quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Hormônio que engorda!

Em excesso, o estrogênio ambiental provoca várias reações que levam ao acúmulo de gordura e à dificuldade de emagrecer. Veja como evitá-lo!

O organismo da mulher produz naturalmente um hormônio chamado estrogênio, que promovem as características físicas femininas. Só que alguns produtos químicos contêm substâncias parecidas com esse hormônio e, em excesso, agem de maneira negativa no organismo. Trata-se do estrogênio ambiental, ou seja, é aquele em que as pessoas têm contato no meio em que vivem e por conta até das tarefas que realizam. Em excesso, pode causar dificuldade de emagrecer, pois diminui a quebra de gordura e a sensação de saciedade, promovendo a fome e a vontade de comer mais. Alguns produtos de cosmético, limpeza, pílulas anticoncepcionais, adubos e defensivos agrícolas também contêm essa substância.

"alguns alimentos podem ajudar o órgão a combater o estrogênio ambiental"

Esquentar Comida no Micro-ondas?

Se você tem o hábito levar de casa seu próprio almoço em tup ware para aquecer a refeição, direto na embalagem de plástico, saiba que essa prática não é recomendada. Em 2008, o New York Times divulgou resultados de testes que indicaram presença de substâncias tóxicas de ação estrogênica no plástico utilizado em recipientes domésticos, tais como garrafas, mamadeiras e potes para conservar alimentos. Segundo estudos da Universidade Missouri-Columbia (EUA), ao se esquentar recipientes de plástico, tais substância são desprendidas, contaminando os alimentos preservados no recipiente.

Combata o Estrogênio Ambiental Com a Alimentação

O fígado é responsável pelo metabolismo do estrogênio e da gordura. Alguns alimentos podem ajudar o órgão a combater o estrogênio ambiental. É o caso da linhaça e peixes de pequeno porte (sardinha, pescada, etc.), fontes de ácidos ômega-3, que neutralizam o hormônio presente em outras gorduras. Já os chás de camomila e maracujá, contêm substâncias que ajudam o corpo a diminuir a ação do estrogênio. Alimentos como brócolis, couve-flor, alho, cebola, repolho, açafrão auxiliam na eliminação de tais substâncias.

Como Evitar o Estrogênio Ambiental

Algumas ações podem ser tomadas para reduzir o contato com estrogênio ambiental. Se for usar o micro-ondas, prefira esquentar a comida no prato, ao invés de usar o pote de plástico. Procure não fazer uso de utensílios domésticos (espátulas, conchas, escumadeiras) de plástico no preparo de pratos quentes. Evite ingestão de produtos enlatados e não deixe garrafas de plástico com água na exposição ao sol por muito tempo. Outra medida para evitar o excesso de estrogênio é manter uma alimentação com produtos orgânicos, já que os demais sofrem ação dos pesticidas agrícolas.

Adoçantes podem contribuir para o aumento de peso


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Estudo sugere que os adoçantes pode contribuir para o aumento do consumo de alimentos nocivos, prejudicando a diminuição de peso.
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Os investigadores da Universidade Purdue constaram que os modelos animais alimentados com iogurte com açúcar ganharam menos peso comparativamente aos animais alimentados com iogurtes light, adoçados com sacarina, sem calorias.
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"Os resultados indicam que o consumo de alimentos adoçados com sacarina, ou seja, sem calorias, poderia levar a um maior aumento do peso e de tecido adiposo do que consumir comidas açucaradas e altamente calóricas", explicaram os autores do estudo.
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Eles afirmam ainda que comidas com adoçantes promovem um estímulo sensorial intenso, predizendo que alguém vai consumir uma grande quantidade de calorias. O sistema ingestivo e digestivo fica em estado de alerta, mas quando o que é ingerido não tem a quantidade de calorias indicadas inicialmente, o sistema fica confuso.
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A partir desse momento as pessoas comem mais, mas o organismo tenta gastar cada vez menos energia, acumulando-a em forma de gordura.
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Estas descobertas correspondem ao resultado de outras pesquisas que afirmam que as pessoas que bebem mais bebidas dietéticas têm um risco maior de obesidade e síndrome metabólica, um grupo de problemas de saúde que incluem o aumento da gordura abdominal, pressão alta e resistência à insulina, colocando essas pessoas em risco de desenvolver problemas cardíacos e diabetes.(farmacia.com.pt)
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Vitamina C em excesso podem aumentar risco de cataratas entre as mulheres

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Segundo um estudo sueco publicado no American Journal of Clinical Nutrition, as mulheres que tomam doses elevadas de vitamina C através de suplementos podem ter um risco acrescido de desenvolver cataratas à medida que envelhecem.
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Foram analisadas cerca de 24 mil mulheres durante o período de oito anos, tendo os resultados revelado que a suplementação regular ou ocasional de 1000 mg por porção estava associada a uma propensão 25% maior de ter que se realizar a cirurgia de remoção das cataratas.
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Para além disso, aquelas que recorriam a suplementação durante dez anos ou mais, juntamente com o facto de terem mais de 65 anos de idade ou com terapias de reposição hormonal ou medicamentos corticosteróides, tinham um risco ainda maior de ter o problema de vista.
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No entanto, os autores do estudo destacam que o mesmo risco não foi observado no consumo de vitamina C através de frutas e vegetais, apenas na suplementação do nutriente.
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Cerca de 59% das mulheres na Suécia com idades entre 49 e 83 anos recorrem a algum tipo de suplemento alimentar, sendo que 5% delas afirmaram tomar vitamina C, e 9% tomavam multivitaminas contendo cerca de 60 mg dessa vitamina. Entre as mulheres que tomavam suplementos exclusivo dessa vitamina, cerca de 13% realizaram cirurgias por causa das cataratas no período avaliado, contra apenas 9% daquelas que não tomavam suplementos e 11% daquelas que usavam multivitaminas.(farmacia.com.pt)
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Vitamina D aumenta sobrevivência de doentes com linfoma

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Segundo um estudo da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, os níveis de vitamina D em doentes com um tipo específico de linfoma podem estar relacionados com o avanço do estado do cancro bem como a probabilidade de sobrevivência.
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Foram analisadas 374 pessoas diagnosticadas com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), a forma mais comum da doença, tendo os testes sugerido que metade dos doentes não apresentava níveis normais de vitamina D no organismo. Para além disso, foi observado nestes mesmos doentes um risco 1,5 vezes superior de progressão da doença.
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Após terem sido ajustados com outros factores, foi observado que, durante o tempo de estudo, o risco de morte entre os doentes com deficiência de vitamina D era o dobro comparativamente aos pacientes que apresentavam níveis normais da referida vitamina.
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"O papel exacto que a vitamina D pode desempenhar no aparecimento ou progressão do cancro é desconhecido, mas sabemos que a vitamina desempenha um papel na regulação do crescimento celular, entre outros processos importantes na limitação dos tumores", afirmou Matthew Drake, líder do estudo.
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O investigador alerta, contudo, que estes são apenas resultados preliminares, sendo necessárias mais investigações para aprofundar o estudo.(farmacia.com.pt)
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segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Tumba Perdida de Herodes

Obras de arquitetura de Herodes e a busca da sua sepultura perdida.


