Hoje, mães recomendam a vitamina D para seus filhos, para fortalecer ossos e dentes. Em uma década, uma versão quimicamente modificada da vitamina poderá se tornar um dos medicamentos utilizados para prevenir o câncer, como afirmam alguns pesquisadores na 220a reunião nacional da Sociedade Química Americana.
A vitamina D é freqüentemente adicionada ao leite, sendo produzida naturalmente pela pele exposta à luz solar. Mas, se ingerida nas quantidades necessárias para concretizar seu potencial de prevenção ao câncer, pode causar osteoporose ou mesmo a morte.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, afirma que talvez tenham descoberto uma forma de transpor o problema. Foram criadas quatro versões diferentes de vitamina D em laboratório, as quais foram testadas em dois grupos de camundongos: um era pintado com uma substância química indutora de câncer e o outro não.
Após um período de 20 semanas de tratamento, o candidato mais promissor da vitamina D reduziu a incidência de tumores de 28% e o número de tumores de 63%. Os resultados indicam a efetividade em potencial do medicamento na prevenção do câncer, de acordo com os pesquisadores. Estudos prévios em camundongos demonstraram que o medicamento é seguro quando ingerido.
"Este é o melhor análogo da vitamina D em termos de perfil terapêutico", diz Gary H. Posner, Ph.D., pesquisador principal do estudo e professor de química da universidade. Posner adverte que o medicamento, que ainda não foi testado em humanos, está nos estágios iniciais de desenvolvimento e pode levar até 10 anos para alcançar o mercado. Se bem-sucedido, o medicamento será dado à pacientes sob alto risco de câncer.
Existe um grande interesse na prevenção do câncer, com muitos estudos alegando as propriedades preventivas de chás, ervas medicinais e suplementos vitamínicos, incluindo-se as vitaminas A, C e E. Muitas destas alegações não foram ratificadas ou foram pobremente testadas, enquanto que os compostos em si geralmente não são regulamentados. Como resultado, consumidores que fazem uso destes produtos estão se submetendo a riscos em potencial para sua saúde.
Este ano, mais de 550 mil americanos morrerão de câncer e mais de um milhão de novos casos serão diagnosticados. A doença é a segunda causa principal de morte naquele país, perdendo apenas para as doenças do coração. O desenvolvimento e produção de qualquer medicamento que previna o câncer em humanos, fato cientificamente provado, seria um marco histórico.
Hoje, mães recomendam a vitamina D para seus filhos, para fortalecer ossos e dentes. Em uma década, uma versão quimicamente modificada da vitamina poderá se tornar um dos medicamentos utilizados para prevenir o câncer, como afirmam alguns pesquisadores na 220a reunião nacional da Sociedade Química Americana.
A vitamina D é freqüentemente adicionada ao leite, sendo produzida naturalmente pela pele exposta à luz solar. Mas, se ingerida nas quantidades necessárias para concretizar seu potencial de prevenção ao câncer, pode causar osteoporose ou mesmo a morte.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, afirma que talvez tenham descoberto uma forma de transpor o problema. Foram criadas quatro versões diferentes de vitamina D em laboratório, as quais foram testadas em dois grupos de camundongos: um era pintado com uma substância química indutora de câncer e o outro não.
Após um período de 20 semanas de tratamento, o candidato mais promissor da vitamina D reduziu a incidência de tumores de 28% e o número de tumores de 63%. Os resultados indicam a efetividade em potencial do medicamento na prevenção do câncer, de acordo com os pesquisadores. Estudos prévios em camundongos demonstraram que o medicamento é seguro quando ingerido.
"Este é o melhor análogo da vitamina D em termos de perfil terapêutico", diz Gary H. Posner, Ph.D., pesquisador principal do estudo e professor de química da universidade. Posner adverte que o medicamento, que ainda não foi testado em humanos, está nos estágios iniciais de desenvolvimento e pode levar até 10 anos para alcançar o mercado. Se bem-sucedido, o medicamento será dado à pacientes sob alto risco de câncer.
Existe um grande interesse na prevenção do câncer, com muitos estudos alegando as propriedades preventivas de chás, ervas medicinais e suplementos vitamínicos, incluindo-se as vitaminas A, C e E. Muitas destas alegações não foram ratificadas ou foram pobremente testadas, enquanto que os compostos em si geralmente não são regulamentados. Como resultado, consumidores que fazem uso destes produtos estão se submetendo a riscos em potencial para sua saúde.
Este ano, mais de 550 mil americanos morrerão de câncer e mais de um milhão de novos casos serão diagnosticados. A doença é a segunda causa principal de morte naquele país, perdendo apenas para as doenças do coração. O desenvolvimento e produção de qualquer medicamento que previna o câncer em humanos, fato cientificamente provado, seria um marco histórico.
Fonte: Sociedade Química Americana,
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