantástica rede subterrânea do litoral oeste do Rio de Janeiro, cujas fotos mostravam inclusive estranhas edificações por baixo da terra, que desde 13 de maio de 1970 desapareceu sem deixar quaisquer vestígios o avião prefixo PT-KHK que levava dois tripulantes e cinco geógrafas daquele órgão governamental em missão ultra-sigilosa! Temos, talvez, como uma das chaves principais para a total compreensão desse intrigante enigma subterrâneo - tanto na Pedra da Gávea quanto em todos esses túneis e entradas espalhados por todo o planeta - a invariável e sempre insistente presença dos UFOs que rondam esses locais. Na foto, à direita, vemos um deles quando há algumas décadas sobrevoava justamente a Pedra da Gávea, tendo sido nítida e amplamente fotografado pelos jornalistas João Martins e Ed Keffel, a serviço da extinta Revista "O Cruzeiro"!

E por falar nisso, na foto você vê uma antiga imagem, tomada pelos serviços secretos da Alemanha nazista, por sobre uma certa região do Pólo Sul, denominada "Terra da Rainha Maud". Isso fez parte de um levantamento que visava ao posterior envio de unidades científicas e militares de modo a manter contato com entidades alienígenas que habitavam a região situada "para além daquela abertura polar" e ali estabelecer uma "nova Alemanha" - em uma colônia a ser definitivamente estabelecida. Isso veio a gerar,como forma de retaliação, uma das mais sigilosas operações aliadas (aliás fracassada) contra aquela região, a qual foi batizada com o codinome de "Operação High Jump".

Blog Autonomo  Nos Dominios do Realismo Fantástico
AMÉRICA, MISTERIOSA AMÉRICA!
"O talismã com que o arqueólogo reanima civilizações mortas há muito tempo, é feito da propriedade tangível deixada por homens do passado. Essas coisas percorrem toda a escala de valores, e são de importância variada mas, aos olhos do verdadeiro arqueólogo, cada qual tem algo para contar"
(Ernst Buschor)

Sem qualquer dúvida, os nossos velhos e convencionais tratados de História necessitam urgentemente de uma revisão. Debora Goldstern, nossa dileta amiga e também visitante deste Site, renomada escritora, pesquisadora e membro da Universidad Abierta de Zamora, Buenos Aires, Argentina, muito gentilmente não só nos forneceu algumas dessas espantosas imagens, como também alertou-nos quanto aos vestígios de um perdida e muito evoluída civilização que em tempos muito recuados habitou o atual território da Argentina. Trata-se da "Cultura Aguada", a qual, mesmo com os nossos longos anos de pesquisas no muito vasto campo do Realismo Fantástico, não conhecíamos. Acima, você vê um espantoso artefato elaborado em BRONZE e com baixo teor de estanho, deixado por aquela misteriosa civilização. Preste bastante atenção nos seus detalhes, notadamente nas DUAS AERONAVES que o personagem retratado tem ao peito. Note-se, também, cruzes (um símbolo, diga-se de passagem, muito mais antigo do que o Cristianismo) e um outro simbolismo tipicamente solar no adorno da sua cabeça.

A chamada Cultura Aguada que, acredita-se, tenha subsistido até o ano 700 da nossa era, habitava áreas de bolsões e vales montanhosos, próximos aos rios, e teve seus vestígios encontrados nas áreas de Vale Hualfín; Bélen; Serra de Andalgalá; Vale de Abaucán; San Blas de Los Sauces; Bañados Del Pantano; e no Vale de Catamarca, este no qual chegou a erigir uma grande PIRÂMIDE! (FOTO: ArgentinaXplora)

A Cultura Aguada praticava com extrema habilidade a metalurgia, deixando para a posteridade não somente os seus belos trabalhos como também uma profusão de enigmas, notadamente quanto à sua origem.

E esses artefatos nos mostram um certo simbolismo bem diferente daquele que geralmente encontramos nas culturas pré-colombianas conhecidas, tais como os Maias, os Incas e os Astecas.

Eis um exemplo disso. Há misteriosos sinais e símbolos.

Aqui vemos outros exemplares do simbolismo da Cultura Aguada: um estranho símio - ou ainda um jaguar estilizado - e um pássaro. Algo que, de certa forma, nos remete às figuras de Nazca, por sua vez no Peru.