Observamos as maravilhas arquitetônicas de Herodes e acompanhamos o arqueólogo israelense Ehud Netzer na sua busca da criação mais íntima de Herodes: sua própria sepultura.

Herodes, o Grande é um dos piores vilões Velho Testamento, famoso por ordenar a chacina de todos os meninos menores de 2 anos nascidos em Belém. Embora haja estudiosos que não acreditem nesta história, Herodes ficou conhecido por esta reputação sanguinária, e não por ter sido um dos maiores arquitetos da história do mundo. As fortalezas, os templos e as cidades que ele construiu são obras tão ousadas que continuam surpreendendo arquitetos e engenheiros. Este personagem tão famoso foi durante décadas associado também a um mistério: onde fica o seu túmulo?

Acompanhamos o arqueólogo israelense Ehud Netzer, estudioso da sepultura de Herodes há mais de três décadas, que com a sua equipe removerá centenas de anos esquecidos sob a areia nesta cruzada em busca de pistas.

"Aqui eu levanto as minhas mãos e digo: Sim, encontramos".
Ehud Netzer, Universidade Hebraica de Jerusalém

Netzer finalmente encontrou a sepultura de Herodes com a ajuda de Flavio Josefo, historiador nascido em Jerusalém no primeiro século depois de Cristo. Graças aos seus textos, Herodes é o personagem mais bem documentado do Novo Testamento. Na verdade, sabe-se mais sobre Herodes do que sobre Jesus. Josefo descreveu sua vida, sua morte e até seu funeral, que terminou no monte de Herodion. Mas nunca descreveu o lugar exato da sepultura. Para encontrá-la, Netzer usou seu grande conhecimento em arquitetura herodiana, que ele foi aprofundando após fazer escavações nos locais das construções de Herodes, como Cesaréia, Massada, o Segundo Templo e Jericó.

Na Judéia e nos seus arredores, Herodes construiu mais de 22 templos, palácios, fortalezas e cidades de alto nível. Em Massada transformou uma rudimentar fortificação no alto de uma montanha em uma complexa fortaleza que parecia desafiar as leis da gravidade. Na Cesaréia construiu um dos maiores portos do Mediterrâneo, com estruturas submersas, que muitos afirmam que deveria ser considerada uma das Sete Maravilhas da Antigüidade. Com a ampliação do Segundo Templo de Jerusalém, construiu um dos maiores complexos sagrados da época, fazendo com que os santuários pagãos de Roma parecessem pequenos. O templo cobre uma superfície equivalente a 26 campos de futebol. No alto do monte Herodion ele ergueu um dos maiores palácios do mundo. E foi lá que ele escolheu ser enterrado. Ajudamos as incríveis obras arquitetônicas de Herodes a ganharem vida na atualidade.
  • VOCÊ SABIA?

  • O Dr. Netzer descobriu que Herodes orientou as torres do Herodion para os quatro pontos cardeais a fim de criar uma noção de simetria e beleza.Saiba mais
  • National Geotv.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Água VS Coca-Cola

Água


Um copo de água corta a sensação de fome durante a noite para quase 100% das pessoas em regime. É o que mostra um estudo na Universidade de Washington. Falta de água é o fator nº. 1 da causa de fadiga durante o dia. Estudos preliminares indicam que de 8 a 10 copos de água por dia poderiam aliviar significativamente as dores nas costas e nas juntas em 80% das pessoas que sofrem desses males.

Uma mera redução de 2% da água no corpo humano pode provocar incoerência na memória de curto prazo, problemas com matemática e dificuldade em focalizar um écran de computador ou uma página impressa. Beber 5 copos de água por dia diminui o risco de câncer no cólon em 45%, pode diminuir o risco de câncer de mama em 79% e em 50% a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga.

Você está bebendo a quantidade de água que deveria, todos os dias?

Coca-Cola

Em muitos estados nos EUA as patrulhas rodoviárias carregam dois galões de Coca-Cola no porta-bagagens para serem usados na remoção de sangue na estrada depois de um acidente. Se você puser um osso numa uma tigela com Coca-Cola ele se dissolverá em dois dias. Para limpar casas de banho: despeje uma lata de Coca-Cola dentro do vaso e deixe a "coisa" decantar por uma hora e então dê descarga. O ácido cítrico na Coca-Cola remove manchas na louça. Para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis esfregue o pára-choques com um chumaço de papel de alumínio (usado para embrulhar alimentos) molhado com Coca-Cola.

Para limpar corrosão dos terminais de baterias de automóveis despeje uma lata de Coca-Cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão.Para soltar um parafuso emperrado por corrosão aplique um pano encharcado com Coca-cola sobre o parafuso enferrujado por vários minutos.

Para remover manchas de graxa das roupas despeje uma lata de Coca-Cola dentro da máquina com as roupas com graxa, adicione detergente. A Coca-cola ajudará a remover as manchas de graxa.

A Coca-cola também ajuda a limpar o embaçamento do pára-brisa do seu carro. Para sua informação: O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico.

Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias. Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e é o maior contribuinte para o aumento da osteoporose. Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na Alemanha para detectar o porquê do aparecimento de osteoporose em crianças a partir e 10 anos (pré-adolescentes). Resultado: Excesso de Coca-Cola, por falta de orientação dos pais.

Para transportar o xarope de Coca-Cola , os caminhões comerciais são identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.

Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a Coca para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos.

Mais um detalhe: A Coca Light tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso. A pergunta é: Você gostaria de um copo de água ou um copo de Coca-Cola?

Olhos pela Medicina Chinesa

Ao se tratar de qualquer assunto ligado ao sistema visual é muito comum ouvirmos o clichê: os olhos são a janela da alma. Mas para a Medicina Tradicional Chinesa, se trata mesmo de uma grande verdade, mais literal do que podemos imaginar.

Você sabia que tradicionalmente um dos primeiros pontos que um acupunturista analisa quando chegamos para uma consulta é o nosso olhar? Isso porque o olhar revela o estado geral da Mente (Shen) do indivíduo, além do estado de todos os Órgãos Vitais. Uma pessoa com os olhos brilhantes, com vitalidade, luminosidade, e movimentação normal, reflete um estado de saúde favorável, especialmente no que diz respeito aos aspectos mais sutis, ou seja, sua Mente e seu Espírito (aspectos psíquicos-emocionais). Um olhar enevoado, sem brilho, fixo ou com movimentos excessivos são um indicativo de um prognóstico difícil, qualquer que seja a desarmonia.

