quarta-feira, 28 de julho de 2010

Adoçantes podem contribuir para o aumento de peso


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Estudo sugere que os adoçantes pode contribuir para o aumento do consumo de alimentos nocivos, prejudicando a diminuição de peso.
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Os investigadores da Universidade Purdue constaram que os modelos animais alimentados com iogurte com açúcar ganharam menos peso comparativamente aos animais alimentados com iogurtes light, adoçados com sacarina, sem calorias.
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"Os resultados indicam que o consumo de alimentos adoçados com sacarina, ou seja, sem calorias, poderia levar a um maior aumento do peso e de tecido adiposo do que consumir comidas açucaradas e altamente calóricas", explicaram os autores do estudo.
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Eles afirmam ainda que comidas com adoçantes promovem um estímulo sensorial intenso, predizendo que alguém vai consumir uma grande quantidade de calorias. O sistema ingestivo e digestivo fica em estado de alerta, mas quando o que é ingerido não tem a quantidade de calorias indicadas inicialmente, o sistema fica confuso.
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A partir desse momento as pessoas comem mais, mas o organismo tenta gastar cada vez menos energia, acumulando-a em forma de gordura.
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Estas descobertas correspondem ao resultado de outras pesquisas que afirmam que as pessoas que bebem mais bebidas dietéticas têm um risco maior de obesidade e síndrome metabólica, um grupo de problemas de saúde que incluem o aumento da gordura abdominal, pressão alta e resistência à insulina, colocando essas pessoas em risco de desenvolver problemas cardíacos e diabetes.(farmacia.com.pt)
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Vitamina C em excesso podem aumentar risco de cataratas entre as mulheres

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Segundo um estudo sueco publicado no American Journal of Clinical Nutrition, as mulheres que tomam doses elevadas de vitamina C através de suplementos podem ter um risco acrescido de desenvolver cataratas à medida que envelhecem.
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Foram analisadas cerca de 24 mil mulheres durante o período de oito anos, tendo os resultados revelado que a suplementação regular ou ocasional de 1000 mg por porção estava associada a uma propensão 25% maior de ter que se realizar a cirurgia de remoção das cataratas.
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Para além disso, aquelas que recorriam a suplementação durante dez anos ou mais, juntamente com o facto de terem mais de 65 anos de idade ou com terapias de reposição hormonal ou medicamentos corticosteróides, tinham um risco ainda maior de ter o problema de vista.
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No entanto, os autores do estudo destacam que o mesmo risco não foi observado no consumo de vitamina C através de frutas e vegetais, apenas na suplementação do nutriente.
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Cerca de 59% das mulheres na Suécia com idades entre 49 e 83 anos recorrem a algum tipo de suplemento alimentar, sendo que 5% delas afirmaram tomar vitamina C, e 9% tomavam multivitaminas contendo cerca de 60 mg dessa vitamina. Entre as mulheres que tomavam suplementos exclusivo dessa vitamina, cerca de 13% realizaram cirurgias por causa das cataratas no período avaliado, contra apenas 9% daquelas que não tomavam suplementos e 11% daquelas que usavam multivitaminas.(farmacia.com.pt)
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Vitamina D aumenta sobrevivência de doentes com linfoma

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Segundo um estudo da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, os níveis de vitamina D em doentes com um tipo específico de linfoma podem estar relacionados com o avanço do estado do cancro bem como a probabilidade de sobrevivência.
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Foram analisadas 374 pessoas diagnosticadas com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), a forma mais comum da doença, tendo os testes sugerido que metade dos doentes não apresentava níveis normais de vitamina D no organismo. Para além disso, foi observado nestes mesmos doentes um risco 1,5 vezes superior de progressão da doença.
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Após terem sido ajustados com outros factores, foi observado que, durante o tempo de estudo, o risco de morte entre os doentes com deficiência de vitamina D era o dobro comparativamente aos pacientes que apresentavam níveis normais da referida vitamina.
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"O papel exacto que a vitamina D pode desempenhar no aparecimento ou progressão do cancro é desconhecido, mas sabemos que a vitamina desempenha um papel na regulação do crescimento celular, entre outros processos importantes na limitação dos tumores", afirmou Matthew Drake, líder do estudo.
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O investigador alerta, contudo, que estes são apenas resultados preliminares, sendo necessárias mais investigações para aprofundar o estudo.(farmacia.com.pt)
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