E nessa imagem um exemplar da bem elaborada arte praticada em cerâmica por aquela misteriosa cultura.

Há, contudo, algo bastante revelador nos belos exemplares de cerâmica encontrados nas ruínas que nos foram deixadas por essa muito antiga cultura - algo todavia MUITO MAIS ANTIGO DO QUE ELA PRÓPRIA!

Assim sendo, os exemplares de cerâmica da Cultura Aguada começam a nos fornecer uma intrigante pista que surge principalmente não só nos seus intrincados desenhos, como também.....

..... Nas suas bizarras esculturas que nos mostram alguns estranhos animais, diríamos, pré-históricos!

A semelhança que encontraremos a seguir é extraordinariamente chocante. Uma vez que já vimos EXATAMENTE ISSO em algum outro lugar e em um outro país! (FOTO: Eduardo Aroca)

Claro que é absolutamente idêntico! A extraordinária semelhança está precisamente nas misteriosas PEDRAS DE ICA, encontradas pelo Dr. Javier Cabrera aos milhares em Ocucaje, Peru - obras de uma fantástica e muito avançada civilização tecnológica que esteve presente na Terra há talvez milhões de anos atrás! Uma civilização que, assim como as imagens gravadas nas suas pedras nos mostram, conhecia a cartografia, as viagens espaciais, praticava elaboradas cirurgias e além de tudo era dotada de avançados instrumentos tecnológicos. Aliás, pode-se ver na foto acima nessa pedra de Ica algo que, guardadas as devidas proporções, nos lembraria um pente de memória para computadores! (FOTO: Peter Schneider)

A conclusão a que se chega é que a cultura Aguada teria sido remanescente daquela mesma cultura que esteve presente em Ocucaje, Peru, deixando-nos as intrigantes Pedras de Ica! Toda a América do Sul, assim como a América Central, foram habitadas, ou colonizadas, em épocas muito distantes por uma estranha raça DA QUAL todas as demais que conhecemos - Maias , Incas e Astecas - herdaram a cultura, o conhecimento e algumas tradições. Essa civilização desconhecida legou inclusive a técnica de construção das portentosas pirâmides ou, mais possivelmente, talvez teria sido ela mesma que as construiu.

Será, porém, precisamente no nosso subsolo que se escondem os maiores de todos os mistérios do planeta. Acima, você vê uma das soturnas entradas para um lugar simplesmente fantástico da |América do Sul - talvez o mais fantástico de todos:

O nome é Los Tayos, um gigantesco complexo de túneis escavados na noite dos tempos por uma desconhecida civilização e contendo no seu interior uma espécie de BIBLIOTECA METÁLICA, contando uma História desconhecida que remonta há 250 mil anos! Descoberto em 1969 nos Andes Equatorianos - a cerca de 150 milhas ao Sul de Quito e a uma altitude de 800 metros nas faldas setentrionais da Cordilheira Del Cóndor - pelo cidadão naturalizado argentino Juan Moricz, sua localização e os artefatos lá encontrados foram mantidos em segredo por um certo tempo. E tal como no Grand Canyon, este nos EUA, esse complexo escavado igualmente se dirige profundamente ao subsolo montanhoso tendo, a cerca de 250 pés da superfície, um enorme plataforma que se irradia num outra série de túneis ARTIFICIAIS, estes mergulhando para outra grande plataforma situada a cerca de 500 pés e esta, por sua vez, com seus outros longos túneis descendo cerca de 750 pés de profundidade. Além disso não se pode ir, praticamente impossível uma vez que faltaria o oxigênio! E não há dúvidas de que esse fantástico complexo foi criado por uma civilização altamente tecnológica que veio a desaparecer há muitos milênios, a qual obviamente dispunha de MÁQUINAS para escavar tal imenso complexo. Há, porém, fortes evidências que ali tenha sido estabelecido um refúgio de sobreviventes ATLANTES!

Nesse particular, refresquemos nossas memórias voltando à espantosa descoberta efetuada entre os anos 1990/1991 em um "projeto secreto" do Governo Americano, no qual foram escavadas e confiscadas em local NÃO REVELADO nada menos do que CINCO dessas misteriosas máquinas datadas dos tempos pré-históricos - evidentemente pertencentes a uma sofisticada e muito avançada civilização altamente tecnológica, desconhecida, do passado. Não se soube a exata finalidade delas, mas para um bom entendedor meia imagem vale: ISSO PARECE MESMO UMA PERFURATRIZ!!! E há também um outro detalhe: nos corpos dessas máquinas estavam estampado desconhecidos hieróglifos!