A mudança de cor mais comum de encontrarmos é vermelhidão ocular. De modo geral é um indicativo de Calor, especialmente no Fígado, Coração e Pulmão. Também podemos notar mudanças de cor para amarelo, azul-esverdeada ou escura.

Uma das premissas da Medicina Chinesa é tratar uma desarmonia enquanto ainda ela está no nível energético ou começando a dar seus primeiros sinais, não deixando que ela passe para o nível físico. Assim, observe diariamente seus olhos. Eles são um dos indicativos mais fiéis e reveladores de problemas que podem estar começando em você. Percebendo uma mudança, mesmo que sutil, consulte um Acupunturista, que poderá lhe ajudar, explicando a que se deve esse sinal, após fazer um diagnóstico completo.

Marcadores: Acupuntura, Medicina Chinesa

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Polen de abelhas muito bom para a saúde
Achei esta matéria bem interessante

O pólen é formado por 10% a 35% de material protéico, ou seja, proteína bruta mais aminoácidos. A proporção média é de metade para cada tipo. Isso significa que 50% das substâncias construtoras contidas no pólen dispensam digestão: o intestino as absorve sem necessidade de processamento e manda direto para a corrente sangüínea, sem esforço orgânico.


O pólen, excetuando-se a soja, é o único alimento de origem vegetal que garante todos os aminoácidos essenciais a dieta humana.

Além do material protéico, o pólen contém 30% a 40% de açúcares (carboidratos) de três tipos: glicose, frutose e dextrina. Formados por moléculas simples, glicose e frutose não precisam de digestão.

O organismo os absorve imediatamente. Por isso são excelentes para quem precisa de energia rápida. A dextrina, por sua vez, embora sofra digestão no intestino, tem assimilação rápida.

O pólen oferece ainda celulose, a fibra com estrutura química de carboidrato, que estimula o funcionamento intestinal. Contém uma pequena quantidade de gorduras (5% a 14%) e bons teores de vitaminas e minerais.

O especialista soviético N. Iorich, destaca que, em 100 gramas de pólen de lírio, encontramos 250 mg de caroteno (pro-vitamina A), enquanto na mesma quantidade de cenoura, a melhor fonte vegetal do nutriente, há 1100 mcg.

Essa vitamina, como se sabe, desempenha papel no crescimento e funções endócrinas em geral, formação do esmalte dental, integridade da pele, mucosas e saúde dos olhos.

O pólen contém ainda vitamina D, indispensável para a absorção dos minerais de cálcio e fósforo (que garantem ossos e dentes fortes), vitamina E, protetora do aparelho reprodutor masculino e feminino, auxiliar na absorção de vitamina A e antioxidante.

Vitaminas hidrossolúveis também estão presentes no pólen, apesar de não ocorrerem em quantidades espetaculares:

- B1 (tiamina) - Indispensável para o equilíbrio nervoso e liberação da energia proveniente de carboidratos.

- B2 (riboflavina) - Vital para o metabolismo das proteínas.

- B5 (niacina) - Por suas propriedades vasodilatadoras, exerce importantes funções no sistema nervoso central.

- B6 (piridoxina) - Favorece o crescimento e combate a anemia.

- B9 (ácido fólico) - Atua na formação dos componentes do sangue e na divisão celular.

- B12 (cobalamina) - Forma e regenera as células vermelhas do sangue.

- Ácido pantotênico - Essencial para a formação, manutenção e funcionamento dos tecidos.

- Biotina - Participa do metabolismo de carboidratos e gorduras.

- C (ácido ascórbico) - Estimula as funções de defesa do organismo e fortalece os capilares, evitando hemorragias.

Os sais minerais presentes no pólen são:

- Cálcio e fósforo - Fundamentais na formação de ossos e dentes.

- Potássio - Regula a concentração de líquidos nas células; auxilia as atividades cardíaca, endócrina e muscular.

- Silício - Indispensável para a integridade do tecido conjuntivo.

- Manganês - Favorece a atividade das glândulas genitais e os movimentos musculares.

- Enxofre - É o mineral que garante a elasticidade dos tecidos. Evita a esclerose das articulações, protege o fígado e destrói as células desgastadas.

- Magnésio - Presente nos músculos e ossos, ativa enzimas do metabolismo de carboidratos e proteínas.

Fonte: http://www.apisflora.com.br/apiterapia/polen_composicao.htm


PÓLEN DESIDRATADO COLETADO POR ABELHAS


O pólen é o ?GAMETA MASCULINO DAS PLANTAS? ou seja, a substância masculina de fecundação de todas as plantas que dão flores. Conforme análises feitas por cientistas e biólogos, ?É UMA DAS SUBSTÂNCIAS MAIS RICAS E COMPLETAS ENCONTRADAS NA NATUREZA.? Contém todos os elementos essenciais à vida, tanto vegetal quanto animal. As abelhas o coletam para a sua alimentação sem a qual a colméia se extingue em pouco tempo.

Seu emprego recomenda-se onde quer que seja necessário um NUTRIENTE CELULAR do mais alto valor, atuando em todos os níveis, principalmente no sistema glandular e no sistema nervoso central.

Conforme pesquisas realizadas em hospitais e clínicas especializadas em vários países, sob orientação e supervisão de eminentes cientistas, as seguintes qualidades principais são encontradas no pólen:



Retardador do envelhecimento

Regenerador das funções orgânicas e psíquicas

Catalisador de energia e saúde

Prevenção e tratamento de doenças degenerativas e infecciosas (possui

propriedades antibióticas comprovadas)

Excelentes para atletas, dançarinos, artistas e intelectuais de um modo geral

Promotor do desenvolvimento físico e mental de crianças e adolescentes

Útil na prevenção do Stress, cansaço físico e mental, perda de memória, e falta de

concentração

Melhora das condições psíquicas, proporciona maior interesse pela vida, melhor

aproveitamento do sono e humor mais positivo

Prevenção da debilidade sexual, impotência, certos tipos de esterilidade masculina e

feminina; (Foram observados diversos casos de cura de impotência masculina, bem

como a melhoria acentuada no desempenho em pessoas normais)

Prevenção de problemas de próstata e gênito - urinários, sendo usado na Rússia,

França, Suécia e Japão como principal medicamento em problemas de próstato ?

vesiculites



O pólen é um dos melhores alimentos, tônicos e bioenergéticos naturais conhecidos pela ciência, até os dias de hoje. Seu uso constante auxilia nosso organismo contra o envelhicimento precoce, mantendo-nos saudáveis e ativos até idades avançadas. O hábito de usá-lo constantemente, mesmo em quantidades pequenas, é extremamente salutar e aconselhável.

Apresentamos abaixo alguns tópicos sobre o Pólen Coletado por Abelhas, extraídos da vastíssima bibliografia mundial sobre o assunto.

a) RUSSOS QUE VIVEM MAIS DE 100 ANOS

Quando o professor Nicolai Vasilievich Tsitsin, biólogo e botânico, associou-se ao Instituto de Longevidade da antiga URSS, fez um estudo das pessoas centenárias das montanhas do Cáucaso, na província russa da Geórgia, procurando alguns aspectos em comum entre muitos georgianos que viviam entre 100 a 150 anos.

Assim, o Dr. Tsitsin descobriu que essas pessoas eram geralmente apicultores e os produtos da colméia eram sua principal alimentação: Geléia Real, Pólen e Mel.



b) USO DE PÓLEN POR ATLETAS

Depois das Olimpíadas de Monique em 1972, foi revelado que o finlandês Lasse Viren, vencedor das corridas de 5 mil e 10 mil metros, tinha tomado pólen regularmente por anos. Entre os treinamentos e competições, todos os dias ele tomava de 4 a 10 cápsulas de Pólen. Após essa constatação, o uso de Pólen entre os atletas finlandeses tornou-se comum. Muitos atletas americanos e de todo o 1º mundo também fazem uso do Pólen.



c) PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO E RADIOTERAPIA

Várias pesquisas científicas realizadas com animais em laboratório, comprovaram que após terem ingerido pólen, foram protegidos mesmo em exposição a altas doses de radiação. A Rutina, uma das substâncias do Pólen, também encontrada na Própolis, é um glucosídeo que aumenta a proteção contra radiações atômicas. Para pessoas que se utilizam de radioterapia anticâncer, a Rutina pode ajudar contra efeitos indesejáveis.



d) PÓLEN COMO ANTICANCERÍGENO E ANTITUMORES

O U.S. Department of Agriculture (USDA) pesquisou e concluiu que "a ingestão de Pólen retarda o desenvolvimento de tumores mamários". Deste modo, o Pólen é útil para a prevenção do câncer e limita o desenvolvimento de tumores. Um relatório do USDA, publicado no Journal of the National Cancer Institute (outubro de 1948, p. 119 a 123) diz: "Estes resultados indicam que o desenvolvimento de tumores mamários em ratos podem ser influenciados pela ingestão de Pólen. Sugere-se que o uso padronizado dos princípios ativos do Pólen poderia produzir enormes retardamentos no desenvolvimento de tumores mamários. Esses experimentos foram baseados em postulações de que o Pólen contém um princípio anticancerígeno que pode ser adicionado à dieta."



e) PÓLEN CONTRA AS ALERGIAS

O médico alergista Dr. William G. Petersen sustenta que mais de 22 mil de seus pacientes, nos Estados Unidos, estão tomando pólen junto com sua medicação costumeira para aliviar os sintomas da alergia. Muitas pessoas são alérgicas ao Pólen anemófilo ou pólens que são carregados pelo vento e pelo ar. O Pólen coletado e processado por abelhas ajuda a imunizar o organismo contra a alergia ao pólen anemófilo.



f) PESQUISAS FRANCESAS

Cientistas franceses indicam que o pólen de abelhas, conhecido na França como popular ativador sexual, é também usado para curar desordens intestinais, psicoses, neurastenias, retardo no crescimento, hemorragia cerebral, perda de memória, debilidades gerais, disfunções cerebrais na criança e para reduzir o tempo de convalescença dos doentes. Médicos europeus iniciaram experiências com o Pólen como agente medicinal depois da Segunda Guerra Mundial. Eles descobriram que o Pólen é um forte estimulante biológico com altíssimas propriedades terapêuticas. O pólen ajuda na regeneração das células.

Usado em experimentos com idosos, o pólen restaura o ânimo, recupera o bem-estar físico e mental, aumenta o vigor sexual e devolveu a saúde física para todos que estavam sendo examinados no laboratório durante aquelas experiências.





































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sábado, 10 de julho de 2010

Receita de Abacaxi para emagrecer ou manter a forma.

Descasque 5 abacaxis,passe pela centrifuga ou coe, depois coloque o suco para cozinhar por 1:30h.
Coloque num recipiente de vidro esterelizado.
Mantenha na geladeira e antes das refeições tome duas colheres de sopa.

Rosi pontes

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Afinal, roubam água da Amazônia?