Voltemos a Los Tayos: Zoltan Czellar, assistente de Juan Moricz, chegou a enviar o Fax acima para a National Geographic Society relatando as sensacionais descobertas efetuadas na Cueva de Los Tayos, no qual se referia ao insólito encontro de esqueletos petrificados de seres gigantes! Na última página desse Fax (direita), diversas testemunhas atestam terem visto um desses enormes esqueletos!

Reprodução do texto mais importante do Fax, no qual se lê: - O fenômeno dos gigantes é perfeitamente verificável. Aproximadamente 70% dos esqueletos petrificados de mulheres com cerca 21 anos foram descobertos neste país. Por mais difícil de acreditar que possa parecer, a altura desses esqueletos foi estimada em cerca de 20 pés (6 metros!). Tenho conhecimento pessoal quanto ao exato local onde esqueletos similares podem ser desenterrados. Inacreditável? De fato, não. O mundo ainda esconde muitos segredos que virão á luz nas futuras gerações"....

Aliás, a National Geographic parece ter uma certa "alergia" ao espinhoso assunto e pelo visto não deve ter dado muita importância àquela importante descoberta. Acima, temos um exemplo típico de que, de vez em quando, a Natureza retorna ao passado e propicia - mesmo nos nossos modernos tempos - o nascimento de verdadeiros "gigantes". Essa foto foi tomada em 1922 pela própria equipe da National Geographic na Mongólia, mostrando um "deles" em comparação à normal estatura da população local. Porém, até hoje não a publicaram.... Foi para os arquivos! Por que?

Escondem? Não tem problema, nós estamos mesmo aqui para isso! Esqueletos de verdadeiros gigantes, originários de um passado muito remoto e desconhecido, têm sido encontrados em todas as partes do planeta, porém essas descobertas são sistematicamente abafadas pela grande central de contraverdades que infelizmente e desde muito nos assola. Em uma caverna da China, por exemplo, foram encontradas diversas múmias petrificadas de criaturas gigantes. Acima, você vê dois muito expressivos exemplares delas.

Mas, voltemos a Los Tayos. Como costuma acontecer com os profanadores desses estranhos lugares (onde, por sinal, justamente em Los Tayos estranhas radiações lá dentro não permitiam até mesmo o funcionamento das bússolas) Moricz morreu misteriosamente algum tempo depois de causa desconhecida, suspeita-se que envenenado. Da mesma forma que todos os seus auxiliares que com ele participaram da expedição: Julio Góyen Aguado e Zoltan Czellar, ambos vítimas de estranhos acidentes posteriores! Na foto, Zoltan Czellar e Moricz.

Mistérios são mistérios! E além do escritor Erich Von Däniken, como seria natural visto que é um pesquisador, veja só quem esteve também bisbilhotando as cavernas artificiais de Los Tayos: o ex-astronauta da NASA Neil Armstrong, uma espécie de "embaixador itinerante" sabe-se lá de quem, o qual muito discretamente percorreu vários sítios arqueológicos "proibidos" do planeta, (todos eles invariavelmente associados às antigas e muito misteriosas civilizações perdidas) - O quê exatamente estaria fazendo um ex-astronauta e membro honorário da NASA naquele local? POR QUE e, principalmente, PARA QUÊ? Teria sido por mera curiosidade? Claro que NÃO! Ele até fazia parte de uma.... EXPEDIÇÃO. Sutil? Sim! Lembremos que foi um "projeto secreto" do Governo Americano que encontrou aquelas 5 máquinas pré-históricas em um local "NÃO REVELADO"..... Quem sabe não teria sido em Los Tayos mesmo? E se não o foi, só resta o misterioso, gigantesco (e idêntico) complexo de túneis ARTIFICIAIS montanhosos escavados há milênios no Grand Canyon, no Arizona, EUA.