A visagem e a verdade

A advogada Ilma Barcelos, da OAB do Espírito Santo, recolocou em circulação uma das denúncias que constantemente vai e volta, sem perder ímpeto nem ganhar credibilidade: de que navios estrangeiros estariam roubando água na Amazônia. Segundo ela, cada navio carregaria em seus porões 250 milhões de litros por viagem. Essa água seria comercializada na Europa e no Oriente Médio.
Em minha primeira coluna neste espaço, tentei mostrar que essa pirataria ainda é fantasia. Principalmente porque não é econômica. Várias autoridades seguiram raciocínios idênticos ao serem questionadas sobre a denúncia. O porta-voz da Marinha garantiu que a água captada pelos navios é autorizada por convenção internacional e praticada em todos os países. Serve de lastro para que as embarcações tenham segurança em sua navegação. Assegurou que jamais o governo recebeu denúncia concreta sobre práticas ilícitas desse carregamento.
Já a Agência Nacional de Águas (ANA) recorreu aos argumentos econômicos para desmentir a prática de hidropirataria. Seu representante alegou não ser viável como negócio: o custo do frete da água levada da Amazônia para a Europa ou o Oriente Médio e do seu tratamento seria de três a cinco vezes superior ao custo da dessalinização da água usada em Israel ou na Arábia Saudita, onde o processo é utilizado. Ainda que o Brasil legalizasse e autorizasse os navios a levarem a água de graça, o custo do transporte e beneficiamento tornaria inviável a operação.
Há ainda um detalhe técnico relevante: 250 milhões de litros representam uma quantidade pequena de água bruta (ainda não potável) para venda, mas constituem volume expressivo para um navio. É tonelagem muito superior à dos cargueiros que costumam operar na bacia amazônica.
A advogada Ilma Barcelos desdenhou das explicações. Para ela, a hidropirataria só não se comprova porque a fiscalização dos órgãos públicos é falha.  Está disposta a contribuir para comprovar o que disse: vai formalizar uma denúncia à Marinha. Disse para a imprensa que já tinha “certeza absoluta que essas questões seriam negadas porque ninguém vai assumir que é incompetente em algum órgão”.
Como a denúncia repercutiu, circulando por redes na internet (não pela primeira vez e certamente não pela última), o deputado Lupércio Ramos (PMDB-AM) pediu a realização de audiência pública na Câmara Federal para tratar da questão. Também cobrou dos órgãos de defesa e de segurança a ampliação do sistema de fiscalização na Amazônia.  “O país precisa começar a discutir o direito de uso da água.  Nós devemos estar em alerta em relação à Amazônia, porque temos lá um patrimônio extraordinário”, justificou o parlamentar.
Para bem administrar esse patrimônio, porém, é preciso inventariá-lo, classificá-lo e usá-lo de forma correta, o que pressupõe conhecimento de causa. Aí é que mora o problema. A Amazônia é um tema tão universal quanto o futebol. Todos acham que entendem dela e dão seus palpites como se fossem a expressão absoluta da verdade. O contencioso amazônico é uma reunião de barbaridades.
É evidente, ao mais elementar iniciado em questões amazônicas, que não há a pirataria apontada pela advogada capixaba. Simplesmente porque ainda não dá lucro praticá-la. E porque, para colocá-la em curso, são requeridos providências e procedimentos que ninguém ainda identificou. Há irregularidades na navegação amazônica e ela é pessimamente fiscalizada. Mas a hidropirataria é um hidromito, ao menos por ora, como observou com sarcasmo o representante da ANA.
O brasileiro tem como seu patrimônio a maior bacia hidrográfica do planeta e o dilapida todos os dias na Amazônia. É um bem que atrai o interesse mundial, mas para outros fins, não como fonte de água potável – ou ainda não. Há um negócio muito mais atrativo, um dos mais rentáveis nos últimos anos em qualquer parte: a água engarrafada.
Ela é apresentada como se fosse água mineral, mas na maioria dos casos ou vem da rede pública ou de drenagens superficiais (não de uma fonte de água pura). Esta é uma autêntica pirataria, que rende bilhões de dólares de super-lucros indevidos. E é praticada à vista de todos sem provocar o impacto das denúncias da advogada capixaba.
Histórias chocantes e sensacionalistas, mesmo quando usadas como inspiração para defender a Amazônia, têm um efeito nocivo, principalmente por desviar a atenção do real para fantasias. Em 1976 um cientista denunciou que a Volkswagen havia posto fogo em um milhão de hectares na fazenda que possuía no sul do Pará. O incêndio havia sido detectado pelo satélite americano Skylab, o maior já registrado pelo homem.
A queimada era, na verdade, de 10 mil hectares, 100 vezes menor. Todos se desinteressaram pelo caso. Ainda assim, era a maior queimada feita em uma única temporada de fogo na Amazônia. A boa intenção do denunciante teve efeito reverso ao pretendido. O exagero foi o boi de piranha para a Volks desviar sua manada para longe da atenção da opinião pública.
Pouco depois surgiu a história de que submarinos emergiam à noite na sede do Projeto Jari, do milionário americano Daniel Ludwig, no Pará, para carregar ouro e minerais estratégicos. Muita gente acreditou e até um senador exigiu todo um aparato de segurança nacional do governo militar para ir a Monte Dourado verificar essas e outras denúncias.
Se esses submarinos conseguissem navegar pelas águas barrentas do Amazonas, evitando as toras de madeira que ele arrasta na época de cheias, até que seria um troféu justo ficarem com o ouro e os demais minérios. Um submarino cabe melhor numa fábula, porque fica escondido debaixo d’água. O problema é o outro lado do enredo. Um navio de carga faria um serviço muito melhor e mais econômico. Mas não se encaixaria na fantasia.
Também se dizia que, no meio do minério de ferro da Serra dos Carajás, as multinacionais estariam levando ouro ou urânio. Ferro se mede por milhões de toneladas para ser comercial. Ouro, em gramas. Urânio, em quilos. Um processo que permitisse separar ouro e urânio na extração de ferro seria uma revolução tecnológica.
Aos exploradores dos recursos naturais de Carajás, no Pará, basta o minério de ferro, o melhor que existe na crosta terrestre. Transportado, à razão de 90 milhões de toneladas anuais (volume que dobrará até o meio da década), para a Ásia e a Europa pelo maior trem de carga do mundo, em nove viagens diárias, é um autêntico negócio da China (para a China). Sem qualquer vestígio de outro bem.
Há muita pirataria e ilegalidade na Amazônia. Haveria muito menos se houvesse melhor fiscalização. Mais importante seria se houvesse melhor conhecimento, maior valorização do homem, mais retenção de suas riquezas em proveito de quem a habita. Valorizado, o amazônida cuidaria de separar o joio do trigo.
Ao invés de enfrentar fantasmas ao meio-dia ou zanzar atrás de bruxas circulando com vassouras pelo espaço, ele submeteria cada questão ao teste de consistência e à prova da verdade. Com a lição aprendida, talvez se colocasse em condições de escrever uma história melhor para a região. Sem fantasmagorias, mas também sem exploração.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

VOCÊ SABIA QUE MELÃO PODE INIBIR CRESCIMENTO DO CÂNCER DE MAMA?


É verdade! De acordo com estudo publicado na revista americana Pesquisa do Câncer (tradução livre do inglês) o Melão-de-São-Caetano ou mais conhecido como Melão Amargo, ou Melãozinho atua diretamente nas reações químicas que favorecem o crescimento do câncer de mama. A partir de observações laboratoriais percebeu-se que o extrato da fruta fazia as células cancerígenas se destruírem como também estimulava a divisão dessas células.
Para os pesquisadores o melãozinho que por muito tempo foi utilizado pela medicina popular para tratar diabetes e infecções pode agora ser utilizado como suplemento alimentar por pacientes com câncer de mama.
Apesar dos primeiros resultados animadores os responsáveis pelo estudo afirmam que não há provas substanciais de que a ingestão da fruta combata de fato o câncer. Os estudos foram realizados apenas em laboratório necessitando de experiências em humanos para que se confirme a sua eficácia no combate à doença e também os efeitos colaterais resultante do uso da droga produzida a partir do fruto.
De origem asiática, o Melão Amargo foi trazido da África pelos escravos que o batizaram de Melão-de-São-Caetano por ser parecido com um melão e por terem plantado as primeiras mudas ao redor de uma capelinha em que o padroeiro era São Caetano.
Você sabia? Tome ciência!

sábado, 12 de junho de 2010

Como nos tornamos gordos?

Para a jornalista inglesa Felicity Lawrence, a indústria da alimentação transformou tanto a nossa comida que mal sabemos o que estamos ingerindo

por Eduardo Szklarz

A jornalista inglesa Felicity Lawrence percebeu que havia algo errado com seu gato. O bichano não parava de engordar. Ela resolveu saber por que e descobriu que era culpa da ração, que levava quase os mesmos ingredientes das comidas prontas do supermercado: farinha de milho, derivados de soja, arroz, gordura vegetal hidrogenada, concentrado de proteínas, beterraba desidratada, um plus de ômega 3 e um delicioso sabor de atum. Gatos de antigamente não comiam essas coisas – e nós tampouco. Felicity resolveu investigar o tema e descobriu que a incidência de diabetes em gatos cresce pelo mesmo motivo que a diabetes em seres humanos. “Nossa dieta mudou completamente nos últimos 50 anos. Parece que nunca tivemos tanta escolha, mas na verdade um pequeno grupo de ingredientes – alguns nem usados como comida no passado – está presente em quase tudo o que comemos”, diz Felicity. “Mais de 60% da comida processada na Inglaterra contém soja em alguma forma, de queijos a sorvetes, de biscoitos a barras de cereal.” Segundo ela, acreditamos na aura saudável dos nutrientes que surgem todo dia nas embalagens, sem saber que essa dieta industrial tem provocado obesidade, diabetes, câncer e doenças do coração.

Como foi que nos tornamos gordos?

A obesidade pode ter várias causas, como a predisposição genética, mas certamente a combinação entre a dieta industrializada e a queda na atividade física desempenha um enorme papel. Isso aconteceu sobretudo depois da 2ª Guerra Mundial, grandes companhias começaram a produzir comida barata e pouco nutritiva. Nessas décadas, os engenheiros de alimentos ficaram mais preocupados com o barateamento dos produtos e dos processos de produção que com a saúde dos consumidores. O que comemos hoje é resultado disso. Alimentos processados têm alto teor de energia, baixo valor nutricional e não produzem uma sensação de saciedade. Você come e, como não se sente satisfeito, vai para outra porção. Assim acaba ingerindo grande quantidade de caloria em pouco tempo.

O que provocou essa transformação na nossa forma de comer?

A correria do trabalho contribuiu, pois não temos muito tempo para fazer nossa própria comida. Mas talvez o fator mais importante seja o sistema adotado pela indústria de alimentos, que nos impede de saber como as comidas são produzidas. Quando vai a um supermercado, você encontra pedaços de carne, frango e porco, tudo empacotado, e não tem nenhuma idéia de onde vem tudo aquilo. Na verdade, comemos os mesmos ingredientes, mas achando que são alimentos diferentes. Nas últimas décadas, o jeito como consumimos gordura mudou drasticamente. Antes, sabíamos que estávamos ingerindo uma comida gordurosa. Hoje, a indústria de alimentos tornou a gordura algo invisível. Com o advento da gordura hidrogenada, um alimento novo que de repente apareceu em centenas de produtos, compramos alimentos sem saber o que eles realmente são. E quem decidiu isso não fomos nós, mas os custos, a facilidade de produção e até a política internacional.

Como assim?

O milho, por exemplo, está em quase um terço das comidas processadas no Reino Unido. A soja e seus derivados são usados em dois terços delas. Farelo de soja, proteína de soja, proteína vegetal hidrolisada, proteína texturizada de soja, óleo de soja e emulsificante lecitina de soja estão em barras de cereais, cornflakes, biscoitos, chocolates, sucos, salsichas, carnes processadas, margarinas, sorvetes, maioneses, queijos, massas de bolo e muitas outras comidas. O óleo de soja, um alimento que mal existia nos EUA no começo do século 20, é hoje responsável por 20% das calorias que os americanos ingerem. E isso vem de só 10% da soja do mundo, já que os outros 90% são usados como alimento em granjas. Também encontramos açúcar em suas várias formas (sacarose, oligofrutose, entre outras), farinha de arroz, óleo de milho, óleo de palma e diversos tipos de gorduras. Para a indústria da comida, essa é uma trilha ideal: começamos comendo papinha de bebê, passamos aos cereais empacotados e daí a comidas prontas. Ou seja, os mesmos ingredientes, só que em formas diversas.

Por que a indústria usa tanto grãos como soja?

Nos últimos 50 anos, os governos implantaram fortes subsídios a certos produtos agrícolas, como milho, soja e açúcar – as chamadas commodities. O resultado foi que elas puderam ser produzidas e vendidas no mercado global a preços baixos. Foi fácil parar de vender vegetais frescos e começar a vender grãos, açúcares e gorduras em produtos manufaturados baratos. Com a atual elevação do valor da soja, temos um problema, porque boa parte da comida processada depende dela.

A comida hoje provoca ansiedade ou prazer?

Ansiedade, e isso se deve, primeiro, porque nos desconectamos da forma como a comida é feita. Estamos muito confusos sobre o que é saudável e o que não é. Recebemos recomendações de todos os lados, muitas vezes determinadas por campanhas de marketing. Um dia temos que parar de comer gorduras saturadas, no outro gorduras trans, e assim por diante. A confusão é tanta que pedimos conselhos de empresas antes de comer, o que gera conseqüências desastrosas para a nossa saúde.

Quais?

O aumento do consumo de comida processada para bebês, por exemplo. Os pais preferem comprá-la porque já não confiam em si próprios. Acham que não podem fazer papinhas do jeito certo. Durante séculos, as pessoas compartilharam os pratos com os filhos, mas agora se submetem a instruções pseudocientíficas antes de decidir o que dar a eles. Também substituem leite materno por leite industrial. Os sabores do leite materno estimulam a bebê a buscar uma dieta variada de alimentos nos anos seguintes. Isso é fundamental para que ela desenvolva uma atitude saudável diante da comida. Do mesmo modo, a margarina já foi indicada como uma opção mais saudável que a manteiga. Hoje, acredita-se no contrário.

Qual o problema dos cereais que comemos no café-da-manhã?

São comidas tipicamente processadas. Quando o grão inteiro passa pelo sistema de processamento pesado, muitos de seus minerais e vitaminas são retirados – porque estragariam antes da venda – ou destruídos pelo calor. No final, as indústrias colocam de volta, para compensar, algumas vitaminas e minerais – que viram campanha de marketing do tipo “enriquecido com vitaminas”, “com ômega 3” ou “com ferro e cálcio”. Mas nada disso é comparável ao valor nutritivo que o grão inteiro tinha no início. Além do menor valor nutritivo, esse é um jeito muito caro de comer. Mais barato é comprar o grão inteiro e fazer o café-da-manhã com ele.

Essa alimentação também faz mal para o mundo?

É claro que esse sistema tem um custo social. De um lado, está a conseqüência para os consumidores – as taxas de obesidade aumentam em todo o mundo. De outro lado, está o interesse dos produtores. Para esse sistema funcionar, é preciso haver uma produção maciça de matéria-prima. Em diversos países, a zona rural virou um campo de produção para a indústria alimentícia. O Brasil é o melhor exemplo. Eu visitei a Amazônia e vi pessoalmente o que acontece. As áreas do sul da Amazônia que eram imensas florestas hoje são enormes plantações de soja.

Você diz que esse modelo de produção foi exportado para o mundo pelos EUA e pelas grandes corporações. Os poderosos são os únicos que nos fazem comer assim?

Não creio que exista uma conspiração. Mas foi por causa dessa estrutura que embarcamos num caminho pouco saudável. Muita gente sofre de doença car­díaca, câncer, diabetes, obesidade e outros problemas relacionados com a dieta. As indústrias de alimento lucram dizendo que estão “agregando valor”, mas na verdade agregam valor aos seus acionistas.