Zoltan Czellar disse na primeira página do seu Fax à National Geographic que Juan Moricz não permitiu a entrada de Erich Von Däniken na Cueva de Los Tayos e tampouco permitiu que alguma coisa fosse levada de lá ou sequer fosse fotografada. Däniken porém, partiu em busca de algo mais fácil de encontrar e situado no mesmo país. Deve-se ao Padre italiano Carlo Crespi, que foi pároco da da cidade equatoriana de Cuenca, a divulgação de uma das mais sensacionais descobertas arqueológicas representada pelos achados em 1962,e portanto algum tempo antes de Juan Moricz, de um esconderijo subterrâneo deixado por essa mesma desconhecida e antiqüíssima civilização (por sinal, muito anterior às culturas pré-colombianas conhecidas) a qual elaborou centenas de placas metálicas - não só em metais comuns, tais como o latão, cobre e zinco - como também no mais puros exemplares de OURO E PRATA! Não se sabe se a verdadeira origem das tais placas era Tayos ou um outro complexo arqueológico similar, mas o certo é que os os índios presentearam o Padre Crespi com centenas desses artefatos. Além do inestimável valor material desses achados, neles existem as gravuras de inúmeros animais desconhecidos, monstros pré-históricos, serpentes e pássaros bizarros, como também um estranho simbolismo não-identificado. Padre Crespi reuniu tudo em um museu que - como seria de se esperar e pelo fato de ter sido muito "embaraçoso", frontalmente contrariando a História tradicional - foi misteriosa e criminosamente incendiado, perdendo assim a maior parte do seu valioso acervo. (FOTO: Erich Von Däniken)

Um museu "indigesto" e embaraçoso até em demasia, até mesmo porque as imagens gravadas nas suas centenas de intrigantes placas mostravam certas figuras que decididamente não combinavam com tudo aquilo que tradicionalmente se conhecia em relação às antigas culturas da América do Sul.

Contudo, além dos inusitados detalhes da pirâmide, dos misteriosos personagens e dos elefantes na América do Sul (?!) algo inusitado uma vez que os ancestrais dos elefantes somente viveram nas Américas em um período que antecedeu os 12 mil anos - ou quem sabe mais - o que de maneira gritante chama a atenção nessas peças arqueológicas são exatamente as desconhecidas inscrições nelas postadas. Um alfabeto INTEIRAMENTE DESCONHECIDO!

Além disso, há também na chamada "Biblioteca Metálica" uma profusão placas contendo outros misteriosos sinais e ideogramas possivelmente também associados a uma desconhecida espécie de escrita! E os sábios dizem que as civilizações pré-colombianas não conheciam a escrita! Até que podemos concordar com isso, pois TUDO nos atesta que essas gritantes evidências dizem respeito à existência de uma cultura, portanto, MUITO mais antiga e EVOLUÍDA, a qual em épocas remotíssimas esteve, de fato e indubitavelmente, presente em TODA a América do Sul! (FOTO: Erich Von Däniken)

E aqui uma foto inédita que também nos foi gentilmente remetida por Debora Goldstern, mostrando algo surpreendente: talvez o mais surpreendente achado do Padre Crespi na sua "Biblioteca Metálica" do Equador. Um personagem da misteriosa cultura que ali esteve estabelecida..... E sendo dotado de um tipo físico completamente distinto das antigas culturas pré-colombianas que muito mais tarde viriam a se estabelecer na área! Note-se os estranhos símbolos constantes na sua cinta.

De fato, a misteriosa cultura que nos legou a Biblioteca Metálica de Tayos era uma raça totalmente desconhecida. E além do mais utilizava-se de um avançado sistema de escrita hieroglífíca - conforme se pode notar pelo painel de caracteres, bem ao lado da personagem retratada!

O que, para nós, não representa surpresa alguma, uma vez que por todas as partes do planeta encontram-se os misteriosos sinais deixados por perdidas civilizações, das quais nem sequer suspeitamos a existência e que, de maneira altamente inteligente, sabiam que o ouro e as rochas são os veículos ideais para neles se deixar registros históricos e mensagens pois, desafiando o tempo, perduram eternamente!