De que forma?

Com um simples grão, elas podem ganhar certa quantidade de dinheiro. Mas podem ganhar mais quando “agregam valor”. Ou seja: usando esse grão para alimentar animais e vendê-los na forma de carne. E podem ganhar ainda mais se processam essa carne para vender comida pronta. Quanto mais agregam valor, mais tiram os nutrientes – e maiores são as suas margens de lucro.

Por outro lado, muitos afirmam que o sistema industrial foi essencial para alimentar as populações maiores nas últimas décadas. Não concorda?

Esse é um dos argumentos. Mas a pergunta é: esse sistema está alimentando bem as pessoas? Segundo diversas fontes, há 1 bilhão de pessoas com sobrepeso no mundo, e muitas sofrem doenças relacionadas com a má alimentação. Ao mesmo tempo, existem também 850 milhões de pessoas que ainda passam fome todos os dias. Parece que esse sistema não está alimentando bem o mundo, e sim concentrando os lucros nas mãos de poucos e a gordura no corpo de muitos.

Alguns especialistas dizem que rotular as comidas como boas ou ruins não causa mais distúrbios alimentares, como anorexia? É verdade?

Podemos falar de alimentação saudável com regras bem simples. Elas só se tornam difíceis quando resolvemos buscar novos produtos que prometem resolver todos os nossos problemas.

Regime de engorda

Para Felicity, esta é a receita que está tornando o mundo obeso

Gordura

A criação da gordura vegetal hidrogenada tornou possível misturarmos gordura com doces, como no sorvete. A popularização dos novos tipos de gordura, como a trans, aconteceu antes de sabermos o efeito que eles teriam no corpo.

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Soja

Apesar de ser um alimento raro no mundo ocidental até a 2ª Guerra Mundial, ela está hoje em 60% das comidas industrializadas da Inglaterra. Sem contar as carnes vindas de animais alimentados com soja, como a carne de frango.

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Açúcar

Não pense que ele está apenas em doces e chocolates. Quase todos os alimentos industrializados de hoje levam açúcar, como pizzas, hambúrgueres, salsichas e até alguns tipos de cerveja, em substituição ao malte.

=

Resultado

Mais de 1 bilhão de pessoas têm sobrepeso no mundo. O problema não é só de países ricos, como os EUA. No Brasil, há mais pessoas gordas que famintas. São 27 milhões de adultos com sobrepeso – a maioria deles das classes mais pobres.

Felicity Lawrence

• É repórter especial do jornal inglês The Guardian, especializada em temas do consumidor.

• Ganhou prêmios investigando a relação da produção de alimentos com a mudança climática, as migrações em massa e a exploração da mão-de-obra.

• Nos anos 90, passou dois anos trabalhando com refugiados afegãos na fronteira com o Paquistão.

• Para escrever os livros, ela conversou com africanos que colhem tomate na Itália, ouviu agricultores poloneses e brasileiros de plantações de soja da Amazônia.

• Adora cozinhar receitas tradicionais inglesas para seus 3 filhos: peixe é o prato mais comum.

Como a mente pode, sozinha, curar doenças?

Quem compra um remédio pode achar que só a fórmula do medicamento é que age. Falta um ingrediente essencial nisso: o poder da sua cabeça

por Texto Giovana Girardi

Taí uma situação que vira e mexe deixa muito médico coçando a cabeça. Ao longo de anos de experiência clínica, não é difícil se deparar com histórias de pacientes que apresentam uma melhora acima da esperada ou até mesmo a reversão de um quadro que parecia sem solução. Milagre? Pouco provável. Apesar de ter tudo a ver com crenças. E não importa se a fé é em Deus ou na medicina. O fato de acreditar na cura é, em linhas gerais, o tal poder da mente – mais conhecido entre cientistas como efeito placebo.

Os placebos são muito usados em testes clínicos de novas drogas. Para determinar se uma determinada substância é eficiente, ela é comparada com uma inócua, quimicamente inativa. Assim, num estudo às cegas, metade de um grupo toma pílulas com o novo medicamento e a outra metade, pílulas de farinha. Em teoria, estes indivíduos não deveriam sentir nenhum benefício, mas na prática não é o que ocorre. Em média, cerca de 30% dos participantes que tomam placebo sentem alguma melhoria em sua situação.

RENASCENÇA PLACÉBICA

Desacreditado como mera sugestão do paciente e até ignorado por várias décadas, o efeito ganhou a atenção da ciência no início deste século, quando várias pesquisas começaram a mostrar que ele é realmente efetivo. E não somente nos testes clínicos. Ao “botar fé” que o tratamento recebido vai funcionar, o paciente desencadeia uma série de reações em seu corpo capazes de minimizar dores e melhorar a resposta do sistema imunológico (o exército de defesa do organismo).

Os mecanismos fisiológicos por trás desses resultados ainda não são bem compreendidos, mas alguns trabalhos já lançaram algumas pistas. Um estudo da Universidade de Wisconsin, divulgado em 2004, observou que pacientes mais otimistas quanto ao seu tratamento tendem a apresentar níveis mais baixos de cortisol, hormônio liberado em situação de estresse e que, em altas doses, pode inibir o funcionamento das defesas do organismo.

Outros estudos apontam que a expectativa de se sentir melhor aumenta no cérebro a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à sensação de bem-estar. No ano passado, um grupo da Universidade de Michigan mostrou, em artigo na revista científica Neuron, que quanto maior era a confiança de um paciente nos benefícios de um suposto medicamento que ele estava tomando, maior era a liberação de dopamina.

A equipe, liderada por David Scott, observou por meio de imagens de ressonância magnética a ativação de uma região conhecida como núcleo acumbente. Ela faz parte do sistema de recompensa do cérebro, que reage diante de prazeres provocados por alimentos, bebidas, drogas, jogos, amor, dinheiro etc. Simulando o teste de um novo medicamento, os cientistas ofereceram a um grupo de voluntários somente pílulas de farinha. Em seguida, pediram que os participantes avaliassem quão grande era a expectativa deles sobre os efeitos do “remédio”, assim como o alívio da dor sentido após a ingestão da suposta droga inovadora. Os núcleos acumbentes dos mais confiantes foram os que mais se ativaram. E esses pacientes foram os que relataram menos dor após a ingestão do comprimido.

Em geral, essas e outras pesquisas apontam para a capacidade do organismo de combater doenças. A crença na melhora já se mostrou efetiva contra dores em geral, doenças ligadas ao estresse, alguns distúrbios psicológicos (como depressões leves) e até mesmo asma, artrite ou impotência. É o cérebro ajudando a si mesmo.

Efeito nocebo é o nome dado à versão do mal do efeito placebo: o remédio faz mal se a pessoa acreditar nisso.

Humanos podem ter assassinado Neandertal há mais de 50 mil anos

Homen de Neandertal (arquivo)

Neandertais conviveram com humanos modernos

Uma pesquisa da Universidade de Duke, da cidade de Durham, no Estado americano da Carolina do Norte, indica que um homem de Neandertal pode ter sido morto por humanos modernos em um confronto ocorrido há mais de 50 mil anos.

O estudo poderia indicar que os humanos modernos podem ter colaborado para provocar o desaparecimento dos neandertais.

Os pesquisadores analisaram o esqueleto de um neandertal chamado pelos cientistas de Shanidar 3 - um dos nove neandertais descobertos entre 1953 e 1960 em uma caverna no nordeste do Iraque. Ele foi morto há entre 50 mil e 75 mil anos quando tinha entre 40 e 50 anos de idade.

Neste esqueleto foi identificado um ferimento profundo que atingiu uma das costelas no lado esquerdo. Segundo os pesquisadores, este ferimento poderia ter sido causado por uma lança de um tipo usado pelos humanos modernos, mas não por homens de Neandertal.

"O que temos é um ferimento na costela com uma série de possíveis explicações", afirmou Steven Churchill, professor associado de antropologia evolucionária na Universidade de Duke.

"Não estamos sugerindo que ocorreu um ataque relâmpago, com humanos modernos marchando pela terra e executando homens de Neandertal", acrescentou.

"Acreditamos que a melhor explicação para este ferimento é uma arma que pode ser lançada e, levando em conta os que tinham esta arma e os que não tinham, isto implica em pelo menos em um ato de agressão entre as espécies."

Na pesquisa, Churchill e seus colegas usaram um arco e flecha especialmente calibrados, cópias de antigas pontas de lança feitas de pedra e várias carcaças de animais para chegar a esta conclusão.

O estudo foi divulgado pela publicação científica Journal of Human Evolution.

Sem conclusões

O estudo não conclui de forma definitiva quem foi o responsável pela morte de Shanidar 3 ou qual foi a razão.

Aparentemente o ferimento na costela do Neandertal pode ter começado a cicatrizar antes de sua morte. Uma comparação da ferida com registros médicos da época da Guerra Civil Americana, no século 19 - antes da criação dos antibióticos -, sugeriu que ele morreu semanas depois de ser ferido, talvez devido a danos no pulmão associados ao ferimento.

De acordo com Steven Churchill, vestígios arqueológicos sugerem que há 50 mil anos os humanos modernos e não seus primos, os homens de Neandertal, tinham desenvolvido armas de caça que podiam ser lançadas.

Os humanos daquela época usavam atiradores de lanças, punhos de armas que podiam ser trocados e que se conectavam com dardos e lanças, para, de forma efetiva, aumentar o comprimento do braço que quem os atirava e aumentar a força dos projéteis.

Humanos e homens de Neandertal usavam facas feitas de pedra e desenvolveram técnicas para fabricar pontas de flechas e lanças afiadas a partir de pedras. Enquanto a tecnologia da fabricação de armas avançava entre humanos, os homens de Neandertal continuavam usando lanças longas, queeles preferiam manter em suas mãos em vez de lançarem, de acordo com Churchill.

Porcos

Ao analisar o ferimento na costela de Shanidar 3, os estudiosos chegaram à conclusão de que ele não poderia ter sido feito com uma faca pré-histórica, pois tinha sinais de que a lança teria atingido a costela com pouca energia cinética.

Os pesquisadores dispararam projéteis, cópias de pontas de lança pré-histórica, contra carcaças de porcos usadas para substituir o que seria o corpo do homem de Neandertal.

Ao fazer uma comparação com outros estudos, os pesquisadores chegaram à conclusão de que uma lança do tipo usado pelos homens de Neandertal, teria causado um ferimento maior.

E o ângulo da ferida apresentada por Shanidar 3, 45 graus para baixo, também coincide com a trajetória de uma arma que foi atirada, supondo que Shanidar 3, que tinha cerca de 1,6 m, estivesse em pé no momento em que foi ferido.

Estudo indica que humanos tiveram filhos com neandertais

Características do neandertais teriam se perdido por motivos evolucionários

Um estudo mostrou que todos os humanos, exceto os de ancestralidade puramente africana, tem em seu DNA uma contribuição de 1% a 4% de elementos genéticos de neandertais, indicando que as duas espécies cruzaram entre si e geraram descendentes comuns.

O estudo de quatro anos, liderado pelo instituto alemão Max Planck com colaboração de várias universidades de outros países e divulgado na publicação científica Science, desvendou o genoma, ou código genético, dos homens de Neandertal, espécie extinta há aproximadamente 29 mil anos.

As conclusões surpreenderam especialistas, já que evidências anteriores sugeriam que os neandertais não haviam contribuído para nossa herança genética.

O estudo também confirma que quase a totalidade dos humanos descende de um pequeno grupo de africanos que se espalhou pelo planeta, entre 50 e 60 mil anos atrás.

Cruzamentos

Traços da contribuição genética do neandertal foram encontrados em populações europeias, asiáticas e da Oceania.

"Eles não foram totalmente extintos, vivem um pouco em nós", disse o professor Svante Paabo do Max Planck em Leipzig.

O professor Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, disse que "o que realmente nos surpreendeu foram as evidências de que ocorreu algum tipo de cruzamento entre neandertais e humanos modernos".

Outros especialistas se disseram surpresos com a relativamente alta quantidade de material genético do neandertal (até 4%) em humanos modernos.

A pesquisa

O genoma sequenciado usou DNA dos restos de três neandertais descobertos em uma caverna na Croácia.

Um dos desafios do projeto foi extrair material genético aproveitável dos ossos, que possuíam dezenas de milhares de anos de idade.

As amostras continham pequenas quantidades de DNA de neandertais, misturados com DNA de bactérias e colônias de fungos que instalaram-se nelas ao longo dos anos.

O DNA de neandertais havia se quebrado em pequenos pedaços e modificado-se quimicamente, mas estas mudanças eram de natureza regular, o que permitiu aos pesquisadores corrigir as imperfeições por meio de programas de computador.

Teorias

A explicação mais plausível para a aproximação genética entre não africanos e neandertais é a de que houve um contato reprodutivo reduzido (ou fluxo de genes) entre as duas espécies.

Este cruzamento pode ter ocorrido quando os humanos deixavam o continente africano, talvez no norte da África ou na península arábica.

Segundo a teoria que diz que o mundo foi povoado a partir da África, o homo sapiens substituiu gradativamente as populações indígenas de outras regiões, como os neandertais.

Pesquisas anteriores indicavam a Europa como o local mais provável para as duas espécies terem se encontrado e possivelmente trocado genes.

Homo sapiens e neandertais conviveram no continente por mais de 10 mil anos.



segunda-feira, 7 de junho de 2010