Sim, incrivelmente SIM! Toda a América do Sul foi, em tempos remotíssimos e perdidos, o habitat de uma prodigiosa cultura que se espalhou pelo seu imenso território. Peru, Bolívia, Equador, Argentina, Chile, Venezuela e Brasil estampam as marcas indeléveis de uma glória passada e no entanto lamentavelmente esquecida. Há pirâmides tão antigas quanto a noite dos tempos, perdidas na imensidão da Floresta Amazônica Brasileira (foto), ainda intocada e virgem desde milhões de anos atrás! Há entradas misteriosas para um mundo subterrâneo, talvez ainda habitado pelos remanescentes de uma estranha raça do passado - como por exemplo na Serra do Roncador, Mato Grosso, Brasil, (foto da direita) com as suas intrigantes esfinges montanhosas, onde em 1925 desapareceu para sempre o Coronel Inglês Percy Fawcett em busca desse tal mundo subterrâneo e dos supostos vestígios ATLANTES que tinha certeza absoluta existirem.

Fawcett, aliás, estava de posse de um misterioso ídolo, ostentando inscrições em um alfabeto desconhecido, que além de parecer estar dotado de uma misteriosa carga elétrica, fornecia a exata localização para uma das entradas do reino subterrâneo atlante, situada lá por aqueles lados das impenetráveis selvas brasileiras (reprodução acima). Tudo isso, além de muitas outras coisas mais, prova que o nosso pequeno mundo é realmente um mundo de mistérios e que, portanto, ainda nos resta muito a descobrir. Tudo aquilo que muitos hoje enfaticamente negam poderá vir a ser a espantosa verdade do amanhã. É apenas e tão-somente uma simples questão de tempo! Honestamente, não devemos jamais duvidar daquilo que hoje em dia alguns céticos consideram como inverossímil e inacreditável. Assim, fazemos nossas as palavras de Zoltan Czellar no seu velho Fax dirigido à National Geographic Society: - Inacreditável? De fato, não. O mundo ainda esconde muitos segredos que virão á luz nas futuras gerações.

 Fonte. blog Autonomo  Nos Dominios do Realismo Fantastico

sábado, 14 de janeiro de 2012

O UNIVERSO DO SETE DE GILBERTO CABRAL

O site abaixo nos mostra através de pequenas frases de grandes pensadores as verdades do Ser.
Aprendemos todos os dias um pouquinho e no decorrer da vida juntamos um mundo de informações que iremos somar para construir um mundo melhor e um Ser mais Solidário e Humano.
 Agradeço ao amigo Gilberto Cabral pela dedicação em passar um pouco de seu conhecimento através do livro.
O  UNIVERSO DO SETE DE GILBERTO CABRAL 


Rosi Dimensional.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Emissões de CO2 atrasarão nova Era Glacial, diz estudo

Emissões de CO2 atrasarão nova Era Glacial, diz estudo


Impressão artística da fauna na região da atual Espanha durante a última Era Glacial
A última Era Glacial na Terra terminou há cerca de 11.500 anos
As emissões de dióxido de carbono (CO2) causadas pela ação do homem terão o efeito de retardar o início da próxima Era Glacial, segundo afirma um novo estudo.
A última Era Glacial terminou há 11.500 anos, e os cientistas vêm há tempos discutindo quando a próxima começaria.
Os pesquisadores usaram dados da órbita da Terra e outros itens para encontrar o período interglacial mais parecido com o atual.
Em um artigo publicado na revista Nature Geoscience, eles afirmam que a próxima Era Glacial poderia começar em 1.500 anos, mas que isso não acontecerá por causa do alto nível de emissões.
“Nos atuais níveis de CO2, mesmo se as emissões parassem agora teríamos provavelmente uma longa duração interglacial determinada por quaisquer processos de longo prazo que poderiam começar para reduzir o CO2 atmosférico”, afirma o coordenador da pesquisa, Luke Skinner, da Universidade de Cambridge.
O grupo de Skinner, que também inclui cientistas da University College London, da Universidade da Flórida e da Universidade de Bergen, na Noruega, calcula que a concentração atmosférica de CO2 deveria cair para menos de 240 partes por milhão (ppm) para que a glaciação pudesse começar.
O atual nível de CO2 é de cerca de 390 ppm, e outros grupos de pesquisadores já mostraram que mesmo se as emissões parassem instantaneamente, as concentrações se manteriam elevadas por pelo menos mil anos, o suficiente para que o calor armazenado nos oceanos provocasse potencialmente um significativo derretimento do gelo polar e o aumento do nível do mar.

Ciclos de Milankovitch

A causa básica das transições entre as Eras Glaciais e os períodos interglaciais são as variações sutis na órbita terrestre conhecidas como ciclos de Milankovitch, descritas pelo cientista sérvio Milutin Milankovitch há quase um século.
Essas variações ocorrem em períodos de dezenas de milhares de anos.
Iceberg descongelando
Derretimento do gelo contribui para lançamento de dióxido de carbono na atmosfera
A maneira precisa como elas mudam o clima da Terra entre os períodos interglaciais, mais quentes, e as Eras Glaciais a cada 100 mil anos mais ou menos não é conhecida.
Por si só, as variações não são capazes de levar a uma diferença de temperaturas de cerca de 10 graus Celsius entre a Era Glacial e o período interglacial.
As pequenas variações iniciais são amplificadas por vários fatores incluindo o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera quando o aquecimento começa e a absorção do gás pelos oceanos quando o gelo se forma novamente.
Também está claro que cada transição é diferente das anteriores, porque a combinação que precisa de fatores orbitais não se repete exatamente – apesar de condições muito semelhantes acontecerem a cada 400 mil anos.
As diferenças de um ciclo para o seguinte seriam a razão de os períodos interglaciais não terem sempre a mesma duração.
"O ritmo de mudança com o CO2 é basicamente sem precedentes, e há enormes consequências se não pudemos lidar com isso"
Luke Skinner, da Universidade de Cambridge, coordenador da pesquisa
Usando análises de dados da órbita terrestre, além de amostras de rochas retiradas do fundo do oceano, a equipe de Skinner identificou um episódio chamado Estágio Marinho Isótopo 19c (ou MIS19c), há 780 mil anos, que mais se parece com o presente.
Segundo eles, a transição para a Era Glacial foi sinalizada por um período quando o esfriamento e o aquecimento se revezaram entre os hemisférios norte e sul, provocados por interrupções na circulação global de correntes oceânicas.
Se a analogia ao MIS19c for correta, essa transição deveria começar em 1.500 anos, segundo os pesquisadores, se as concentrações de CO2 estivessem em níveis “naturais”.

Endosso

As conclusões mais amplas dos pesquisadores foram endossadas por Lawrence Mysak, professor-emérito de ciências atmosféricas e oceânicas na Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, que também investigou as transições entre as Eras Glaciais e os períodos interglaciais.
“A questão-chave é que eles estão olhando para 800 mil anos atrás, o que é duas vezes o ciclo de 400 mil anos, então eles estão olhando para o período correto em termos do que poderia ocorrer sob a ausência de forças antropogênicas”, disse ele à BBC.
Mas ele sugeriu que o nível de 240 ppm de CO2 para provocar a próxima glaciação poderia ser muito baixo. Outros estudos sugeriram que esse nível poderia ser 20 ou até 30 ppm mais alto.
“Mas em todo caso, o problema é como chegamos a 240, 250 ou o que quer que seja? A absorção pelos oceanos leva milhares ou dezenas de milhares de anos, então não acho que seja realista pensar que veremos a próxima glaciação na escala natural”, explicou Mysak.

Oposição

Chaminé na China
Grupos que se opõem à limitação das emissões dizem que elas podem evitar nova Era Glacial
Grupos que se opõem à limitação das emissões de gases do efeito estufa já citam o estudo como uma razão para apoiar a manutenção das emissões humanas de CO2.
O grupo britânico Global Warming Policy Foundation, por exemplo, cita um ensaio de 1999 dos astrônomos Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, que argumentavam: “A volta das condições da Era Glacial deixariam grandes frações das maiores áreas produtoras de alimentos do mundo inoperantes, e levaria inevitavelmente à extinção da maioria da população humana presente”.
“Precisamos buscar um efeito estufa sustentado para manter o presente clima mundial vantajoso. Isso implica a habilidade de injetar efetivamente gases do efeito estufa na atmosfera, o oposto do que os ambientalistas estão erroneamente defendendo”, dizem.
Luke Skinner e sua equipe já antecipavam esse tipo de reação.
“É uma discussão filosófica interessante. Poderíamos estar melhor em um mundo mais quente do que em uma glaciação? Provavelmente sim”, observa ele.
“Mas estaríamos perdendo o ponto central da discussão, porque a direção em que estamos indo não é manter nosso clima quente atual, mas um aquecimento ainda maior, e adicionar CO2 a um clima quente é muito diferente de adicionar a um clima frio”, diz.
“O ritmo de mudança com o CO2 é basicamente sem precedentes, e há enormes consequências se não pudemos lidar com isso”, afirma.